WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 233 - 30 de Outubro de 2011
 

 

Dever cristão 

Hilário Silva 


Rossi e Alves eram diretores de conhecido templo espírita e davam-se muito bem na vida particular.

Afinidade profunda. Amizade recíproca. Sempre juntos nas boas obras, integravam-se perfeitamente no programa do bem.

Alves, com desapontamento, passou a saber que Rossi, nas três noites da semana sem atividades doutrinárias, era visto penetrando a porta de uma casa evidentemente suspeita, lugar tristemente adornado para encontros clandestinos de casais transviados.

Persistindo semelhante situação por mais de um mês, Alves, certa noite, informado de que o amigo entrara na casa referida, veio esperá-lo à saída.

Dez, onze, meia-noite...

Alguns minutos depois de zero hora, Rossi saiu calmo e o amigo abordou-o:

- Meu caro – advertiu Alves, sisudo -, não posso vê-lo reiteradamente neste lugar. Você é casado, pai de família e, além de tudo, carrega nos ombros a responsabilidade de mentor em nossa Casa. Nada podemos condenar, mas você não ignora que álcool e entorpecentes, aí dentro, andam em bica...

Rossi coçou a cabeça num gesto característico e observou:

- Não há nada. Estou apenas cumprindo um dever cristão.

- Dever cristão?

- Sim, a filha de um dos meus melhores amigos está frequentando este círculo. Jovem inexperiente. Ave desprevenida em furna de lobos. Enganada por lamentável explorador de meninas, acreditou nele... Mas a batalha está quase ganha. Convidei-a a pensar. Há mais de um mês prossegue a luta. Hoje, porém, viu com os próprios olhos o logro de que é vítima. Acredito que amanhã surgirá renovada...

E ante os olhos desconfiados do amigo:

- Você sabe. É preciso agir, sem rumor, sem escândalo. Quem sabe? Talvez em futuro próximo a invigilante pequena possa encontrar companheiro digno. E ser mãe respeitada.

Alves riu-se às pampas, de maneira escarninha, e falou:

- Vou ver se é verdade.

- Não, não! Não vá! – pediu Rossi, em súplica ansiosa.

- Tem medo de ser apanhado em mentira? – disse Alves, com a suspeita no rosto.

E sem mais nem menos entrou casa adentro encontrando, num pequeno salão, sua própria filha chorando ao pé de um cavalheiro desconhecido...


Do livro A Vida Escreve, de Hilário Silva, obra psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier.


 

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita