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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 227 - 18 de Setembro de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Ação e Reação

André Luiz

(Parte 27)

Damos continuidade nesta edição ao estudo da obra Ação e Reação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. O homem que abandona a mulher, após um caso em que seu objetivo inicial era a simples busca de prazer, é responsável pelos desatinos que a mulher venha a cometer?

Sim. Somos sempre responsáveis por nossos atos e, no caso mencionado, o homem é, inegavelmente, o autor da desdita em que a infeliz se encontra. Desencarnando com o remorso da traição praticada, quanto mais luz se lhe faça no entendimento, mais agudo lhe será o pesar de haver cometido a falta. E trabalhará, naturalmente, para levantá-la do abismo a que ela se arrojou, reconduzindo-a à reencarna­ção, em cujos liames se demorará, aceitando-a por esposa ou filha, de modo a entregar-lhe o puro amor prometido, sofrendo para regenerar-lhe a mente em desequilíbrio e resgatando a sua consciência entenebrecida pela culpa. (Ação e Reação, cap. 15, pp. 206 a 208.) 

B. Que consequências podem advir dos abusos das faculdades sexuais?

Segundo Silas, os abusos das faculdades sexuais respondem não apenas por largos tormentos nas regiões infernais, mas por muitas moléstias e monstruosidades que ensombram a vida na Terra, porquanto os delinquen­tes do sexo voltam à carne, sob o impacto das vibrações desequilibran­tes que puseram em ação contra si próprios. (Obra citada, cap. 15, pp. 208 e 209.)

C. Os casos de inversão sexual podem ser algumas dessas consequências?

Sim. Considerando-se que o sexo, na essência, é a soma das quali­dades passivas ou positivas do campo mental do ser, é natural que o Espírito acentuadamente feminino se demore séculos e séculos nas li­nhas evolutivas da mulher, e que o Espírito marcadamente masculino se detenha por longo tempo nas experiências do homem. Contudo, em muitas ocasiões, quando o homem tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é con­duzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe. O mesmo pode ocorrer com a mulher que age de igual maneira.

Nessa definição não se incluem, porém, os gran­des corações e os belos caracteres que, em muitas circunstâncias, re­encarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sen­timentos, a pedido deles próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmos, como também a execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre. (Obra citada, cap. 15, pp. 208 e 209.) 

Texto para leitura

99. O sexo deve merecer de todos nós o maior respeito - As facul­dades do amor geram formas sublimes para a encarnação das almas na Ter­ra, mas criam também os tesouros da arte, as riquezas da indústria, as maravilhas da Ciên­cia, as fulgurações do progresso. Dito isto, Si­las comentou: "Tais considerações que expendemos, acerca de um tema assim tão vasto, ex­ternando-nos do ângulo mais elevado que a nossa mente é suscetível de abarcar, não nos dispensam do dever de exaltar a necessidade de subli­mação da experiência emotiva entre as criaturas. Sabemos que o sexo, analisado na essência, é a soma das qualidades fe­mininas ou masculinas que caracterizam a mente, razão por que é im­prescindível observá-lo, do ponto de vista espiritual, enquadrando-o na esfera das concessões divinas que nos cabe movimentar com respeito e rendimento na produção do bem. Entendo que vocês desejariam efetuar mais longa digressão edu­cativa nesse domínio, entretanto, cremos des­necessário minudenciar particularidades ao redor do assunto, porque conhecem de sobejo que, quanto mais amplo o discernimento do Espírito, mais imperiosas se lhe fazem as obrigações, perante a vida". "O sexo no corpo humano é assim como um altar de amor puro que não podemos re­legar à imundície, sob pena de praticar as mais espantosas crueldades mentais, cujos efeitos nos seguem, invariáveis, depois do túmulo..." Hilário aludiu à série de conflitos e crimes que ocorrem no mundo em razão da sede dos praze­res sexuais. Tais falhas acompanham o Espírito além-túmulo? Silas respondeu afirmativamente, aduzindo: "Cada cons­ciência é uma criação de Deus e cada existência é um elo sagrado na corrente da vida em que Deus palpita e se manifesta. Responderemos por todos os golpes destru­tivos que vibramos nos corações alheios e não nos permitiremos repouso enquanto não consertarmos, valorosos, o ser­viço de reajuste". (Cap. 15, pp. 205 e 206)

100. Somos responsáveis por nossos atos - Hilário formulou a se­guinte pergunta: o homem é responsável pelos desatinos que uma mulher cometa, por haver sido abandonada por ele, após um caso em que o obje­tivo inicial era a simples caça de prazer? Silas respondeu afirmando que todos responderemos pelos atos que efetuamos e, no caso descrito, o homem é, inegavelmente, o autor da desdita em que a infeliz se en­contra. Desencarnando com o remorso da traição praticada, quanto mais luz se lhe faça no entendimento, mais agudo lhe será o pesar de haver cometido a falta. E trabalhará, naturalmente, para levantá-la do abismo a que ela se arrojou por segui-lo, reconduzindo-a à reencarna­ção, em cujos liames se demorará, aceitando-a por esposa ou filha, de modo a entregar-lhe o puro amor prometido, sofrendo para regenerar-lhe a mente em desequilíbrio e resgatando a sua consciência entenebrecida pela culpa. Hilário aludiu ao caso inverso: homens arruinados por mu­lheres desleais, e Silas explicou que o processo de reparação é abso­lutamente o mesmo. Tudo isso – referiu Hilário – indicava que, nas falhas do campo genésico, devemos considerar sobretudo a crueldade mental que se pratica em nome do amor... "Isso mesmo – aprovou Silas. – Na perseguição ao prazer dos sentidos, costumamos armar as piores ciladas aos corações incautos que nos ouvem... Contudo, fugindo à pa­lavra empenhada ou faltando aos compromissos e votos que assumimos, não nos precatamos quanto à lei de correspondência, que nos devolve, inteiro, o mal que praticamos e em cuja intimidade as bênçãos do co­nhecimento superior nos agravam as agonias, uma vez que, no esplendor da luz espiritual, não nos perdoamos pelas nódoas e chagas que traze­mos na alma." (Cap. 15, pp. 206 a 208)

101. Problemas de inversão sexual - Silas lembrou, na sequência, que os abusos das faculdades sexuais respondem não apenas por largos tormentos nas regiões infernais, mas também por muitas moléstias e monstruosidades que ensombram a vida na Terra, porquanto os delinquen­tes do sexo voltam à carne, sob o impacto das vibrações desequilibran­tes que puseram em ação contra si próprios. Hilário aproveitou o en­sejo para indagar sobre os problemas da inversão sexual. O Assistente aclarou: "Considerando-se que o sexo, na essência, é a soma das quali­dades passivas ou positivas do campo mental do ser, é natural que o Espírito acentuadamente feminino se demore séculos e séculos nas li­nhas evolutivas da mulher, e que o Espírito marcadamente masculino se detenha por longo tempo nas experiências do homem. Contudo, em muitas ocasiões, quando o homem tiraniza a mulher, furtando-lhe os direitos e cometendo abusos, em nome de sua pretensa superioridade, desorganiza-se ele próprio a tal ponto que, inconsciente e desequilibrado, é con­duzido pelos agentes da Lei Divina a renascimento doloroso, em corpo feminino, para que, no extremo desconforto íntimo, aprenda a venerar na mulher sua irmã e companheira, filha e mãe, diante de Deus, ocor­rendo idêntica situação à mulher criminosa que, depois de arrastar o homem à devassidão e à delinquência, cria para si mesma terrível alie­nação mental para além do sepulcro, requisitando, quase sempre, a in­ternação em corpo masculino, a fim de que, nas teias do infortúnio de sua emotividade, saiba edificar no seu ser o respeito que deve ao ho­mem, perante o Senhor. Nessa definição, porém, não incluímos os gran­des corações e os belos caracteres que, em muitas circunstâncias, re­encarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sen­timentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmos, como também a execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre..." (Cap. 15, pp. 208 e 209) (Continua no próximo número.)



 


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