HUGO ALVARENGA
NOVAES
hugo.an@uol.com.br
Santa Rita
do Sapucaí, MG (Brasil)
Sugestão Espírita quanto à palavra “ra-tim-bum”
Há semanas,
recebi por
e-mail a
seguinte
mensagem que
está abaixo dos
asteriscos:
*
Vamos abolir
esse tal do "ra-tim-bum"
dos aniversários
pelo sim, pelo
não! O pior é
que a gente já
está tão
acostumada a
falar que nem
sente. Vamos nos
policiar. Eu
pesquisei no
Google, é
verdade! Pelo
sim, pelo não,
sugiro abolir o
já inocente e
costumeiro "RATIMBUM"
Etc., etc., etc.
Vejam de onde
parte essa
história:
http://reporterdecristo.com/ratimbum-significa-eu-amaldicoo-voce-verdade-ou-mito
*
Quanto a bênçãos
e maldições, o
LE mostra-nos:
557. Podem a
bênção e a
maldição atrair
o bem e o mal
para aquele
sobre quem são
lançados?
“Deus não escuta
a maldição
injusta e
culpado perante
ele se torna o
que a profere.
Como temos os
dois gênios
opostos, o bem e
o mal, pode a
maldição exercer
momentaneamente
influência,
mesmo sobre a
matéria. Tal
influência,
porém, só se
verifica por
vontade de Deus
como aumento de
prova para
aquele que é
dela objeto.
Demais, o que é
comum é serem
amaldiçoados os
maus e
abençoados os
bons. Jamais a
bênção e a
maldição podem
desviar da senda
da justiça a
Providência, que
nunca fere o
maldito, senão
quando mau, e
cuja proteção
não acoberta
senão aquele que
a merece.”
Em relação a se
dizer o vocábulo
“ra-tim-bum”,
quero antes
observar:
Vocês já ouviram
falar na
expressão "olho
gordo", a qual
geralmente é
usada quando uma
pessoa "sente
inveja" de algo
ou alguma coisa
que tem em nossa
casa e a
vibração
negativa desse
indivíduo é tão
forte que
algumas plantas
que temos até
murcham, secam
ou morrem? E até
dizem que é bom
nós termos em
nossos lares
aquele vegetal
chamado "espada
de São Jorge",
pois ele nos protege
contra o "mau-olhado"
das pessoas que
adentram nossa
residência. -
Tem gente que a
sua força
fluídica é tão
negativa, "popularmente
dizendo", "seu
olho gordo é tão
forte", que seca
até "folha de
zinco". Risos!
Lemos na revista
Reformador, nº
2046, de
setembro de
1999, a matéria
chamada “Energia
Mental”; nela
encontramos:
“SINTONIA COM OS
SEMELHANTES -
Vivemos imersos
num campo
vibratório
gerado, não só
pelas mentes
encarnadas, mas
pelas
desencarnadas
que compõem a
coletividade do
Orbe. Os dois
planos irradiam
ininterruptamente
energias mentais
heterogêneas,
que se
entrecruzam,
entrelaçam e são
absorvidas pelas
que lhes são
afins, ou
repelidas pelas
que lhes são
adversas,
gerando um
conflito de
interesses e
intenções, onde
cada qual recebe
o seu quinhão
através da
sintonia que
estabeleça”.
E, também no
periódico
publicado pela
FEB de nº 2060,
de novembro de
2000, no texto
de nome
“Vontade:
Ferramenta da
Evolução”,
percebemos: “A
atividade
constante,
dinâmica,
ininterrupta do
pensamento, sob
esse comando,
age
vigorosamente
sobre a
atmosfera do
ambiente em que
atua; sobre as
pessoas com as
quais convive;
sobre o próprio
corpo espiritual
que por sua vez
reflete no corpo
físico e no
Espírito. A
reação se
apresenta de
acordo com a
qualidade da
emissão – boa ou
má, superior ou
inferior,
construtiva ou
destrutiva,
viciosa ou
edificante – que
será
multiplicada
pelo tipo de
companhia
espiritual que
possa atrair”.
O Livro dos
Médiuns, no item
236, nos revela:
"Há um princípio
que, estou certo,
todos os
espíritas
admitem, é que
os semelhantes
atuam com seus
semelhantes e
como seus
semelhantes. Ora,
quais são os
semelhantes dos
Espíritos, senão
os Espíritos,
encarnados ou
não? Será
preciso que vo-lo
repitamos
incessantemente?
Pois bem!
repeti-lo-ei
ainda: o vosso
perispírito e o
nosso procedem
do mesmo meio,
são de natureza
idêntica, são,
numa palavra,
semelhantes.
Possuem uma
propriedade de
assimilação mais
ou menos
desenvolvida, de
magnetização
mais ou menos
vigorosa, que
nos permite a
nós, Espíritos
desencarnados e
encarnados,
pormo-nos muito
pronta e
facilmente em
comunicação”.
Sobre a
”palavra”
propriamente
dita, sabemos
que ao redor de
nós temos vários
tipos de pessoas.
Joanna de
Ângelis, pelo
lápis de Divaldo
Franco, no livro
“Convites da
vida”, no
capítulo 35, nos
fala que:
“Fala-se muito
por falar, matar-se
o tempo. A
palavra, não
poucas vezes, se
converte em
estilete da
impiedade, em
lâmina da
maledicência, em
bisturi da
revolta e
golpeia às cegas
ao império das
torpes paixões”.
Como não sabemos
o que vai no
íntimo de cada
um, suponhamos:
dentre as
pessoas que
estão em um
aniversário em
nossa casa, ao
escutar a
palavra “ra-tim-bum”,
uma destas,
lembra-se dos
males que ela
traz e deseja
coisas ruins
para o
aniversariante,
que pode ser
nosso próximo
bem próximo.
Divaldo Franco,
psicografando
Joanna de
Ângelis, no
livro “Espírito
e Vida”, no
capítulo 33, nos
lembra que: “Na
palavra está a
força do
pensamento
exteriorizado.
Por isso é a
palavra perigoso
instrumento em
bocas viciadas
manipuladas por
Espíritos
atormentados”.
O médium João
Nunes Maia,
dando
passividade ao
Espírito Ayrtes,
no livro “Tua
casa”, no
capítulo 16, nos
leva à reflexão
com a frase:
“Respondemos
pelo plantio de
nossa palavra.
Sejamos atentos
no falar!”.
Ainda no nº 2060
da revista
Reformador
citada acima, na
matéria
intitulada
“Vontade:
Ferramenta da
Evolução”, lemos:
“Assim,
pensamentos,
palavras de amor,
ternura, piedade
projetam
energias
salutares que
impregnam a
atmosfera em que
se respira: /
Deus te abençoe!
Tenha um bom-dia!
Tudo vai dar
certo! Esse
procedimento
atrai os bons
Espíritos que,
por sua vez,
colaboram na
emissão de
energias
enriquecedoras.
/ Todavia,
pensamentos e
palavras de ódio,
raiva, deboche,
revolta projetam
energias
deletérias: /
Maldição! Vá pro
inferno! Nada dá
certo comigo!
Todo tipo de
obscenidade e
palavrões. E os
Espíritos
infelizes são
atraídos pelo
magnetismo
emitido,
aproximam-se e
colaboram na
ampliação dos
fluidos
saturados, bem
como na
concretização
dos pensamentos
infelizes”.
Tendo tudo isso
em vista,
repetimos nossos
dizeres: Como
não sabemos o
que vai no
íntimo de cada
um, suponhamos:
dentre as
pessoas que
estão em um
aniversário em
nossa casa, ao
escutar a
palavra “ra-tim-bum”,
uma destas,
lembra-se dos
males que ela
traz e deseja
coisas ruins
para o
aniversariante,
que pode ser
nosso próximo
bem próximo.
Pelos fatos
descritos acima,
como igualmente
pelo sim, pelo
não, sugerimos,
baseados nos
ensinamentos
espíritas, ser
“de bom alvitre”
evitar-se a
palavra
“ra-tim-bum” nas
festinhas de
aniversário.
Observação:
“unicamente”
naquelas que são
realizadas em
nosso lar. Mas
segue essa nossa
sugestão quem
quiser; como diz
o ditado
popular: “cada
um é cada um e
cada qual é cada
qual” ou, em
outras palavras:
“... a cada um
segundo suas
obras” (Mateus
16,27).