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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 227 - 18 de Setembro de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)


A origem cármica dos dramas sociais de hoje 

A cada um será dado de acordo com as suas obras 


“A quem planta, o fruto há de ser dado."
 - Paulo N. Batista


Os dramas sociais que desfilam diariamente pela mídia, por certo, são resultados de semeaduras infelizes no passado. São muitos e grandes os problemas sociais que assolam a Terra...   

As autoridades governamentais de vários países e escalões tentam minimizar as situações sociais calamitosas, adotando aqui e ali medidas paliativas e oferecendo a assistência possível, mas as questões permanecem em aberto, sem solução...

Onde estaria a raiz das insolúveis questões sociais?!

Vemos – constantemente – pela mídia as notícias de invasões e vandalismos, por parte das vítimas sociais, a fim de que os órgãos governamentais não as esqueçam. Evidentemente existem mentores intelectuais atrás dos depredadores que ficam com o serviço sujo, criaturas simples, iletradas, que se transformam em massa de manobra doutrinariamente controlada e insuflada...  

Mas a história se repete: Os vândalos de hoje nada mais são do que os mesmos da velha Europa: Durante séculos, hordas de bárbaros invadiam os países, queimavam plantações, jogavam sal na terra para que os nativos, seus inimigos, morressem à míngua.

Uma boa parte desses bárbaros reencarnou no Brasil na época do governo imperial para substituir a mão-de-obra dos escravos beneficiados pela abolição. Agora eles iam ressarcir no trabalho árduo, com o suor do próprio rosto, o estrago feito nas lavouras europeias.

Como os donos de terras tinham receio que esses imigrantes, mais inteligentes do que os escravos, em pouco tempo se rivalizassem com eles, adquirindo terras e conquistando a independência financeira e, consequentemente, fazendo uma concorrência tal que provocasse abalo em seus “status-quo”, legislaram em causa própria, já que os donos de terras tinham influência na corte, e foi, então, promulgada em 1850, a Lei de Terras, que postulava: “Só podia ter terras quem pagasse por elas”. Naqueles recuados tempos o governo colocou entraves legais e burocráticos à posse de terras pelos imigrantes, e agora, para resgatar seu carma, precisa facilitar o acesso às mesmas terras antes negadas.

Ora, como os imigrantes não tinham dinheiro, pois aqui aportaram praticamente com a roupa do corpo, e precisavam sobreviver, submetiam-se aos trabalhos árduos e mal remunerados, praticamente tão só para a própria manutenção, e os grandes latifúndios continuaram seguros nas mãos egoístas dos senhores de terras, protegidos pelos dispositivos legais da época. Assim, não fica difícil concluir que os que vivenciam penúrias sociais hoje eram os antigos vândalos europeus e quiçá os donos de terras do período imperial, reunidos agora em um grupo só, pela paridade cármica: Enquanto uns estão resgatando o gesto de destruição perpetrado nos séculos passados, em terras europeias, outros estão tendo, agora, dificuldade de acesso à terra, tal como as dificultaram – no passado – aos imigrantes.

Em sinal de alerta para todos eles e para todos nós, a bela peça poética de Paulo Nunes Batista[1] nos dá a exata dimensão da lei de causa e efeito. A inspiração que o levou a criar essas estrofes, provavelmente, esteja ancorada nesses fatos do passado sombrio a desbordar em frustrações e resgates no presente... Vamos examinar com cuidado estas estrofes e manter a vibração dessa inspiração como sentinela vigilante para que, no presente, não estejamos a acionar o gatilho cármico a nosso prejuízo, vez que, se a sementeira é livre, a colheita é compulsória.

É da lei, portanto, que sempre vamos receber 

CONFORME A SEMEADURA 

Os males semeados no passado

Dão frutos semelhantes no presente:

Da mesma natureza da semente,

A quem planta, o fruto há de ser dado.

 

A causa tem de ter por resultado

Esse efeito que aguarda a alma da gente:

Do fruto doce - doce, certamente;

Do fruto amargo - o amargo ora esperado.

 

Escolhe, pois, amigo, o teu plantio:

Se espalhas trevas - colherás sombrio;

Se acendes luzes - terás claridade!

 

Todo o Universo é pura matemática:

O mal dá fatalmente o mal na prática;

O Bem só pode dar Felicidade!

 


 

[1] - Poesia de Paulo Nunes Batista, inserta na revista “Reformador” de setembro de 2005, p. 351.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita