Um leitor pede-nos que
expliquemos, à luz da
doutrina espírita, qual é a
importância da família e
como as famílias terrestres
são formadas.
A família é, como as pessoas
sabem, abençoada escola de
educação moral e espiritual.
Nesse sentido, sua
importância é fundamental no
processo evolutivo, porque é
no seio dela que se lapidam
caracteres, caldeiam-se
sentimentos, estruturam-se
aspirações, refinam-se
ideias e antigas mazelas
podem transformar-se em
possibilidades preciosas
para a elaboração de tarefas
edificantes.
A família é, portanto, o
mais prodigioso educandário
do progresso humano.
Os que se encarnam numa
mesma família, sobretudo
como parentes próximos, são
as mais das vezes Espíritos
simpáticos, ligados por
anteriores relações, que se
expressam por uma afeição
recíproca na vida terrena.
Pode, no entanto, ocorrer
que sejam completamente
estranhos uns aos outros
alguns dos Espíritos que aí
se encarnam, os quais
costumam nutrir sentimentos
de inimizade ou antipatia
que têm origem no passado e
se traduzem, na existência
atual, por mútuo
antagonismo.
Evidentemente, desse fato
podemos deduzir que existem
duas espécies de família e,
em consequência disso, duas
categorias de laços
familiares: as famílias que
procedem da consanguinidade
e as que procedem das
ligações espirituais.
Os laços familiares que
resultam da simpatia e da
comunhão de pensamentos são
duradouros e ligam os
Espíritos não apenas durante
a encarnação, mas igualmente
depois de finda a existência
terrena. Eles formam então o
que chamamos de famílias
espirituais.
Quanto aos laços familiares
baseados apenas na
consanguinidade, é fácil
entender que são
frágeis como a matéria e
podem extinguir-se logo que
se encerra a existência corpórea
e, em alguns casos, antes
mesmo que a morte os separe.
|
Para
esclarecer
suas
dúvidas,
preencha
e
envie
o
formulário
abaixo. |
|
Sua
pergunta
será
respondida
em
uma
de
nossas
futuras
edições. |
|
|
|
Simulador de configuracoes FORMMAIL
|
|
|