WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 238 - 4 de Dezembro de 2011

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, MG (Brasil)

 

Necessário adequar-se primeiro  

De nada vale partirmos do Planeta, quando nossos males  não foram exterminados convenientemente 


“Amigo, como entraste aqui, não tendo o vestido nupcial?” – Mateus, 22:12.


A Doutrina Espírita leva-nos a cogitar das situações presente/futura em um patamar que nenhuma outra filosofia ou religião consegue alcançar.

Traduzindo-nos a essência dos ensinamentos de Jesus, passamos a uma ordem superior de pensamentos, ensejando a valorização, dessa forma, de cada trecho de nossa longa caminhada evolutiva.

Ao trazer-nos a noção da Vida Futura, conforme os ensinos do Meigo Rabi, acenando-nos lá com uma felicidade que não temos aqui, mas que podemos começar a construir desde agora, não estimula o descoroçoamento para com as coisas da Terra.   Embora apontem os Benfeitores Espirituais perspectivas de vida melhor em orbes superiores à Terra, não querem nos levar a frustrações e tristezas no presente por ainda não estarmos na situação dos que já mereceram tal galardão, por não termos ainda a “veste nupcial”.

Jesus foi muito claro : Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.

Aprendemos com Emmanuel : “Nos centros religiosos, há sempre grande número de criaturas preocupadas com a ideia da morte. Muitos companheiros não creem na paz, nem no amor, senão em planos diferentes da Terra. A maioria aguarda situações imaginárias e injustificáveis para quem nunca levou em linha de conta o esforço próprio.

O anseio de morrer para ser feliz é enfermidade do espírito. Orando ao Pai pelos discípulos, Jesus rogou para que não fossem retirados do mundo e, sim, libertos do mal. O mal, portanto, não é essencialmente do mundo, mas das criaturas que o habitam. A Terra, em si, sempre foi boa. De sua lama brotam lírios de delicado aroma; sua natureza maternal é repositório de maravilhosos milagres que se repetem todos os dias.

De nada vale partirmos do Planeta, quando nossos males não foram exterminados convenientemente. Em tais circunstâncias, assemelhamo-nos aos portadores humanos das chamadas moléstias incuráveis. Podemos trocar de residência, todavia, a mudança é quase nada se as feridas nos acompanham. Faz-se preciso, pois, embelezar o mundo e aprimorá-lo, combatendo o mal que está em nós...

Paulo de Tarso contemplou o Cristo ressuscitado, em Sua grandeza imperecível, mas foi obrigado a socorrer-se de Ananias para iniciar a tarefa redentora que lhe cabia junto aos homens.

Essa lição deveria ser bem aproveitada pelos companheiros que esperam ansiosamente a morte do corpo, suplicando transferência para os mundos superiores, tão-somente por haverem ouvido as maravilhosas descrições dos mensageiros divinos. Meditando o ensinamento, perguntam a si próprios o que fariam nas Esferas Mais Altas, se ainda não se apropriaram dos valores educativos que a Terra lhes pode oferecer. Mais razoável, pois, se levantem do passado e penetrem a luta edificante de cada dia, na Terra, porquanto, no trabalho sincero da cooperação fraternal, receberão de Jesus o esclarecimento acerca do que lhes convém fazer”.

Joanna de Ângelis complementa : “Não consideres instáveis estes tempos, ante o programa que estabeleceste para a tua autorrealização. Se não dispões de amor e coragem para sobrepô-los às circunstâncias de tempo e lugar, não estás edificando para o porvir.

Seja qual for a tua idade cronológica, concede-te viver o encanto e a beleza próprios que lhe são inerentes, aplicando os teus recursos nas metas psicológicas e espirituais que deves atingir.

(...) A redescoberta do sentido da vida e da reumanização, é um avanço histórico na busca da maturidade psicológica, da tomada de consciência de si mesmo.

Jesus, consciente da missão que veio desempenhar na Terra, conclamou as massas à responsabilidade, aos elevados significados da vida, ao mesmo tempo buscou a identidade de cada discípulo, trabalhando pela sua humanização e insistindo na valorização dos conceitos éticos da existência, a fim de levá-lo a uma perfeita integração no programa libertador de si próprio, primeiro, e da sociedade, depois.

O Seu triunfo não foram o aplauso, a aceitação, a glória da mensagem, mas a cruz e o escárnio, ensinando que a consciência de si mesmo somente é conseguida quando o homem se imola nos madeiros das paixões, vencendo-as de pé com os braços abertos em atitude de fraternidade amorosa”.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita