PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, MS
(Brasil)
Cautela nunca é
demais
Naquele tempo, o
Judaísmo era
religião oficial do
povo hebreu,
todavia, dele saíram
algumas seitas,
evidentemente
laborando dentro do
que prescrevia a
filosofia original,
porém, na prática,
com algumas
discordâncias.
Saulo de Tarso era
judeu fariseu,
doutor da Lei,
cotado para fazer
parte do Sinédrio,
Tribunal de última
instância daquele
povo. Teve a
oportunidade de
dialogar com Jesus,
governador do
planeta Terra.
Tornou-se cristão.
Mudou seu nome para
Paulo de Tarso. Se
não for o maior, com
certeza é um dos
mais importantes
divulgadores do
Cristianismo de
todos os tempos.
Pregou a boa nova a
todas as criaturas,
conforme preconizou
Jesus.
Frente às picuinhas
características do
farisaísmo, ele
resolveu alertar
seus seguidores, no
tocante à divulgação
da filosofia cristã,
de que «a palavra
mata!" “O sentido
dela vivifica o
Espírito».
Esse alerta é muito
importante para os
espíritas, neste
momento áureo por
onde jornadeia a
divulgação da
Filosofia e Doutrina
Espíritas, pelos
meios de
comunicação,
notadamente através
de novelas e filmes.
É evidente que os
produtores não
seguem um roteiro
calcado genuinamente
no Espiritismo,
tampouco, nem todos
os artistas são
praticantes da
Doutrina.
Entretanto,
preservam com muita
sapiência a essência
doutrinária.
Querer que sejam
usados somente
termos espíritas é
exigir muito de quem
coloca seu nome,
técnica e
discernimento numa
religião sem que a
professe.
Externar opinião
abalizada é uma
coisa. Criticar por
ouvir dizer é, por
demais,
irresponsabilidade.
Sejamos mais
cautelosos nos
questionamentos;
mais sensatos nas
comparações; e mais
cristãos nas
comparações, porque
o importante é
disseminar as chamas
divinais do
Cristianismo, à luz
da Doutrina
Espírita, como mais
um clarão para
iluminar as trevas,
cujos semeadores não
desistem de
pulverizá-las nas
pessoas, nas
famílias, na
sociedade e na
humanidade.
Agir com cautela
nunca é demais.