SEBASTIÃO
GONÇALVES LEITE
sgleite@oi.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Caridade em ação
Em se tratando
da caridade,
muitos
companheiros na
atualidade estão
buscando fazê-la
da forma mais
conveniente
possível, ou
seja, evitando
modificar
hábitos e
condicionamentos.
Pois como já
temos alcançado
um status em
nossos meios
social,
profissional e
religioso, é
extremamente
doloroso
deixarmos a
nossa zona de
conforto para
irmos de
encontro às
dores do mundo.
Mas a nossa casa
planetária pede
socorro e
engajamento de
nossa parte,
segundo o
chamamento que o
mestre Jesus nos
tem feito
diuturnamente e
em especial nos
dias graves do
Senhor.
Vale lembrar que
entidades
espirituais do
mundo maior,
responsáveis
pela implantação
da Paz e
Harmonia no
plano terreno,
nos solicitam
uma mudança de
atitude, a
chamada reforma
íntima, que cabe
somente a nós
realizar: uma
verdadeira
reformulação do
nosso pensamento
em prol de novos
padrões mentais,
buscando através
da oração e da
ação no bem a
proteção
adequada que nos
permitirá um
avanço
significativo em
nossa evolução
espiritual.
Nossa Senhora
nos adverte:
“Filhinhos, orem
pela Paz
Mundial”, pois a
nossa transição
planetária sem
traumas maiores
dependerá
diretamente da
nossa ação no
bem.
Como os tempos
são chegados,
vale lembrar que
as dificuldades
surgem vez e
outra em nosso
caminho, e, como
em teste,
precisamos
passar adiante,
doando aos
nossos
semelhantes, ao
nosso planeta e
a nós mesmos, o
nosso melhor.
A partir desta
nova maneira de
ver, partirmos
para a ação,
deixando de lado
o nosso
comodismo e
possível
indiferença,
frente aos
graves problemas
que vivencia
grande parcela
de nossos irmãos
necessitados,
nos dois planos
da vida. Vencida
esta etapa,
podemos começar
a caridade, por
ações simples em
nosso dia-a-dia,
tais como:
sorriso,
alegria,
otimismo,
verdade,
fraternidade,
paz, amor, fé,
oração etc.,
como também as
ações da
caridade
material, já
bastante
conhecidas por
todos nós.
*
Com respeito ao
papel que nos
cabe como
espíritas,
lembremos a
lição de Erasto
que Allan Kardec
inseriu nas
páginas d´O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
capítulo XX.
A Erasto foi
feita a seguinte
pergunta: “Se,
entre os
chamados para o
Espiritismo,
muitos se
transviaram,
quais os sinais
pelos quais
reconheceremos
os que se acham
no bom caminho?”
Erasto assim
respondeu:
“Reconhecê-los-eis
pelos princípios
da verdadeira
caridade que
eles ensinarão e
praticarão.
Reconhecê-los-eis
pelo número de
aflitos a que
levem consolo;
reconhecê-los-eis
pelo seu amor ao
próximo, pela
sua abnegação,
pelo seu
desinteresse
pessoal;
reconhecê-los-eis,
finalmente, pelo
triunfo de seus
princípios,
porque Deus quer
o triunfo de Sua
lei; os que
seguem Sua lei,
esses são os
escolhidos e Ele
lhes dará a
vitória; mas Ele
destruirá
aqueles que
falseiam o
espírito dessa
lei e fazem dela
degrau para
contentar sua
vaidade e sua
ambição.” (Erasto,
anjo da
guarda do
médium. Paris,
1863.)