WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 229 - 2 de Outubro de 2011

FRANCISCO REBOUÇAS
franciscoreboucas@yahoo.com.br
Niterói, RJ (Brasil)

Ouçamos Jesus

“Disse-lhe Jesus: Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te
importa a ti? Segue-me tu.” (João, capítulo 21, versículo 22.) ¹


É bastante comum a atitude de muitos de nós, em nossas atividades diárias na vivência das mensagens cristãs, nos preocuparmos em demasia com as atribuições confiadas a outros companheiros da Seara espírita, esquecendo-nos muitas das vezes das atribuições que estão sob nossa responsabilidade. 

Precisamos atentar para o fato de que seriam diferentes e muito melhores os resultados finais das diversas tarefas executadas por todos, se cada qual de nós se preocupasse em cuidar, com carinho e devotamento, de executar da forma mais perfeita possível a parte que nos compete, com esmero e responsabilidade.

Deveríamos agir de forma diferente da que normalmente agimos quando alguém é determinado para executar esse ou aquele trabalho, que primeiramente pensamos “que só nós poderíamos e deveríamos ser chamados, para tal cometimento”, pois, sem dúvida alguma, temos todas as credenciais necessárias para o perfeito desempenho de tal tarefa, e nos esquecemos de dar nossa contribuição mesmo que de forma indireta, confortando e incentivando o nosso companheiro, para que triunfe na tarefa sob sua responsabilidade, pois seu sucesso deveria ser também motivo de alegria para nós outros. Afinal, não somos todos irmãos e espíritas? 

Se alguém, entre esses irmãos, não consegue os resultados que dele se esperava, aí, então, para muitos é motivo de satisfação íntima, como a dizer: bem feito, não me chamaram, aí está o resultado; outros se tornam verdadeiros perseguidores, cobrando resultados, muitas das vezes não alcançado pela própria falta de boa vontade e cooperação do insatisfeito e invejoso perseguidor, que se utiliza de comentários nada cristãos, e de julgamentos apressados, visando diminuir a importância da tarefa do companheiro escolhido.

Poucos são os que realmente se comportam de forma elevada, na compreensão de que ninguém é perfeito, e que qualquer um de nós pode cometer erros, e, por isso mesmo, entende não ter o direito de julgar seu semelhante, pois sabe perfeitamente que ainda estamos muito longe da melhor condição daqueles que podem analisar um acontecimento qualquer de forma a observar todos os ângulos, sem a influência do egoísmo e do orgulho que campeiam em nosso íntimo na atualidade de nossas condições de moralidade.

Precisamos aprender a enxergar primeiramente os nossos defeitos e procurar corrigi-los, para que não entremos na tentação de que os nossos modestos pontos de vista alicerçados no orgulho camuflado venham a tisnar a visão, fazendo-nos escravos dos preconceitos que carregamos de tempos imemoriais, dos quais precisamos nos livrar o quanto antes. 

É preciso que não nos esqueçamos de que foi Jesus quem nos afirmou que nenhuma de suas ovelhas se perderia, pois, como pastor do rebanho que o Pai lhe confiou, não deixaria ninguém sem os recursos do seu amor, buscando, por nossa vez, realizar da forma mais adequada possível as atribuições a nós confiadas pela Soberana sabedoria do Universo, assumindo e cumprindo com os nossos deveres de modo a atender da melhor maneira possível a condição de cocriadores que somos.

Assim sendo, preciso se faz ter a perfeita medida das nossas obrigações, mudando nossa atitude de fiscais do serviço dos outros e nos dedicando, com alegria e discernimento, ao trabalho de transformação do homem velho que habita em nós há tantos séculos, para dar oportunidade ao nascimento e crescimento do homem novo que jaz esquecido no imo do nosso ser; procurando tomar a iniciativa de nos engajarmos em um dos tantos trabalhos nobres a realizar, que estão à espera simplesmente que nos decidamos por executá-los.

Quanto ao nosso irmão em caminhada, procuremos ajudá-lo se nos for possível, e nunca desejar que não consiga êxito em qualquer de suas atribuições, pois, o fracasso dele é o nosso próprio fracasso, visto que somos todos membros da mesma Família Universal; e, se acaso ele estiver desviado de suas finalidades, é digno de nossa compreensão e ajuda, conforme nos alertou o Mestre de Nazaré, quando nos disse: “não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos”. ²

 

Bibliografia:

1) Evangelho de JOÃO, capítulo 21, versículo 22;

2) Evangelho de Mateus, cap. 9, versículo 12.


 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita