CHRISTINA NUNES
meridius@superig.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Elenin ou Nibiru
Resisti redigir
sobre este tema
até cinco
minutos atrás.
São fotos e
matérias demais,
blogs, sites,
fóruns,
especulação
demais,
considerei, para
que eu também
queira dar o meu
pitaco. Até
porque meu
enfoque se
prende à
perspectiva
espírita, e a
razão é
evidente: a
inevitável
comparação do
famoso cometa,
ou seja lá o que
for, com o
planeta
Nibiru,
anunciado por
profecias e
aguardado com
ansiedade para
estes tempos
turbulentos em
que vivemos.
Efetivamente,
consta em obras
espíritas como
Exilados da
Capela, de Edgar
Armond, e A
Caminho da Luz,
do Espírito
Emmanuel,
psicografia de
Chico
Xavier, menções
a acontecimentos
semelhantes em
outros
quadrantes
cósmicos, de
exílio em massa
de Espíritos de
um para outro
orbe primitivo
em épocas
críticas, bem
como noutros
volumes, a
previsão da
proximidade,
para os tempos
atuais, de um
corpo celeste de
padrão
vibratório denso,
que haveria de
magnetizar para
o seu bojo,
gradativamente,
no decorrer das
desencarnações
sucessivas ao
longo dos
anos, aqueles
dentre nós que,
ainda involuídos no
âmbito
espiritual e da
moralidade
cósmica, se
sintonizassem
espontaneamente
com o habitat
ainda primitivo
deste corpo
celeste.
Ontem acessei
dois vídeos dos
palestrantes
Alexander Retrov
e Krystal. Como
seria natural,
diante do
enfoque
utilizado ante
uma plateia
restrita de
algumas pessoas
em estado de
pasmo na
Austrália,
espantei-me até
onde pude no
primeiro
momento,
porque dividiram
o tema em duas
partes. A
primeira
abordando o
aspecto
estritamente
material do caso
(vide links no
final do
artigo): as
catástrofes
crescentes para
daqui até
novembro,
afirmando sem
cerimônia ser o
astro nada menos
do que Nibiru!
Na segunda
parte, Krystal
nos convida às
considerações
mais amenas (e,
a meu ver, mais
válidas) sobre como
isolar nosso
medo, agindo em
função de quem
de fato somos,
no nosso Eu mais
elevado, o Amor
incondicional.
Acontece que,
após o susto, e
ter que admitir,
após algumas
pesquisas no
Google, que em
cada data
mencionada de
alinhamento do
astro com o sol
ou a Terra houve
mesmo um
terremoto ou
cataclismo (vide
o do Japão,
exatamente em 16
de agosto
último). Nas
horas seguintes
fui considerando
sobre se era
coisa produtiva,
assim, em cima
da hora, dois
palestrantes
abordarem deste
modo impactante
um tema tão
controverso,
aconselhando enfim
as pessoas a
fazerem buracos
no chão e
estocarem água e
alimento (já que
afirmam que o
sistema
financeiro
mundial, de
setembro em
diante,
literalmente irá
rachar!), diante
de gente
visivelmente
vulnerável,
leiga sobre o
assunto, e
sabe-se lá até
que ponto
preparada
emocional e
psicologicamente
para filtrar com
a devida
racionalidade a
informação e
reagir de
acordo.
Lembremo-nos,
amigos, que
devido a um
contexto
parecido anos
atrás houve um
episódio
catastrófico de
suicídio
coletivo por
pessoas que
acreditaram
piamente na
velha e
recorrente
ameaça do "fim
do mundo"!
Há,
indubitavelmente,
e principalmente
na posição de
formadores de
opinião, que se
ter cautela com
o perfil
espiritual de
cada ser que nos
procura em busca
de informação,
porque o simples
afã de se
"contar a
verdade que não
está sendo dita"
– e nem ao menos
se pode afirmar
com segurança
que esta é, de
fato, a verdade
final! – não
justifica que se
moleste
indiscriminadamente
o universo
emocional das
pessoas, para o
que talvez não
se vejam
preparadas para
enfrentar com
serenidade. E
isto,
considerando-se
a veracidade
integral das
notícias
anunciadas, que
se dirá, então,
de fatos a
respeito dos
quais, arrisco
mesmo a afirmar,
nenhum dos
expositores e
debatedores ao
redor do mundo
tem a resposta
final, para
assegurar a quem
quer que seja o
que, de fato, é
Elenin, ou o que
ocorrerá
realmente
durante o
período de sua
influência
magnética no
nosso sistema
solar!
Que Elenin
existe, existe.
Que coincidem
seus
alinhamentos
planetários com
as datas dos
eventos
catastróficos
desde o ano
passado, isto é
fato, e pode ser
pesquisado e
comprovado por
qualquer um de
nós, mais
interessado.
Que, também, há
coincidências
inegáveis entre
a história deste
cometa e o
contado pelo
interessante
filme Impacto
Profundo, exibido
nos idos de
1998, basta
conferir para se
atestar a
evidência. Mas
daí, meus
queridos, a se
noticiar, a
partir destes
fatos isolados e
ainda isentos da
liga definitiva,
que a partir da
segunda-feira
próxima o
planeta Terra,
nosso lindo
mundo azul, vai
rachar ao meio,
e de resto em
meio a uma
disputadíssima
guerra entre
reptilianos e os
da quinta
dimensão que
tentam nos
salvar..., é
forte! Bem como,
também a partir
disso, se
assegurar que
toda canalização
feita com Ashtar
Sheran e outros
seres das
dimensões
superiores não
passa de um
comunicado do
próprio eu
superior de cada
canalizador, e
que tudo isto é
ilusão, é
arriscar demais
num território
de domínio para
além das
realidades
restritas de
nossas
percepções neste
mundo!
Há, sim, na
longa palestra,
a única menção
que considero de
todo sensata: à
atuação soberana
da lei de causa
e efeito, o que
vem depor contra
toda a ideia
malformada das
realidades do
Karma e de
punição e
castigo divinos.
Devemos, sim,
compreender que
nos situaremos
mais à frente,
com ou sem fim
do mundo,
segundo nossas
mínimas
escolhas de
cada minuto!
De fato, se o
mundo está a
bagunça
generalizada que
observamos na
atualidade,
apresenta-se não
mais não menos
que com o
panorama
resultante de
nossas próprias
diretrizes. Ruas
sujas por causa
da pouca
educação de uma
população.
Países em guerra
pela razão
aparentemente
simplista de não
conhecerem
ainda, os
dirigentes dos
povos, soluções
mais sábias e
menos agressivas
para a resolução
de todos os
problemas. Ar
poluído, mentes
adoecidas em
violência e
horror, por
ter-se viciado
uma humanidade
inteira a
banalizar o
valor da vida
existente em
toda a
manifestação do
Criador no
planeta!
E obviamente,
por sintonia,
isto traz
consequências de
impacto
crescente.
Portanto, a meu
ver, não nos
importa mais
aqui, nesta hora
crítica, ser ou
não ser o
visitante
celeste, que
tanta celeuma
vem causando na
ebulição virtual
do nosso
cotidiano
diminuto ante as
grandiosidades
cósmicas, Nibiru,
uma anã marrom,
um asteroide
ou uma nave
tripulada
sucedida de
tantas outras a
caminho de algum
impacto de ordem
material ou
social
insuspeitados
pelos nossos
povos.
Interessa,
sobretudo – e
isto mais de
perto, tanto a
leigos quanto
aos entendidos
dos temas Nibiru/Elenin
–, conhecer
melhor a
respeito de
nosso atual
estado
íntimo. Nós
mesmos!
O que
andamos construindo
paulatinamente
para nós? Eis o
que nos situará
no bom ou mau
capítulo
seguinte, com ou
sem "final dos
tempos"!
Observação:
Eis os links
citados neste
artigo:
http://www.youtube.com/watch?v=4hKnUKUGYkg&feature=player_embedded,
http://www.youtube.com/watch?v=fBcBWLe166A&feature=related.