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Correio Mediúnico
Ano 5 - N° 238 - 4 de Dezembro de 2011
 

 

Acerca da aura humana 

F. Labouriau


Meus amigos:

Para alinhar algumas notas acerca da aura humana, recordemos o que seja irradiação, na ciência atômica dos tempos modernos.

Temo-la, em nossas definições, como sendo a onda de forças dinâmicas, nascida do movimento que provocamos no espaço, cujas emanações se exteriorizam por todos os lados.

Todos os corpos emitem ondulações, desde que sofram agitação ou que a produzam, e as ondas respectivas podem ser medidas pelo comprimento que lhes é característico, dependendo esse comprimento do emissor que as difunde.

A queda de um grânulo de chumbo sobre a face de um lago, estabelecerá ondas diminutas no espelho líquido, mas a imersão violenta de um calhau de grandes proporções criará ondas enormes.

A quantidade das ondas formadas por segundo, pelo núcleo emissor, é o fenômeno que denominamos frequência, gerando oscilações eletromagnéticas que se fazem acompanhar da força de gravitação que lhes corresponde.

Assim é que cada corpo em movimento, dos átomos às galáxias, possui um campo próprio de tensão e influência, constituído pela ondulação que produz.

Para mentalizarmos o que seja um campo de influência, figuremos uma lâmpada vulgar. Toda a área de espaço clareada pelos fótons que arroja de si expressa o campo que lhe é próprio, campo esse cuja influência diminui à medida que os fótons se distanciam do seu foco gerador, fragmentando-se ao infinito.

Qual ocorre com a matéria densa, sob estrita observação científica, nosso Espírito é fulcro de criação mental incessante, formando para si mesmo um halo de eflúvios eletromagnéticos, com o teor de força gravitativa que lhes diz respeito.

Nossos pensamentos, assim, tecendo a nossa auréola de emanações vitais ou a ondulação que nos identifica, representam o campo em que nos desenvolvemos.

Mas se no físico a agitação da matéria primária pode ser instintiva, no plano da inteligência e da razão, em que nos situamos, possuímos na vontade a válvula de controle da nossa movimentação consciente, auxiliando-nos a dirigir a onda de nossa vida para a ascensão à luz, ou para a descida às trevas.

Sentimentos e ideias, palavras e atos são recursos íntimos de transformação e purificação da nossa esfera vibratória, de conformidade com a direção que lhes imprimimos, tanto quanto as dores e as provas, as aflições e os problemas são fatores externos de luta que nos impelem a movimento renovador.

Sentindo e pensando, falando e agindo, ampliamos a nossa zona de influência, criando em nós mesmos a atração para o engrandecimento na Vida Superior, ou para a miséria na vida inferior, segundo as nossas tendências e atividades para o bem ou para o mal.

Enriqueçamo-nos, pois, de luz, amealhando experiências santificantes pelo estudo dignamente conduzido e pela bondade construtivamente praticada.

Apenas dessa forma regeneraremos o manancial irradiante de nosso Espírito, diante do passado, habilitando-nos para a grandeza do futuro.

Constelações e mundos, almas e elementos, todos somos criações de Deus, adstritos ao campo de nossas próprias criações, com o qual influenciamos e somos influenciados, vivendo no campo universal e incomensurável da Força Divina.

Se nos propomos, desse modo, aprimorar nosso cosmo interior, caminhando ao encontro dos tesouros de amor e sabedoria que nos são reservados, sintonizemos, no mundo, a onda de nossa existência com a onda do Cristo, e então edificaremos nas longas curvas do tempo e do espaço o atalho seguro que nos erguerá da Terra aos pináculos da gloriosa imortalidade.

 

Do livro Vozes do Grande Além, obra recebida psicofonicamente pelo médium Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos Diversos. A mensagem acima foi transmitida pelo professor F. Labouriau na noite de 22 de setembro de 1955, em Pedro Leopoldo-MG. 
 

 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita