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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 222 - 14 de Agosto de 2011

TÂNIA REGINA REATO
taniareato@hotmail.com
São João da Boa Vista, SP (Brasil)
 

Sobre a identidade dos Espíritos


Primeiramente, agradeçamos a Deus, a Jesus e a todos os Espíritos benevolentes, por nos apresentarem a doutrina espírita e, por consequência, indicar-nos o caminho que nos levará a Jesus, logo a Deus.

O momento que atravessamos exige de nós, espíritas, o máximo de esforço e boa vontade no que se refere ao trato aos nossos irmãos de ideal cristão.

É preciso nos acautelemos com as questões de menor importância, aquelas que geram gritantes polêmicas, não raro usadas por forças contrárias ao bem, objetivando o desvio da estrada que nos conduz ao Mestre Jesus.

O momento nos pede que sejamos prudentes e sensatos.

O “Orai e Vigiai” urge fazer parte de nossa conduta diária para que não caiamos nas armadilhas daqueles que buscam nos confundir, instigando a desunião, alimentando as desavenças e usando, para esse fim, a vaidade, o egocentrismo, o orgulho,  que ainda persistem na nossa intimidade.

Recordemos e fixemos a máxima “Não faças aos outros aquilo que não queres que te façam”, lembrando, sempre, que somos Espíritos em evolução interagindo com o plano espiritual e, portanto, com os Espíritos desencarnados que, como nós e em diversos níveis evolutivos, podem ou não sentir-se tocados por nossa invigilância na emissão de nossos pensamentos, ou ainda pelos nossos atos e atitudes decorrentes desses. Sobretudo quando a polêmica é girada em torno de nomes de figuras amadas e respeitadas pelas mostras de abnegação e bondade no esforço de contribuir para a evolução individual e coletiva da humanidade.

Creio que muitos de nós adotamos o Espiritismo como conduta de vida, não somente pela lógica e pela grandeza de recursos que oferece àqueles que se interessam pela conquista da evolução espiritual própria e do planeta, mas, também, e com maior vigor, pela mensagem de consolação e esperança que nele se encerra ao dar cumprimento à promessa do Cristo.

Graças aos ensinamentos dos Espíritos Superiores codificados por Kardec, obtivemos as preciosas revelações do além-túmulo a nos indicar o melhor caminho a seguir, a partir da obediência às leis de Deus; entre elas, a lei da reencarnação e da causa e efeito.

Como se não bastassem as obras de Kardec, recebemos do alto as manifestações do puro amor de Jesus, enviando-nos Chico Xavier. Verdadeiro exemplo de bondade e dedicação ao Cristo e a toda Humanidade. Com Chico conhecemos Espíritos como Emmanuel, André Luiz e tantos outros, que pelos exemplos de amor dispensam quaisquer comentários; por força do grande respeito e carinho que devemos nutrir a estes abnegados irmãos. São amigos Espirituais a nos demonstrarem, através de suas orientações, quanto, ainda, temos que caminhar para a conquista da felicidade plena. Não percamos tempo...

Entendamos que o ideal desses irmãos seja o de auxiliar o aprimoramento, individual e coletivo, da humanidade; e contam com nosso esforço para atingi-lo. Fazem-no com extremo amor, resignação e obediência ao Pai Celestial. Visando, tão-somente, colaborar com a evolução da Humanidade, diga-se de passagem, ainda atrasada e necessitada de adquirir sentimentos mais nobres.

Quando se notam espíritas tão empenhados em identificar tal e qual Espírito, como se isso fosse a “chave mestra” da mensagem encerrada na Doutrina,  quase se lamenta a postura de alguns, pois admitamos que a Doutrina é infinitamente mais rica em propósitos outros,  de muito maior valor e utilidade de que o de se descobrir quem foi, ou quem é, tal ou qual Espírito em destaque.

Não se quer com isso dizer que devamos ser contrários à busca da verdade, de informações, ou ainda, às pesquisas, mesmo às polêmicas, mas desde que estas tenham um fundamento útil e eficaz para a melhoria do ser, visando um aumento do padrão vibracional da Terra e de seus habitantes. Especialmente num período como este que atravessamos, onde as falanges espirituais, contrárias ao progresso, intentam desviar e confundir as mentes e, a qualquer preço, brecar a evolução humana e planetária, como já se tem notícia...

É de esperar que a busca da verdade, fazendo-se necessária, gere polêmicas e das mais variadas, porém, quando estas polêmicas entram no campo da “competição dos egos”, ela se torna perniciosa e bastante prejudicial para todos os envolvidos, direta ou indiretamente; no caso em questão, para nós espíritas.

Analisemos a lição evangélica “Não faças ao outro o que não queres que te façam” e, por alguns instantes, nos coloquemos no lugar dos Espíritos investigados, sem uma justa causa, a título de curiosidade, chegando à invasão de privacidade, e perguntemo-nos como nos sentiríamos ao perceber nossa vida pessoal sendo vasculhada em desacordo com nossa vontade, ou sem sermos consultados quanto à autorização para tanto?

Imagino que não gostaríamos e até tomaríamos providências para cessar este processo.

O fato desses Espíritos não estarem, fisicamente, entre nós, não significa que eles nos autorizem a fazê-lo. Se determinados Espíritos optaram por manter sua identidade, quando encarnados, em sigilo até o momento, o bom senso, tão aconselhado pelos Espíritos Superiores, nos diz que ele, ou eles, pretendem permanecer em anonimato, por razões que só a eles interessam...  Mesmo porque tais revelações não alteram ou sequer acrescentam algo que possa beneficiar a quem quer que seja, tampouco a Doutrina.

Se algum benefício trouxesse a revelação da “verdadeira identidade” deste ou daquele Espírito, certamente eles não hesitariam, eles próprios, em manifestar-se, como ocorreu com Emmanuel, ao revelar-se tendo sido Públio, antigo senador romano.

Entendamos que, quando os Espíritos nos aconselham a pesquisar a veracidade de um determinado assunto surgido no meio espírita, só podem estar se referindo às verdades cristãs, às instruções passadas, às manifestações dos Espíritos etc. e não à satisfação de curiosidades que bem pouco ou quase nada contribuem para o aprimoramento do ser.

Acredito que os irmãos da Espiritualidade maior sentir-se-ão bem mais gratificados sabendo ser seus trabalhos utilizados pelo conteúdo das lições e ensinamentos neles contidos, pois eles, certamente, custaram-lhes momentos de grandes alegrias mas, também, momentos de angústias e sofrimentos, pelos quais, esses irmãos, entre situações conflitantes, revelam a única identidade a que deve ser dada atenção, ou seja, a identidade de  Espíritos em evolução caracterizada pela coragem, pela fé incondicional, pela fidelidade com que administram seus compromissos com Jesus e nos trazem diretrizes que nos levem ao encontro com o Cristo, como os pastores levam as ovelhas desviadas para o seu senhor.

Demais questionamentos, embora tenham seu valor no que se refere às questões da pluralidade das existências, não passam de meras complementações e comprovação da reencarnação, assunto este já bastante divulgado e comprovado pelo Espiritismo.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita