De volta ao
Paraná, Divaldo
Franco fala a um
público numeroso
em Cascavel e
Foz do Iguaçu
Cascavel recebeu
mais uma vez o
confrade Divaldo
Franco. O fato
ocorreu no
domingo passado,
dia 28 de
agosto, quando a
Federação
Espírita do
Paraná deu
início à
divulgação da
XIV Conferência
Estadual
Espírita a ser
realizada no
período de 16 a
18 de março de
2012 no Expotrade
Pinhais, região
metropolitana de
Curitiba. Embora
o evento magno
seja realizado
nos dias 16, 17
e 18 de março,
as atividades da
Conferência se
iniciarão no
interior do
Estado a partir
do dia 12, em
cidades que
serão
oportunamente
divulgadas. O
tema da XIV
Conferência
Estadual
Espírita será
Transição
Planetária e o
Apocalipse.
Estavam
presentes no
Clube Comercial
de Cascavel,
superlotado, os
dirigentes da
Federação
Espírita do
Paraná e dos
órgãos espíritas
regionais.
O presidente
Francisco Ferraz
Batista, além de
seu
pronunciamento
institucional,
fez a
apresentação do
conferencista
enaltecendo sua
figura ímpar,
suas realizações
e conquistas ao
longo de
sessenta e
quatro anos de
trabalho
dedicado ao
próximo, a Jesus
e à Humanidade.
Divaldo Franco,
o conferencista
inigualável,
discorreu sobre
a paranormalidade
humana.
Percorrendo a
História da
Humanidade,
destacou o
pensamento de
Marco Túlio
Cícero,
filósofo, orador
e escritor
romano: A
História é a
pedra de toque
que desgasta o
erro e faz
brilhar a
verdade.
Nomeando várias
personalidades, Divaldo narrou
inúmeros casos
de paranormalidade
acontecidos e
registrados pela
História, tais
como os
acontecidos com
Apolônio de Tiana, o papa
Pio V, Emanuel Swedenborg,
cardeal Eugênio Pacelli, entre
outros.
A história da
Humanidade é uma
saga de natureza
paranormal. A
paranormalidade
está presente em
nosso cotidiano
desde o início
da civilização,
mostrando que a
morte nada mais
é do que a ponte
que leva a
pessoa de volta
ao lar de
origem.
O notável Allan Kardec, através
de suas obras,
notadamente em
O Livro dos
Espíritos,
comprovou a
imortalidade e a
comunicabilidade
da alma,
revelando que a
morte é um
passaporte para
a vida.
O Livro dos
Médiuns é a mais
extraordinária
obra
sobre a paranormalidade
Segundo Divaldo,
a morte é uma
experiência de
natureza
energética em
que o soma,
a energia
condensada,
desagrega-se
para libertar a
psique, a
energia
pensante, a
energia
inteligente.
O conferencista
destacou, na
sequência, os
fundamentos de
O Livro dos
Médiuns,
obra lançada por
Kardec em 15 de
janeiro de 1861,
cujo
sesquicentenário
de lançamento o
movimento
espírita
comemora este
ano. Considerada
como a mais
notável obra
sobre a
paranormalidade
humana, O
Livro dos
Médiuns é o
mais
extraordinário
compêndio a
respeito da vida
e das
comunicações
entre a dimensão
espiritual e a
física.
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Momento de autógrafos |
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Cumprimentos |
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Homenagem Cascavel |
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Homenagem em Foz do Iguaçu |
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Mesa de autógrafos |
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Público em Cascavel |
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Público em Foz do Iguaçu |
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Público em Cascavel |
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Discorreu sobe a
mediunidade, sua
natureza e
fundamentos,
destacando o
conceito exarado
por Allan Kardec
de que o
importante não é
ser médium, mas
ser um bom
médium, ou seja,
empregando-a a
serviço do bem.
O livro fala
também sobre as
obsessões e
apresenta, com
notável clareza,
as psicoterapias
preventivas e
curadoras a elas
aplicáveis, um
tema sempre
atual, visto
que, segundo a
Organização
Mundial de
Saúde, existem
cerca de 250
milhões de
depressivos na
face da Terra e
na raiz desses
processos
existe, como
sabemos, um
componente
espiritual a
atuar sobre o
indivíduo.
Referindo-se ao
amor, o
Embaixador da
Paz afirmou
que, se os 27
livros do Novo
Testamento
fossem reduzidos
a duas frases,
teríamos a
filosofia
psicológica mais
otimista da
Humanidade.
Essas frases
psicoterapêuticas,
que
sintetizariam os
ensinos de
Jesus, são:
Ame a Deus acima
de todas as
coisas e ao
próximo como a
si mesmo; e
a segunda:
Não faça a
outrem o que não
deseja que
outrem lhe faça.
Depois de
concluída a
conferência,
além dos
aplausos
vibrantes que
lhe foram
endereçados,
Divaldo foi
homenageado
pelos espíritas
cascavelenses
que lhe
ofertaram uma
placa de
acrílico em
agradecimento e
reconhecimento
pelo inestimável
trabalho
apresentado
desde o ano de
1968, quando
esteve pela
primeira vez em
Cascavel
trazendo a
mensagem de
Jesus.
O público em Foz
do Iguaçu lotou
o auditório do
Centro
de Convenções
No dia seguinte,
29 de agosto, o
conferencista
apresentou-se na
progressista
cidade de Foz de
Iguaçu. As
lideranças
espíritas da
cidade, do
Paraguai e das
localidades
próximas
receberam-no
carinhosamente
no Centro de
Convenções do
Hotel Foz de
Iguaçu, que
ficou
inteiramente
lotado. Os
espíritas da
região da
Tríplice
Fronteira
participaram
também
ativamente do
encontro.
Presentes no
ato, o
Presidente e o
1º
Vice-Presidente
da Federação
Espírita do
Paraná,
respectivamente,
Francisco Ferraz
Batista,
acompanhado de
sua esposa
Eleonor Cecília
Batista, e Luiz
Henrique da
Silva,
engalanaram o
evento com
entusiasmo e
afabilidade,
características
que lhes são
peculiares.
Antes da
conferência,
Divaldo Franco
foi homenageado
com uma placa de
agradecimento,
materializando o
reconhecimento
pelos relevantes
serviços
prestados ao
movimento
espírita de Foz
do Iguaçu desde
o ano de 1960. O
portador da
homenagem foi o
Sr. Antonio
Zavariz,
representando os
pioneiros do
movimento
espírita
iguaçuense.
Inspirado, como
sempre, com seu
verbo claro e
eloquente, o
Embaixador da
Paz
apresentou a
proposta do
notável
psiquiatra e
neurologista
suíço Carl
Gustav Jung,
fundador da
psicologia
analítica, de
que o homem e a
mulher não podem
sobreviver se
sua vida não tem
um sentido. Ao
enunciar esse
pensamento, Jung
completava a
afirmativa de
Viktor Frankl, o
criador da
Logoterapia,
que afirmava que
a vida deve ter
um sentido
existencial,
deve ter por
meta o serviço.
Apesar dos
avanços
tecnológicos
alcançados em
mais de sete mil
anos de
desenvolvimento,
o homem não
logrou encontrar
a iluminação
interior e,
devido a isso,
não alcançou a
paz,
apresentando-se,
em determinadas
ocasiões,
belicoso,
agressivo,
violento,
aturdido, sem
jamais ter sido
capaz de viajar
à intimidade de
seus sentimentos
para se conhecer
em
profundidade.
A Terra é uma
escola onde o
homem deve
desenvolver os
valores
ético-morais
Os pensadores e
estudiosos do
comportamento
humano, em face
da condição de
aturdimento em
que se encontram
as criaturas,
identificaram
três fatores
causais: a
solidão, a
ansiedade e o
medo.
Para evitar a
solidão deve a
criatura
praticar a
solidariedade.
A ansiedade,
natural na
criatura humana,
torna-se
perniciosa
quando perturba
o comportamento,
caracterizando
uma patologia.
O medo
experimentado
pela sociedade
atual gera
conflitos,
fazendo com que
o homem se feche
para o outro,
desenvolvendo
com isso o medo
de amar,
conforme nos
lembra o teólogo
e psicólogo
americano Rollo
May. Quando
resolvermos
amar, disse
Divaldo, o medo,
a solidão e a
ansiedade
cederão lugar à
alegria de
viver.
A Terra é uma
escola onde a
criatura humana
deve desenvolver
os valores
ético-morais. O
ser humano é uma
criatura
destinada à
perfeição que se
encontra no
globo não para
sofrer, mas para
processar
valores,
transformar
cardos em
parreiras
floridas,
espinhos em
flores
perfumadas,
charcos em
terras
produtivas.
A lei de causa e
efeito, os
fatores
internos,
externos e
extrafísicos que
o ser humano
experimenta e as
obsessões foram
analisados, na
sequência, pelo
conferencista.
A contribuição
de Allan Kardec
para a
Humanidade, os
exemplos que
Jesus ofereceu
ao homem como
fonte de
inspiração para
o
autoaperfeiçoamento
foram dissecados
pelo nobre
arauto da paz e
do amor. O
exercício do
amor, disse, é
fundamental,
pois que,
modificando a
estrutura da
odiosidade para
a de
fraternidade, de
compreensão, o
indivíduo vai-se
transformando em
alguém que
possui a alegria
de viver.
O Espiritismo,
disse Divaldo,
vem hoje repetir
as atividades de
Jesus nas curas
das enfermidades
da alma, das
obsessões, da
depressão, da
síndrome do
pânico, mas seu
foco principal é
a saúde moral.
Dr. Bezerra
realizou as mais
notáveis
terapêuticas
desobsessivas e
iluminativas
Lembrando que o
dia 29 de agosto
é a data do
natalício de
Bezerra de
Menezes, Divaldo
prestou-lhe uma
homenagem
contando um
acontecimento
ocorrido na
antiga sede da
Federação
Espírita
Brasileira,
quando o notável
Médico dos
Pobres encontrou
na escada do
prédio um homem
em estado de
desespero a
ponto de cometer
suicídio. Ele
suplicou ajuda
ao Dr. Bezerra,
pois se
encontrava
desempregado e
sua família
encontrava-se
doente e com
fome. Dr.
Bezerra
examinou-se e
não encontrou
uma única moeda
para oferecer ao
desvalido.
Disse-lhe então:
“Vou dar-lhe o
que tenho. Vou
abraçá-lo; é a
única forma de
que disponho no
momento. Quando
chegar a casa,
abrace sua
mulher, seus
filhos, e Maria
Santíssima irá
resolver o seu
problema”.
Uma semana
depois, na mesma
escada,
encontrou aquele
jovem homem,
agora radioso,
que lhe dizia
estar ali para
devolver o
abraço em nome
da gratidão,
pois tudo se
resolveu. Havia
ganhado o
alimento
necessário e
logo depois
conseguira um
emprego.
Dr. Bezerra,
disse Divaldo,
realizou as mais
notáveis
terapêuticas
desobsessivas,
curadoras,
iluminativas.
Mas - frisou
Divaldo - essa
tarefa não é
privilégio dos
Espíritos
Benfeitores,
pois que estamos
na Terra para
nos
desincumbirmos
do dever de amar
e de servir. E
sugeriu, em
seguida, que
iniciemos o
trabalho
iluminativo pela
autocura, pelo
trabalho de
autoiluminação.
A conferência
logo chegou ao
fim,
constituindo-se
em uma
verdadeira
receita para a
criatura
desenvolver a
alegria de
viver.
Compreendendo as
judiciosas
orientações do
Semeador de
estrelas, o
público, que se
manteve atento e
participativo,
aplaudiu-o de
pé,
retribuindo-lhe
em gratidão os
momentos de
enlevo, consolo
e saber.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke.
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