JOÃO FERNANDES
DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@hotmail.com
Biguaçu, Santa
Catarina
(Brasil)
A
pujança do
Espiritismo
Inegavelmente
vemos que todo o
extenso trabalho
desenvolvido por Allan
Kardec em
sua tarefa
missionária vem
acompanhando o
progresso da
Ciência. Na área
da Física
Quântica as
descobertas
estão
paulatinamente
dando ganho de
causa para as
afirmações dos
Espíritos
Superiores. Os
fenômenos
quânticos
revelam uma
realidade que é
bem diferente
daquela à qual
estamos
habituados. Tais
fenômenos, na
realidade, têm
incomodado
sobremaneira os
cientistas,
deixando-os
perplexos. Esse
é o início de um
caminho que
demonstra que os
nossos cinco
sentidos físicos
captam elementos
de uma realidade
que é ilusória,
já que existe
algo situado
além da matéria
tida como
elemento-chave
da ciência
materialista.
Porém a
prudência
considera que,
como os
paradoxos da
Física Quântica
ainda não foram
totalmente
solucionados
pelos
pesquisadores,
devemos aguardar
com maior grau
de paciência que
isso aconteça e
que os
resultados sejam
positivos para a
Ciência
Espírita.
Observando
atentamente
vemos que um dos
fenômenos de
natureza
quântica que
mais desperta a
curiosidade dos
leigos é o
chamado Salto
Quântico, isto
é, uma partícula
simplesmente
“desaparece” do
estado no qual
se encontrava e
“aparece” em
outro estado sem
passar pelos
estados
intermediários
entre um ponto e
outro.
O monumental
trabalho de
elaboração da
Doutrina
Espírita e as
suas revelações
acerca do mundo
físico e
espiritual
causaram pequeno
impacto na
Física do Século
XIX, porque,
para a
comunidade
científica da
época, a
validade dos
resultados que
foram obtidos
era bem pequena,
necessitava de
um aparato
experimental e a
possibilidade de
repetir um
sem-número de
vezes os mesmos
resultados
anteriormente
conseguidos (ou
seja, dentro das
mesmas condições
um mesmo
experimento
produz o mesmo
resultado). Essa
ideia não se
mostrava
apropriada para
o estudo
experimental da
Doutrina dos
Espíritos porque
os Espíritos –
seres
inteligentes –
não permitiam
tal coisa, já
que eles são
consciências que
possuem vontade,
e por isso podem
decidir promover
ou não um
determinado
fenômeno, além
disso, existem
outras questões
envolvendo tal
tipo de
acontecimento. É
por esse motivo
que a Ciência
experimental
espírita
necessita de uma
metodologia
específica para
empreender suas
pesquisas. Quem
imaginaria a
utilização do
telescópio
espacial Hubble
para visualizar
bactérias?
Alguém usaria um
microscópio para
enxergar um osso
dentro do corpo
humano?
Utilizaríamos um
aparelho de
Raios X para
determinar a
ocorrência de
fenômenos
quânticos? A
metodologia de
trabalho de um
espeleólogo é a
mesma utilizada
por um
desenhista de
trajes
espaciais?
As ciências
comuns têm a
possibilidade de
manipular
livremente a
matéria que
estudam por meio
de suas
propriedades
físicas e
químicas, por
outro lado, os
eventos de
origem espírita
repousam na ação
de inteligências
que possuem
vontade e que
estão
desvinculadas da
matéria
biológica.
No ano de 1916, Albert
Einstein (1879-1955)
publicou seu
trabalho que
revolucionou o
entendimento
acerca da
Física: A Teoria
Geral da
Relatividade e a
Teoria Restrita
da Relatividade,
tratando do
movimento de
objetos em
velocidades
muito aceleradas
e próximas da
velocidade da
luz (300.000
km/s). Einstein foi
capaz de revelar
um novo aspecto
da natureza
material que
ultrapassa os
nossos sentidos
físicos. Da
mesma forma as
revelações –
apresentadas
pela equipe do
Espírito de
Verdade – nos
livros da
Codificação
Espírita,
descortinam um
mundo invisível
e intangível –
ainda – para os
seres
encarnados.
Inegavelmente
estamos
caminhando para
a comprovação
científica de
tais verdades,
embora nada
ainda de
definitivo nessa
área seja de
grande monta,
mas o importante
é que a pujança
dos ensinamentos
espíritas é
inabalável e
persiste,
enquanto que
outras doutrinas
já caíram em
descrédito em
razão de suas
desmedidas
infantilidades
dogmáticas. O
céu de inércia
apresentado pelo
catolicismo é
contrário ao
universo em
constante
mutação; o
inferno de
eternos
sofrimentos é
infantil diante
da reencarnação
que oportuniza
novas chances de
caminhar
corretamente
pela vida; o
purgatório e o
limbo são
lugares
inexpressivos
diante da
grandeza de um
Criador
perfeito,
incapaz de
cometer
equívocos.
Aproveitando
essa deixa
comentamos o
seguinte para a
reflexão de
nossos leitores:
se Lúcifer era
um Espírito que
estava “no céu”
entre os
“eleitos” e
mesmo assim teve
a pretensão de
ser maior do que
o Criador, isso
demonstraria que
o Criador foi
incapaz de saber
diferenciar o
bom do mau, o
que colocaria em
xeque todos os
atributos da
Divindade. E por
outro lado, se
Deus erra e nada
acontece com Ele
para puni-Lo,
por que somente
nós seriamos
punidos pelos
erros que
cometemos?
A Ciência foi
dada ao homem
para que
consigamos
penetrar
paulatinamente
nas verdades
existentes em
nosso meio de
ação (física e
espiritual). Com
as conquistas
obtidas, nós
avançamos
adquirindo cada
vez maior soma
de
conhecimentos, e
nos tornamos
mais conscientes
de nossa missão
e de nosso papel
no Universo.