TÂNIA REGINA
REATO
taniareato@hotmail.com
São João da Boa
Vista, SP (Brasil)
Sobre a
identidade dos
Espíritos
Primeiramente,
agradeçamos a
Deus, a Jesus e
a todos os
Espíritos
benevolentes,
por nos
apresentarem a
doutrina
espírita e, por
consequência,
indicar-nos o
caminho que nos
levará a Jesus,
logo a Deus.
O momento que
atravessamos
exige de nós,
espíritas, o
máximo de
esforço e boa
vontade no que
se refere ao
trato aos nossos
irmãos de ideal
cristão.
É preciso nos
acautelemos com
as questões de
menor
importância,
aquelas que
geram gritantes
polêmicas, não
raro usadas por
forças
contrárias ao
bem, objetivando
o desvio da
estrada que nos
conduz ao Mestre
Jesus.
O momento nos
pede que sejamos
prudentes e
sensatos.
O “Orai e Vigiai”
urge fazer parte
de nossa conduta
diária para que
não caiamos nas
armadilhas
daqueles que
buscam nos
confundir,
instigando a
desunião,
alimentando as
desavenças e
usando, para
esse fim, a
vaidade, o
egocentrismo, o
orgulho, que
ainda persistem
na nossa
intimidade.
Recordemos e
fixemos a máxima
“Não faças aos
outros aquilo
que não queres
que te façam”,
lembrando,
sempre, que
somos Espíritos
em evolução
interagindo com
o plano
espiritual e,
portanto, com os
Espíritos
desencarnados
que, como nós e
em diversos
níveis
evolutivos,
podem ou não
sentir-se
tocados por
nossa
invigilância na
emissão de
nossos
pensamentos, ou
ainda pelos
nossos atos e
atitudes
decorrentes
desses.
Sobretudo quando
a polêmica é
girada em torno
de nomes de
figuras amadas e
respeitadas
pelas mostras de
abnegação e
bondade no
esforço de
contribuir para
a evolução
individual e
coletiva da
humanidade.
Creio que muitos
de nós adotamos
o Espiritismo
como conduta de
vida, não
somente pela
lógica e pela
grandeza de
recursos que
oferece àqueles
que se
interessam pela
conquista da
evolução
espiritual
própria e do
planeta, mas,
também, e com
maior vigor,
pela mensagem de
consolação e
esperança que
nele se encerra
ao dar
cumprimento à
promessa do
Cristo.
Graças aos
ensinamentos dos
Espíritos
Superiores
codificados por
Kardec,
obtivemos as
preciosas
revelações do
além-túmulo a
nos indicar o
melhor caminho a
seguir, a partir
da obediência às
leis de Deus;
entre elas, a
lei da
reencarnação e
da causa e
efeito.
Como se não
bastassem as
obras de Kardec,
recebemos do
alto as
manifestações do
puro amor de
Jesus,
enviando-nos
Chico Xavier.
Verdadeiro
exemplo de
bondade e
dedicação ao
Cristo e a toda
Humanidade. Com
Chico conhecemos
Espíritos como
Emmanuel, André
Luiz e tantos
outros, que
pelos exemplos
de amor
dispensam
quaisquer
comentários; por
força do grande
respeito e
carinho que
devemos nutrir a
estes abnegados
irmãos. São
amigos
Espirituais a
nos
demonstrarem,
através de suas
orientações,
quanto, ainda,
temos que
caminhar para a
conquista da
felicidade
plena. Não
percamos
tempo...
Entendamos que o
ideal desses
irmãos seja o de
auxiliar o
aprimoramento,
individual e
coletivo, da
humanidade; e
contam com nosso
esforço para
atingi-lo.
Fazem-no com
extremo amor,
resignação e
obediência ao
Pai Celestial.
Visando,
tão-somente,
colaborar com a
evolução da
Humanidade,
diga-se de
passagem, ainda
atrasada e
necessitada de
adquirir
sentimentos mais
nobres.
Quando se notam
espíritas tão
empenhados em
identificar tal
e qual Espírito,
como se isso
fosse a “chave
mestra” da
mensagem
encerrada na
Doutrina, quase
se lamenta a
postura de
alguns, pois
admitamos que a
Doutrina é
infinitamente
mais rica em
propósitos outros,
de muito maior
valor e
utilidade de que
o de se
descobrir quem
foi, ou quem é,
tal ou qual
Espírito em
destaque.
Não se quer com
isso dizer que
devamos ser
contrários à
busca da
verdade, de
informações, ou
ainda, às
pesquisas, mesmo
às polêmicas,
mas desde que
estas tenham um
fundamento útil
e eficaz para a
melhoria do ser,
visando um
aumento do
padrão
vibracional da
Terra e de seus
habitantes.
Especialmente
num período como
este que
atravessamos,
onde as falanges
espirituais,
contrárias ao
progresso,
intentam desviar
e confundir as
mentes e, a
qualquer preço,
brecar a
evolução humana
e planetária,
como já se tem
notícia...
É de esperar que
a busca da
verdade,
fazendo-se
necessária, gere
polêmicas e das
mais variadas,
porém, quando
estas polêmicas
entram no campo
da “competição
dos egos”, ela
se torna
perniciosa e
bastante
prejudicial para
todos os
envolvidos,
direta ou
indiretamente;
no caso em
questão, para
nós espíritas.
Analisemos a
lição evangélica
“Não faças ao
outro o que não
queres que te
façam” e, por
alguns
instantes, nos
coloquemos no
lugar dos
Espíritos
investigados,
sem uma justa
causa, a título
de curiosidade,
chegando à
invasão de
privacidade, e
perguntemo-nos
como nos
sentiríamos ao
perceber nossa
vida pessoal
sendo vasculhada
em desacordo com
nossa vontade,
ou sem sermos
consultados
quanto à
autorização para
tanto?
Imagino que não
gostaríamos e
até tomaríamos
providências
para cessar este
processo.
O fato desses
Espíritos não
estarem,
fisicamente,
entre nós, não
significa que
eles nos
autorizem a fazê-lo.
Se determinados
Espíritos
optaram por
manter sua
identidade,
quando
encarnados, em
sigilo até o
momento, o bom
senso, tão
aconselhado
pelos Espíritos
Superiores, nos
diz que ele, ou
eles, pretendem
permanecer em
anonimato, por
razões que só a
eles interessam...
Mesmo porque
tais revelações
não alteram ou
sequer
acrescentam algo
que possa
beneficiar a
quem quer que
seja, tampouco a
Doutrina.
Se algum
benefício
trouxesse a
revelação da
“verdadeira
identidade”
deste ou daquele
Espírito,
certamente eles
não hesitariam,
eles próprios,
em manifestar-se,
como ocorreu com
Emmanuel, ao
revelar-se tendo
sido Públio,
antigo senador
romano.
Entendamos que,
quando os
Espíritos nos
aconselham a
pesquisar a
veracidade de um
determinado
assunto surgido
no meio espírita,
só podem estar
se referindo às
verdades cristãs,
às instruções
passadas, às
manifestações
dos Espíritos
etc. e não à
satisfação de
curiosidades que
bem pouco ou
quase nada
contribuem para
o aprimoramento
do ser.
Acredito que os
irmãos da
Espiritualidade
maior
sentir-se-ão bem
mais
gratificados
sabendo ser seus
trabalhos
utilizados pelo
conteúdo das
lições e
ensinamentos
neles contidos,
pois eles,
certamente,
custaram-lhes
momentos de
grandes alegrias
mas, também,
momentos de
angústias e
sofrimentos,
pelos quais,
esses irmãos,
entre situações
conflitantes,
revelam a única
identidade a que
deve ser dada
atenção, ou seja,
a identidade de
Espíritos em
evolução
caracterizada
pela coragem,
pela fé
incondicional,
pela fidelidade
com que
administram seus
compromissos com
Jesus e nos
trazem
diretrizes que
nos levem ao
encontro com o
Cristo, como os
pastores levam
as ovelhas
desviadas para o
seu senhor.
Demais
questionamentos,
embora tenham
seu valor no que
se refere às
questões da
pluralidade das
existências, não
passam de meras
complementações
e comprovação da
reencarnação,
assunto este já
bastante
divulgado e
comprovado pelo
Espiritismo.