WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 219 - 24 de Julho de 2011

VALCI SILVA
valcipsi@terra.com.br
Tupã, São Paulo (Brasil)
 

Que mundo é este?


A humanidade tem-se perguntado que mundo é este em que vivemos sob o guante da violência, da promiscuidade, da corrupção, das misérias e mazelas humanas. Incluem-se aqui a exploração da fé, através das crenças materialistas que ensinam que “você será salvo se doar a Jesus (para que ele lhe devolva em dobro – que Jesus é esse afinal?)”, que tanto nos assombram e, o que é pior, por mais esforços e programas, projetos e processos que o homem cria, não consegue ao menos amenizar tudo isso. Torna-se angustiante e sofrível diante da sua incapacidade de solucionar as misérias que ele mesmo cria, pois em síntese a vida é sempre o resultado do que dela fazemos.

Responder a essas questões não é tarefa fácil, alguns diriam que não é mesmo plausível respondê-las. Façamos uma análise e algum esforço para nos perguntarmos qual é a natureza (a sua essência) do homem na face do planeta na atualidade? Diríamos, corroborados nos princípios espíritas da Filosofia Espírita (necessitamos de um parâmetro razoável para tentar explicar tais indagações) que, entre os homens da modernidade, “... há os que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem.”

Como se confirma na assertiva, o homem ainda é o ser mais “primitivo” no reino da criação, apesar de nos considerarmos no topo da cadeia evolutiva das espécies, o que é verdade, mas ainda primitivo no terreno do moral, mesmo tendo alcançado o patamar intelectual que já alcançamos. “Isso indica que existe no homem uma variedade de sentimentos, de posição na escala evolutiva ainda inferior e que parece desconhecer o valor do bem, que não sentem tendência para a caridade, ao contrário, procuram menosprezar o bem e mesmo atrapalhar quem começa a melhorar as suas condições de benevolência”. Está presente em seu caráter a mentira, o egoísmo o orgulho e adora criar discussões estéreis, pois isso confunde e desarmoniza qualquer ambiente ou ideia ajustada. Essa natureza está presente em grande parte nos que habitamos este maravilhoso planeta. Encontra-se (o homem) presente em todos os setores e atividades da humanidade, quer na política, na ciência e na religião, encontrando sintonia em uma massa que não sabe pensar e conduzir os próprios destinos, portanto fáceis de serem manipulados e conduzidos feito boiada. Podemos conseguintemente entender por que no campo político a realidade é de tanto escracho (caso para polícia) e usurpadora do bem público. Quando o povo elege um governante, deputado, senador ou vereador, o faz para que este lhe represente e lhe garanta os direitos de cidadão no contexto das necessidades humanas e não o autoriza a roubar, explorar, promover tráfico de influências, ficar refém de grupos políticos, de facções criminosas ou coisa do gênero.

Como pode um prefeito ou um vereador, que sãos os governantes mais próximos da população, tornar-se usurpador do bem público, visando seu próprio interesse e esquecendo-se do primeiro e primordial compromisso democrático que é o de representar o cidadão diante da comunidade? A questão é tão antiga que o pensador Rousseau afirmava em seu tempo: “Na política, como na moral, é um grande mal não se fazer de algum modo o bem e todo cidadão inútil pode ser considerado pernicioso (…). Os antigos políticos falavam constantemente de costumes e virtudes, os nossos só falam de comércio, de dinheiro e de poder. Avalia os homens como gado. Segundo eles (os políticos), um homem só vale para o Estado pelo seu consumo, concluindo que a razão política está em crise. Na cidade não existe o cidadão. Foi anulado, nulificado, sem ‘costumes e virtudes’. O comércio, o dinheiro e poder são valores humanos para uma minoria e a maioria excluída, à margem da sociedade, sem esses bens econômicos. Sem viver. Sem direitos”. Enquanto que outros (geralmente os que estão temporariamente no poder temporal das coisas) enriquecem da noite para o dia. Só mesmo a natureza perversa do homem para explicar tais realidades.

Analisemos o significado da religião nos tempos modernos. Religião é um termo que nasceu com a língua latina, podendo ter três interpretações diferentes: "re-legio" = "re-ler", um significado atribuído por Cícero para descrever a repetição de escrituras; "re-ligio" = "re-ligar", o que poderia significar a tentativa humana de "religar-se" a suas origens, a seu (s) criador (es), a seu passado e finalmente "re-ligio" = "re-atar", (no sentido de "prender", não de "conectar"), significando uma restrição de possibilidades. “Independente da origem, o termo é adotado para designar qualquer conjunto de crenças e valores que compõem a fé de determinada pessoa ou conjunto de pessoas. Cada religião inspira certas normas e motiva certas práticas. Os símbolos tem o significado de representação.”

“O problema é que as igrejas, ou religiões, se transformaram em instituições políticas e lucrativas (esqueceram-se de Deus). Seus líderes usam seu poder de persuasão para ganhar dinheiro e eleger seus políticos, e para demonstrar sua força perante as demais, cria regras absurdas, como algumas que proíbem as mulheres de cortar os cabelos e rapar as pernas, ou outras que não admitem transfusão de sangue. Com base em teologias fajutas e em promessas impossíveis de um paraíso depois da morte, eles manipulam multidões. Muitos desses religiosos, que sequer têm uma fé verdadeira, mas que usam a religião como muleta para a vida – porque é sempre mais fácil seguir o caminho que os outros "aconselham" em vez de fazer a sua própria trilha –, cultivam preconceitos absurdos, apesar de recitar salmos bíblicos e dizer que "deve-se amar ao próximo como a si mesmo", a ponto de desrespeitar os seguidores de outras religiões, chutando imagens e fazendo pouco de rituais, apesar dos seus também não terem o menor sentido.”

Atentemos para a reflexão do Espírito Miramez, a seguir:

 “O quadro da Terra é algo triste, no que tange ao ambiente inferior, não obstante, os recursos estão e vão ser usados para o devido saneamento espiritual. Cabe a nós outros, já despertados para o bem comum, fazer parte daqueles que saíram a semear com Jesus, sem reclamar, sem exigir e sem blasfemar, para que não percam as sementes de luz deitadas nas leiras dos corações. A última categoria dos Espíritos não se compõe de almas totalmente más, no sentido da palavra expressa, mas que carregam consigo toda espécie de deturpação da verdade. O seu ambiente constitui um ninho de serpentes, de todas as más qualidades que se possa imaginar... Entretanto, são irmãos que precisam da nossa assistência, mas, ao dá-la, é sempre bom nos lembrar da advertência de nosso Jesus Cristo, quando nos fala: Vigiai e orai... Mas a Doutrina Espírita, na feição do Evangelho Redivivo, está no mundo para limpar a eira das nações e colocá-las à frente de todas as decisões que possam tomar a palavra e a vivência daquilo que conheces pelo nome de Amor”. 





 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita