FRANCISCO
REBOUÇAS
franciscoreboucas@yahoo.com.br
Niterói, RJ (Brasil)
A avançada visão
da professora
espírita
Foi com grande
surpresa que
recebi da
dedicada amiga
professora
Mônica o pedido
para que eu
lesse duas
conhecidas
revistas
infantis da
Editora Globo,
de autoria de
Maurício de
Souza,
“Cascão nº 460 e
Magali nº 356”,
particularmente
as historinhas
que destacou em
cada uma delas.
Só então, após a
leitura sugerida
por ela, pude
entender o
porquê da
recomendação da
competente
Professora. Como
alguém que leva
muito a sério a
missão de formar
futuros cidadãos
não só
esclarecidos
pela instrução
adquirida nas
salas de aula,
ou seja, o
desenvolvimento
do intelecto,
mas também
educados e
conscientes com
relação às boas
relações de
convivência com
seus colegas de
colégio, com
seus familiares,
amigos, e com
toda a sociedade
no futuro, e com
a fé que deve
desenvolver como
filho de Deus
que é, ou seja:
a conduta moral
do indivíduo,
destacava o
conteúdo
ético-moral nas
lições
transmitidas
pelas
historinhas que
continham a
mensagem da
continuação da
vida além do
corpo físico, de
forma muito
natural e de
fácil
entendimento até
mesmo por uma
criança.
Alegrava-se ao
constatar que
finalmente um
assunto tão
sério e
importante para
a correta
compreensão da
vida – como ela
verdadeiramente
é – estava sendo
trazida ao
conhecimento de
quem costuma
fazer uso dessa
modalidade de
leitura
infantil, dando
desde já uma
pequena noção de
que a vida é
muito mais que
alguns poucos
anos da presente
encarnação que
ora desfrutamos.
Se o conceito de
vida trazido
pelas duas
historinhas que
esclarecem que
não são simples
fantasmas os
vultos que
muitas vezes são
percebidos por
pessoas que têm
o dom da
mediunidade de
vidência;
que aqueles que
nos precederam
pelo fenômeno da
morte física
continuam a
viver em outra
dimensão; que
poderemos ter
contatos com
eles através do
sonho como na
história da
revista Cascão,
onde o cachorro,
cujo corpo
repousa em sua
casinha, é visto
por seus amigos,
bem longe do
local em que
descansa, embora
isso não se
passe com a
“alma” dos
animais que não
conquistaram a
condição de
Espíritos, pois,
esse estágio só
se conquista no
reino hominal
com as bagagens
das experiências
que nos
credenciam a
esse avançado
estágio após
difícil e
apropriado
progresso
realizado pelo
Princípio
Espiritual,
certamente o
mundo estaria em
nível moral
muito mais
elevado do que
se encontra na
atualidade.
Desde cedo a
criança
aprenderia com
relativa
facilidade que
todas as
criaturas no
mundo, incluindo
os animais
constantes das
historinhas nas
citadas
revistas, seguem
em
desenvolvimento
do princípio
inteligente em
excursão a
caminho da
angelitude; o
que provocaria
na criança o
despertar para a
busca da
necessária
explicação de
como isso se
processa, e
muito mais fácil
se tornaria para
ela compreender
a Lei de
Progresso a que
todos estamos
destinados sem
exceção, quando
as pessoas
responsáveis
pela
evangelização
infantil nas
casas espíritas
lhes
transmitissem os
devidos
esclarecimentos
obviamente
respeitando a
capacidade de
entendimento de
cada criança, o
que lhe seria de
grande utilidade
na sua vida de
adulto, quando
então será capaz
de discernir por
si só o que
aprendeu sobre
esse assunto
aparentemente
difícil.
Parabenizo a
querida amiga,
pela
sensibilidade e
empenho na
transmissão de
seus
ensinamentos que
não se limitam
apenas ao
trivial,
mas buscam desde
já a educação do
Espírito
encarnado em um
corpo infantil,
aproveitando a
bênção desse
período da
criatura humana
para as
primeiras noções
da vida infinita
de cada
Ser
sob sua
responsabilidade
de orientar e de
incentivar em
cada um deles o
desenvolvimento
das nobres e
divinas
potencialidades
espirituais de
que são
portadores como
filhos de Deus
que são fadados
à felicidade e
pureza
espiritual.
Que Jesus e os
Espíritos amigos
possam
envolvê-la,
inspirando-a e
ajudando-a a
transformar
simples crianças
em verdadeiros
cidadãos de bem,
quando homens e
mulheres forem,
educados e
conscientizados
para seguir de
forma
responsável os
ensinos do
Cristo, nosso
modelo e Guia,
transmitidos
desde os tempos
da infância
por uma
professora
portadora de
avançada visão
de futuro.