“Médium quer
dizer medianeiro,
intermediário.
Mediunidade é a
faculdade humana,
natural, pela
qual se
estabelecem as
relações entre
homens e
Espíritos. Não é
um poder oculto
que se possa
desenvolver
através de
práticas rituais
ou pelo poder
misterioso de um
iniciado ou de
um guru. A
Mediunidade
pertence ao
campo da
comunicação.”
(José Herculano
Pires)
Nós, seres
humanos
encarnados,
temos absoluta
necessidade de
comunicação, e,
na história da
humanidade,
nunca
conseguimos
dispor de tantas
técnicas e
possibilidades
de
relacionamento
como na
atualidade.
Inúmeras formas
e recursos
permitem a
interação de uns
para com os
outros.
E hoje, diante
da certeza
inconteste da
imortalidade,
não fica difícil
compreender o
nosso desejo em
nos comunicarmos
também como os
nossos entes
amados, que
deixaram a
Terra e vivem na
espiritualidade.
Temos, também a
necessidade de
nos
relacionarmos
com eles.
A mediunidade é
o meio de que
dispomos para
receber as
notícias que vem
do mundo
espiritual.
Aliás, essa
faculdade não é
novidade para
ninguém, pois
que existe desde
que o homem
habita o nosso
planeta.
Através dela
Moisés recebeu
dos Espíritos
superiores os
dez mandamentos
que norteiam a
humanidade.
Jesus Cristo a
utilizou em
diversas
oportunidades,
conforme
registra o Novo
Testamento.
Paulo de Tarso,
não a dispensou
para realizar o
valoroso
trabalho de
divulgação da
Boa Nova que
magistralmente
fez. Allan
Kardec,
recorrendo a
ela, em sua
monumental obra,
detalhadamente
nos apresentou o
mundo espiritual
e Francisco
Candido Xavier a
popularizou de
tal maneira que
produziu através
dela mais de 450
livros, tendo os
Espíritos como
autores.
A mediunidade é,
então, a
faculdade que
permite a
comunicação
entre os vivos
da Terra com os
vivos do mundo
espiritual, e,
isso,
obviamente, tem
proporcionado às
criaturas uma
infinidade de
esclarecimentos,
orientações e
socorro,
apontando um
rumo seguro para
o conhecimento
do nosso
passado,
iluminando o
presente e
informando sobre
o nosso futuro.
A mediunidade em
si é uma
faculdade
neutra. Tanto
pode ser usada
para beneficiar
a humanidade
como para lhe
acarretar
prejuízos.
Logicamente
dependerá de
como o médium
dela disporá.
Uma faca na mão
da cozinheira é
ferramenta
auxiliar na
preparação dos
alimentos, já na
mão do criminoso
é uma arma
extremamente
perigosa.
O médium, ou
seja, aquele que
é portador e faz
uso da
mediunidade, tem
à sua disposição
um mecanismo de
imenso e
profundo valor.
Usando-a
devidamente,
logrará produzir
inúmeros
benefícios para
a humanidade,
pois que os
Espíritos
benfeitores não
perderão uma
única
oportunidade de
incentivar a
prática do bem e
de ajudar o
progresso das
coletividades.
Mediante a
inspiração e a
intuição, esses
amigos
desencarnados
que residem da
espiritualidade,
aos se
aproximarem dos
médiuns
incentivarão a
paz, a harmonia
e a serenidade
entre os homens,
exprimindo bons
conselhos e
sugerindo uma
vida na direção
da conquista de
valores
definitivos.
Através da
psicografia e da
psicofonia esses
notáveis
benfeitores já
nos presentearam
com uma
quantidade
enorme de livros
e de boas
mensagens,
apontando
caminhos seguros
para que
trilhemos por
veredas de
progresso e
prosperidade.
Das formas mais
diversas e
variadas se
prestam esses
amigos, pela
mediunidade, a
servirem a
humanidade. Os
médiuns devem
manter a atenção
e postura de
dignidade, para
que os Espíritos
equilibrados e
bons encontrem
sempre as
possibilidades
de nos socorrer.
Em todos os
setores da vida
poderemos contar
com a presença
amigável desses
irmãos da
espiritualidade,
sendo a
mediunidade o
canal de
comunicação que
nos liga a eles.
Por se tratar de
assunto vasto e
muito profundo,
num artigo não
temos condições
de abordá-lo com
intensidade,
assim, sugerimos
aos leitores o
estudo de “O
Livro dos
Médiuns”, de
Allan Kardec e
de obras
correlatas.
Reflitamos...