– As doenças chamadas
cármicas já se encontram
devidamente contidas na
genética do indivíduo?
Raul Teixeira:
As doenças vinculadas à
lei de causa e efeito,
ou cármicas, se assim
quisermos, já se acham
no campo das
possibilidades do
indivíduo que renasce na
Terra.
O Espírito André Luiz,
pela mediunidade de
Chico Xavier, cria uma
expressão muito
compatível com o que
ocorre, de fato.
Refere-se ele às
“predisposições
mórbidas”. Isso é, cada
pessoa reencarna com
certas “predisposições”,
ou “possibilidades” de
vir a contrair essa ou
aquela enfermidade,
tendo em vista a sua
“ficha” do passado
espiritual.
Uma doença pode existir
na criatura durante uma
vida inteira em estado
de latência, sem nunca
se manifestar. Sem
embargo, há casos em que
doenças eclodem no corpo
ou na mente com intensa
virulência, não dando
nenhuma chance ao
enfermo de se firmar de
pé. Cada caso é um caso,
tendo em vista a
assertiva de Jesus
Cristo que “a cada um
será dado conforme suas
obras”.
Embora o materialismo
queira desqualificar as
informações espirituais
quanto à questão,
afirmando que tudo não
passa de predisposição
genética, que, em
realidade, os indivíduos
podem herdar dos seus
pais esse ou aquele mal,
a pergunta que não se
cala é por que razão a
Divindade, que tinha o
mundo inteiro para nos
fazer renascer, optou
por mandar-nos à nova
carne numa família
geneticamente
comprometida, que nos
transmitiria os
elementos fundamentais
para que sofrêssemos um
ou outro tipo de doença?
Consideremos, ainda, que
há muitas doenças que
nos impõem duros
processos reeducativos
que não estão associados
a nossa genética.
Assolam-nos pelo “lado
de fora”, tais como
quedas e certos
acidentes que geram
paralisias, limitações
várias, doenças
profissionais, “balas
perdidas” etc., que não
deixam de estar ligadas
ao campo das nossas
expiações, mas que não
são doenças genéticas.
Entrevista concedida em
17 de setembro de 2011 à
revista “O Consolador”.
|