Mensagem de paz
Na aplicação de qualquer receita destinada à composição da felicidade, não te esqueças do aviso de que a felicidade nasce de ti mesmo.
Não aguardes do mundo a segurança que tão somente poderá ser construída por ti mesmo, dentro de ti.
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Nunca menosprezes o trabalho que a vida te confiou.
A tarefa que desempenhas hoje é a base de teu apoio futuro.
Aceita-te como és e com aquilo de que disponhas para realizar o melhor que possas.
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Observa sempre que não existe criatura alguma destituída de valor e da qual não venhas a necessitar algum dia.
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Quanto possível, conserva a luz da virtude que te norteia a elevação, mas não permitas que a tua virtude viva sem escadas para descer ao encontro daqueles que se debatem sob a ventania da adversidade, a te pedirem socorro e compreensão.
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Sê fiel ao campo da verdade que abraças, sem desconsiderar a parte da verdade em que os outros se encontram.
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Usa a paciência nas pequenas dificuldades para que te não falte serenidade nas grandes crises que todos somos levados a facear nas trilhas do tempo.
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Não te apegues aos anseios da juventude, nem te acomodes com o cansaço de muitos que ainda não aprenderam a viver com a criatividade da madureza.
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Recorda que até hoje ninguém descobriu o ponto de interação onde termina a fadiga e começa a ociosidade.
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Em qualquer tempo, exercita a fortaleza espiritual para que as tuas energias não se dissolvam, de inesperado, quando as calamidades da experiência humana se façam inevitáveis.
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Resigna-te a transitar no mundo entre os que se te revelem na condição de opositores naturais aos teus pontos de vista, mas não formes inimigos nem cultives ressentimentos.
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Não abuses nem brinques com os sentimentos alheios.
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Guarda a tua paz, ainda mesmo nas grandes lutas.
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Não creias em pessimismo e derrota, solidão e abandono, porque se amas conforme determinam as Leis do Universo, descobrirás a beleza e a alegria em qualquer circunstância e em qualquer parte da Terra.
E jamais desesperes, porquanto sejas quem sejas e estejas onde estiveres, ninguém te pode furtar o privilégio da imortalidade nem te arredar do Esquema de Deus.
Do cap. 4 do livro Astronautas do Além, obra de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos Diversos.
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