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Elucidações de Emmanuel

Ano 5 - N° 228 - 25 de Setembro de 2011

 

 

Convite ao bem

“Mas, quando fores convidado, vai.” — Jesus.
(Lucas, capítulo 14, versículo 10.)


Em todas as épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores imortais.

O homem de reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao sublime manancial.

O convite sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos comuns.

Entretanto, raras inteligências atingem a juven­tude, de atenção fixa no chamamento elevado.

Quase toda gente ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.

Os apelos, todavia, continuam...

Aqui, é um livro amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que insiste em favor das realidades luminosas da vida...

A rebeldia, porém, ainda mesmo em plena ma­dureza do homem, costuma rir inconscientemente, passando, todavia, em marcha compulsória, na dire­ção dos desencantos naturais, que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.

No Evangelho de Jesus, o convite ao bem re­veste-se de claridades eternas. Atendendo-o, pode­remos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesita­ções.

Se o clarim cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.

Não esperes pelo aguilhão da necessidade.

Sob a tormenta, é cada vez mais difícil a visão do porto.

A maioria dos nossos irmãos na Terra caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguar­des pelo açoite de sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.


 


Do cap. 39 do livro Pão Nosso, de Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.

 

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita