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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 233 - 30 de Outubro de 2011

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 8)

Continuamos a apresentar o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. Os benefícios de uma sessão de desobsessão alcançam apenas os Espíritos que ali são esclarecidos?

Não. Os benefícios de uma sessão não alcançam apenas os que se comunicam pela psicofonia, mas a todos os que não reúnem ainda possibilidades para um contato mais direto com o plano físico. "Em todo serviço de desobsessão –  esclarece Philomeno –  enquanto uma Entidade se faz esclarecer, outras se lhe vinculam coparticipando das informações e instruções que são ministradas, colhendo-se significativos, valiosos resultados." (Grilhões Partidos, cap. 9, pp. 87 a 91.)

B. Que é que dirige o Espírito na escolha das provas?  

Este assunto é tratado na questão 264 d' O Livro dos Espíritos, de Kardec, em que aprendemos que o Espírito “escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa”. “Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem expe­rimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pe­los abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões infe­riores que uma e outro desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contato com o vício." (Obra citada, cap. 10, pág. 93.)  

C. Havia Espíritos perturbadores na Casa de Saúde em que Ester estava internada?   

Sim. Havia ali centenas de desencarnados, com os semblantes mais variados, totalmente desequilibrados, em manifesta ignorância do estado espiritual em que se demoravam. Obsessores de ca­rantonha cruel demonstravam no rosto os ódios que os desequilibravam. Perturbadores zombeteiros assinalavam os vícios em que se locupleta­vam, com máscara de cinismo indescritível. Grupos de vampirizadores misturavam-se a dementes encarnados, liberados parcialmente pelo sono, em lastimável estado. Verdugos impiedosos, conhecedores das técnicas obsessivas, arrastavam suas vítimas em incríveis padecimentos, as quais desfaleciam de pavor, logo despertando para defrontar os adversários frios. Entidades hebetadas, simiescas umas, deformadas outras, em pro­miscuidade deplorável, desencarnados ociosos, indiferentes, enchiam os pátios, os corredores, como frequentadores de espetáculos circen­ses, totalmente desconhecedores do estado em que se movimentavam. (Obra citada, cap. 10, pp. 93 a 96.)

D. Onde se radicavam as causas da alienação mental de D. Eudóxia? 

Catalogada pelos médicos como esquizofrênica irreversível, a senhora Eudóxia foi examinada pelo Dr. Bezerra de Menezes, que explicou que as causas preponderantes de sua alienação nela mesma se encontravam. Numa forma de autocídio indireto, através do qual pretendia eximir-se à responsabilidade, ela se autossupliciava, mergulhando no desconcerto da loucura. No século anterior, Eudóxia era senhora de terras, em próspera cidade do Rio de Janeiro. Casada com homem de sentimentos elevados, ela caracterizava-se pelo temperamento irascível, insuportável, rebelde. O marido propôs-lhe então a separação. Imaginando que o esposo a trocava por outra – e transferindo para humilde serva da fazenda a suposta preferência do marido – Eu­dóxia não teve dúvidas: envenenou a ambos, em dois crimes que passaram desconhecidos da justiça dos homens. Ela, porém, os conhecia. "A punição maior para o culpado –  disse Bezerra –  é a presença da culpa, insculpida na consciência. A princípio, quando as forças orgânicas estão em plenitude, ela dorme. À medida que se afrouxam os liames das potências da vida vegetativa, ressumam as evocações e se transformam em complexo culposo, monoideísmo infeliz que mais grava o delito e agrava a responsabilidade..." Surpreendida pela desencarnação, trans­feriu para o Além os dramas ocultos. Apesar de perdoada pelo esposo, que se encontrava em melhor condição espiritual do que ela, tornou-se perseguida pela serva, que a seviciou demoradamente em região de com­pacta sombra espiritual. Reencarnada, os fortes açoites do remorso, as impressões vigorosas da expiação junto à vítima e a intranquilidade lesaram os centros da consciência, do que resultou a enfermidade. (Obra citada, cap. 10, pp. 96 a 99.) 

Texto para leitura 

49. A Sociedade Espírita - Kardec transcreve em "O Evangelho segundo o Espiritismo" (cap. XIII, item 14) parte de oportuna mensagem assinada por Cárita, a respeito da caridade: "Vós, espíritas, podeis sê-lo <caridosos> na vossa maneira de  proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos". Era esse o pro­cesso que fora iniciado com relação aos pais de Ester, de quem a jovem Rosângela se afastara por algum tempo, por recomendação do Dr. Gilvan, seu benfeitor. Rosângela passou, então, a envolver a obsessa em vibrações salutares de repouso, otimismo e renovação que a atingiam como ondas entorpecentes e balsâmicas. As orações do grupo espírita que lhe eram dirigidas envolviam-na também, conseguindo de certo modo neutra­lizar parte da interferência mais perniciosa da mente perturbadora. Manoel Philomeno e outros Espíritos, vinculados ao grupo interessado no ministério da desobsessão, passaram a visitar a en­ferma, sob a ca­rinhosa tutoria do abnegado médico espiritual Bezerra de Menezes, men­tor da Sociedade a que se vinculara a jovem Rosângela. Aliás, tratava-se do mesmo Centro em que trabalhavam Joel e o Coronel Epami­nondas, evidenciando que o encontro na casa deste último fora carinhosamente preparado pelos Espíritos Benfeitores, a fim de se estabelecerem as primeiras medidas de socorro mais eficiente e direto relativamente a Ester. A Sociedade Espírita "Francisco de As­sis", localizada em apra­zível bairro carioca, tinha suas bases funda­mentadas na Codificação Kardequiana e, fiel aos postulados cristãos e espíritas, transformara-se em eficiente Hospital-Escola-Santuário Es­piritual, onde abnegados Mensageiros se congregavam para o sagrado la­bor da caridade. As diver­sas equipes que ali obravam e mantinham a flama do ideal espírita-cristão esforçavam-se por colimar a mais ele­vada qualidade de ação be­neficente, entregando-se aos misteres varia­dos que se desdobravam por toda a semana, sem qualquer ociosidade ou fastio. (Cap. 9, pp. 87 e 88) 

50. A subjugação de Ester poderia ser removida - O grupo mediúnico ca­racterizava-se pela consciência do dever, em que se não permitia a in­sensatez da impontualidade, das justificações inoportunas, das apelações vulgares à falsa tolerância, ao desculpismo. Considerando o mi­nistério desobsessivo, os cuidados da equipe eram redobrados, desde a seleção dos membros que a formavam, até aos cuidados e deveres para com o corpo, a mente, a alma, em especial nos dias aprazados para as elevadas incursões ao Mundo Espiritual, através da contribuição mediú­nica. A reunião iniciava-se às 19h30, dedicando-se a primeira meia hora a leituras edificantes, comentários evangélicos, conotações e apontamentos doutrinários, enquanto os participantes encarnados da equipe refaziam-se, na psicosfera da Casa, do aturdimento e do cansaço das horas passadas nas atividades para a sobrevivência física. A direção dos trabalhos, desde a desencarnação do anterior dirigente, fora entregue ao Coronel Sobreira. Os benefícios da sessão não alcançavam apenas os que se comunicavam pela psicofonia, mas a todos os que não reuniam ainda possibilidades para um contato mais direto com o plano físico. "Em todo serviço de desobsessão –  esclarece Philomeno –  en­quanto uma Entidade se faz esclarecer, outras se lhe vinculam copar­ticipando das informações e instruções que são ministradas, colhendo-se significativos, valiosos resultados". Ao término da sessão, o caso Ester foi apresentado ao Diretor Espiritual, que informou conhecer, já, a trama perturbadora, elucidando tratar-se de subjugação infeliz, que poderia, mercê da colaboração de todos e particularmente dos geni­tores, ser removida. "O resultado final pertencia sempre ao Senhor", acrescentou o dirigente, que se reportou depois às implicações preté­ritas da família e da enferma, ressaltando, porém, as dores maternas, pungentes, e suas inúmeras e contínuas súplicas ao Pai, que ora respon­dia, através da solidariedade de todos, conforme a recomendação evan­gélica. Propôs que os genitores de Ester passassem a frequentar as Reuniões, enfermos que também estavam, necessitando de imediato socor­ro, e solicitou ao Coronel Sobreira concedesse mais amplos esclareci­mentos ao casal, preparando-o de algum modo para as operações inter­cessórias do futuro. Informou, por fim, que ele próprio iria dispen­sar assistência a Ester, ao lado de outros trabalhadores. (Cap. 9, pp. 89 a 91) 

51. Escolha das provas - Manoel Philomeno transcreve, na abertura deste capítulo, a seguinte lição contida na questão 264 d' O Livro dos Espíritos, de Kardec: "Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?" –  "Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem expe­rimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pe­los abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões infe­riores que uma e outro desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contato com o vício." A compreensão disso é muito importante para quem lida com os sofrimentos humanos e mais ainda para aqueles que passam pelas vicissitudes mais amargas da existência corporal. (Cap. 10, pág. 93) 

52. O ambiente no hospital - Bezerra de Menezes convocou Manoel Philo­meno, Ângelo e Melquíades, todos participantes de sua equipe espiri­tual, para visitarem, juntos, a jovem Ester. Chegando ao pavilhão em que a enferma se encontrava, Philomeno não conseguiu sopitar o choque e a curiosidade, ante a multidão que se agitava naquele Frenocômio. Centenas de desencarnados, com os semblantes mais variados, aglutina­vam-se em magotes de doentes, totalmente desequilibrados, em manifesta ignorância do estado espiritual em que se demoravam. Obsessores de ca­rantonha cruel demonstravam no rosto os ódios que os desequilibravam. Perturbadores zombeteiros assinalavam os vícios em que se locupleta­vam, com máscara de cinismo indescritível. Grupos de vampirizadores misturavam-se a dementes encarnados, liberados parcialmente pelo sono, em lastimável estado. Verdugos impiedosos, conhecedores das técnicas obsessivas, arrastavam suas vítimas em incríveis padecimentos, que desfaleciam de pavor, logo despertando para defrontar os adversários frios. Entidades hebetadas, simiescas umas, deformadas outras, em pro­miscuidade deplorável... Desencarnados ociosos, indiferentes, enchiam os pátios, os corredores, como frequentadores de espetáculos circen­ses, totalmente desconhecedores do estado em que se movimentavam, pro­duzindo ambiente miasmático, que aspiravam, intoxicando-se cada vez mais e envenenando a psicosfera terrível já reinante. Um pandemônio ensurdecedor e aparvalhante sucedia-se em cenas que variavam da bes­tialidade mais vil à impiedade mais selvagemente elaborada, em cujos cenários muitos encarnados sofriam indefiníveis vilipêndios e atenta­dos. Tinha-se a impressão de que nenhuma compaixão ou sentimento de humanidade ali encontrava guarida, pois os espetáculos da hediondez espiritual superavam tudo que a imaginação humana pode conceber. (Cap. 10, pp. 93 e 94) 

53. A oração de Bezerra de Menezes - Viam-se, porém, ali outros Espí­ritos que se movimentavam, distintos, com semblantes circunspectos e atenciosos: eram grupos de socorro que, em nome da Providência Divina, respondiam aos apelos de muitas orações, socorrendo necessidades jus­tas, amparando os que ansiavam pela terapêutica do amor... O quarto em que Ester se alojava, verdadeira cela presidiária, produziu em Philo­meno imediato mal-estar. Vibrações perniciosas, densas,  escuras, que empestavam o quarto, pareciam fluido condensado, oleoso, que causava insuportável indisposição psíquica, generalizando-se em sensação de náuseas contínuas. Bezerra de Menezes sugeriu ao grupo mantivesse con­trole da emotividade e imperiosa disposição para a caridade, sintoni­zando em faixa mais sutil, com o que aquelas impressões seriam facil­mente superadas. Havia quatro catres na cela. Ester jazia ao lado do corpo, em quase total inconsciência, sob os efeitos de sedativo perni­cioso e forte. Junto a ela, em processo de imantação perispiritual, vigiava o algoz desencarnado. Nos demais leitos infectos, a tresandar odores insuportáveis, encontravam-se duas jovens e uma senhora de meia-idade. Quase todas se encontravam parcialmente fora do corpo, in­conscientes, exceção feita à senhora perturbada, que altercava com um perseguidor imaginário, fruto de longo processo ideoplástico. Outras entidades desequilibradas se imiscuíam nas sombras e na imundície do quarto, algumas das quais pareciam hibernadas em longo processo sono­terápico, alimentadas pelas emanações mefíticas abundantes das pacien­tes. Bezerra exorou a proteção divina em comovedora oração, e de seu tórax, que pouco a pouco se transformou num sol engastado no peito, surgiram fulgurações carregadas de energia superior que, incidindo so­bre os Espíritos levianos, produziram-lhes choques que os despertaram, expulsando-os quase todos e fazendo, por fim, que se modificasse a paisagem reinante... (Cap. 10, pp. 95 e 96) 

54. Um caso de esquizofrenia - Após a prece, começou o atendimento às enfermas ali reunidas. Ângelo e Melquíades cuidaram das duas jovens; Philomeno atendeu a senhora atribulada <dona Eudóxia>, que, passando a ver o benfeitor que a ajudava, começou a clamar por socorro. Suas lá­grimas abundantes, a face dorida e a voz amargurada infundiam compaixão. Teleguiado pela mente poderosa de Bezerra, Philomeno aproximou-se da senhora e rogou-lhe descansasse em sono reparador de que tinha ime­diata necessidade. Aplicando-lhe o recurso fluídico, descontraíram-se as forças psíquicas concentradas pelo pavor, e ela adormeceu. Bezerra então, auscultando-lhe as exteriorizações mentais, esclareceu o caso da irmã, catalogada pelos médicos como esquizofrênica irreversível. "Fixadas as matrizes da distonia mental, nas sedes perispirituais, o mecanismo cerebral correspondente à área da razão e da personalidade apresenta sombras características que preexistem desde a vida ante­rior, quando supunha poder burlar as Leis, entregando-se aos desvarios e alucinações complexos", informou o Apóstolo da caridade. Embora ina­tacável no conceito do mundo –  elucidou Bezerra – , "ela não conse­guiu fugir a si mesma, às lembranças da consciência em despertamento, le­sando os centros correspondentes da lucidez e do equilíbrio, que pro­duziram nas sedes sutis plasmadoras do `campo da forma' os desajus­tes que ora a lancinam". O Benfeitor aplicou em seguida passes cuida­dosos longitudinais, a partir do centro coronário, qual se o desatre­lasse de forças densas, em baixo teor magnético, notando-se então que, pouco a pouco, o complexo núcleo se clarificava, irrigando com opalina tonali­dade o centro cerebral, igualmente envolto em sombrias cargas fluídi­cas, onde imagens vigorosas e fixas nas telas da memória se di­luíam, sem que, porém, se desfizessem. A energia vitalizadora percor­reu-lhe os vários centros de fixação físico-espiritual e o orga­nismo físico passou, assim, a funcionar melhor, beneficiando-se com isso o cérebro, transformado agora em um corpo multicolorido, no qual "miríades de grânulos infinitesimais ou fascículos luminosos se movi­mentavam, penetrando neurônios e os ligando, quais impulsos de eletri­cidade especial, enviando ordens restauradoras e mantenedoras da har­monia vibratória indispensável ao tônus do reequilíbrio".  A respiração da doente fez-se também mais tranquila e os músculos tensos por todo o corpo relaxaram, com admiráveis resultados no aparelho diges­tivo, particularmente desgovernado. (Cap. 10, pp. 96 e 97) 

55. O caso Eudóxia - Concluída a operação, Bezerra esclareceu que toda enfermidade, resguardada em qualquer nomenclatura, sempre resulta das conquistas negativas do passado espiritual de cada um. Estando o "campo estruturador" sob o bombardeio de energias deletérias, é óbvio que as ideias, plasmando as futuras formas para o Espírito, criam as condições para que se manifestem as doenças... Ele mencionou então o caso da irmã Eudóxia: "Amanhã apresentará sinais de significativa me­lhora na saúde, embora as causas preponderantes da sua alienação nela mesma se encontrem. Numa forma de autocídio indireto, através do qual pretende eximir-se à responsabilidade, autossuplicia-se, mergulhando no desconcerto da loucura". Na metade do século passado, Eudóxia era senhora de terras, em próspera cidade do Rio de Janeiro. Casada com homem de sentimentos elevados, ela caracterizava-se pelo temperamento irascível, insuportável, rebelde. O marido propôs-lhe então a separação. Imaginando que o esposo a trocava por outra –  e transferindo para humilde serva da fazenda a suposta preferência do marido –  Eu­dóxia não teve dúvidas: envenenou a ambos, em dois crimes que passaram desconhecidos da justiça dos homens. Ela, porém, os conhecia. "A punição maior para o culpado –  disse Bezerra –  é a presença da culpa, insculpida na consciência. A princípio, quando as forças orgânicas estão em plenitude, ela dorme. À medida que se afrouxam os liames das potências da vida vegetativa, ressumam as evocações e se transformam em complexo culposo, monoideísmo infeliz que mais grava o delito e agrava a responsabilidade..." Surpreendida pela desencarnação, trans­feriu para o Além os dramas ocultos. Apesar de perdoada pelo esposo, que se encontrava em melhor condição espiritual do que ela, tornou-se perseguida pela serva, que a seviciou demoradamente em região de com­pacta sombra espiritual... Reencarnada, os fortes açoites do remorso, as impressões vigorosas da expiação junto à vítima e a intranquilidade lesaram os centros da consciência, do que resultou a enfermidade. (Cap. 10, pp. 97 a 99) (Continua no próximo número.)


 


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