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Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 229 - 2 de Outubro de 2011
 

 

Convivência 

André Luiz


A vida vem de Deus, a convivência vem de nós.

Aqueles companheiros que nos partilham a experiência do cotidiano são os melhores que a Divina Sabedoria nos concede, a favor de nós mesmos.

Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho de burilamento próprio.

As pessoas que nos compreendem são bênçãos que nos alimentam o ânimo de trabalhar; entretanto, aquelas outras que ainda não nos entendem são testes que a vida igualmente nos oferece, a fim de que aprendamos a compreender.

Recordemos: nos campos da convivência é preciso saber suportar os outros para que sejamos suportados.

Se alguém surge como sendo um enigma em seu caminho, isso quer dizer que você é igualmente um enigma para esse alguém.

Nunca diga que a amizade não existe; qual nos acontece, cada amigo nosso tem as suas limitações e se algo conseguimos fazer em auxílio do próximo, nem sempre logramos fazer o máximo, de vez que somente Deus consegue tudo em todos.

Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, ajude-os a ser livres para encontrarem a si mesmos, tal qual deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.

Quem valoriza a estima alheia, procura igualmente estimar.

Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta que você atire água fervente.

Abençoemos se quisermos ser abençoados.

 

Do cap. 16 do livro Respostas da Vida, de André Luiz, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita