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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 241 - 1º de Janeiro de 2012

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Evolução em Dois Mundos

André Luiz

(Parte 5)

Damos continuidade ao estudo da obra Evolução em Dois Mundos, de André Luiz, psicografada pelos médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier e publicada em 1959 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que relação existe entre as algas verdes e a reprodução sexuada?

Essa relação é íntima, porque foi com as algas verdes de feição pluricelular que se inaugurou em nosso orbe a reprodução sexuada, o que permitiu a sucessão de metamorfoses contínuas, que perdurarão, no decurso das eras, em dinamismo profundo, mantendo a edificação das formas do porvir. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 32 e 33.) 

B. A aquisição dos rudimentos das reações psicológicas pelo princípio espiritual ocorreu em que momento?

Foi entre os dromatérios (1) e anfitérios (2) que o princípio espiritual adquiriu os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 33 e 34.)

C. A experiência evolutiva do princípio espiritual ocorreu apenas no plano físico?

Não. Não podemos circunscrever sua experiência ao plano físico, porquanto, através do nascimento e morte da forma, ele sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pág. 35.) 

Texto para leitura

17. Formação das algas - Sustentado pelos recursos da vida que na bactéria e na célula se constituem do líquido protoplásmico, o princípio inteligente nutre-se agora na clorofila, que revela um átomo de magnésio em cada molécula, precedendo a constituição do sangue de que se alimentará no reino animal. O tempo age sem pressa, e aparecem as algas nadadoras, quase invisíveis, com suas caudas flexuosas, circulando no corpo das águas, vestidas em membranas celulósicas, e mantendo-se à custa de resíduos minerais, dotadas de extrema motilidade e sensibilidade, como formas monocelulares em que a mônada já evoluída se ergue a estágio superior. Elas são, todavia, plantas ainda e que persistem até hoje na Terra, como filtros da evolução primária dos princípios inteligentes em constante expansão, mas plantas superevolvidas nos domínios da sensação e do instinto embrionário, guardando o magnésio da clorofila como atestado da espécie. Sucedendo-as, emergem, por ordem, as algas verdes de feição pluricelular, com novo núcleo a salientar-se, inaugurando a reprodução sexuada e estabelecendo vigorosos embates nos quais a morte comparece, na esfera de luta, provocando metamorfoses contínuas, que perdurarão, no decurso das eras, em dinamismo profundo, mantendo a edificação das formas do porvir. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 32 e 33.) 

18. Dos artrópodes aos dromatérios e anfitérios - Mais tarde, assinala-se o ingresso da mônada nos domínios dos artrópodes, de exosqueleto quitinoso, cujo sangue diferenciado acusa um átomo de cobre em sua estrutura molecular, para, em seguida, surpreendê-la, guindada à condição de crisálida da consciência, no reino dos animais superiores, em cujo sangue – condensação das forças que alimentam o veículo da inteligência no império da alma – detém a hemoglobina por pigmento básico, demonstrando o parentesco inalienável das individuações do espírito, nas mutações da forma que atende ao progresso incessante da Criação Divina. Das cristalizações atômicas e dos minerais, dos vírus e do protoplasma, das bactérias e das amebas, das algas e dos vegetais do período pré-câmbrico aos fetos e às licopodiáceas, aos trilobites e cistídeos, aos cefalópodes, foraminíferos e radiolários dos terrenos silurianos, o princípio espiritual atingiu os espongiários e celenterados da era paleozoica, esboçando a estrutura esquelética. Avançando pelos equinodermos e crustáceos, entre os quais ensaiou, durante milênios, o sistema vascular e o sistema nervoso, caminhou na direção dos ganoides e teleósteos, arquegossauros e labirintodontes para culminar nos grandes lacertinos e nas aves estranhas, descendentes dos pterossaúrios, no jurássico superior, chegando à época supracretácea para entrar na classe dos primeiros mamíferos, procedentes dos répteis teromorfos. Viajando sempre, adquire entre os dromatérios e anfitérios os rudimentos das reações psicológicas superiores, incorporando as conquistas do instinto e da inteligência.  (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pp. 33 e 34.)

19. Faixas inaugurais da razão - Estagiando nos marsupiais e cetáceos do eoceno médio, nos rinocerotídeos, cervídeos, antilopídeos, equídeos, canídeos, proboscídeos e antropoides inferiores do mioceno e exteriorizando-se nos mamíferos mais nobres do plioceno, o princípio espiritual incorpora aquisições de importância entre os megatérios e mamutes, precursores da fauna atual da Terra, e, alcançando os pitecantropoides da era quaternária, que antecederam as embrionárias civilizações paleolíticas, a mônada vertida do Plano Espiritual sobre o Plano Físico atravessou os mais rudes crivos da adaptação e seleção, assimilando os valores múltiplos da organização, da reprodução, da memória, do instinto, da sensibilidade, da percepção e da preservação própria, penetrando, assim, pelas vias da inteligência mais completa e laboriosamente adquirida, nas faixas inaugurais da razão. (N.R.: André Luiz informa que utiliza nesta obra as expressões “Plano Físico” e “Plano Extrafísico”, por falta de termos mais precisos que designem as esferas evolutivas dos Espíritos encarnados e desencarnados pertencentes ao “habitat” planetário.) (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pág. 34.)

20. Elos desconhecidos da evolução - Compreendendo-se que o princípio divino aportou na Terra, emanando da Esfera Espiritual e trazendo em seu mecanismo o arquétipo a que se destina, qual a bolota de carvalho encerra em si a árvore veneranda que será de futuro, não podemos circunscrever sua experiência ao plano físico, porquanto, através do nascimento e morte da forma, ele sofre constantes modificações nos dois planos em que se manifesta, razão pela qual variados elos da evolução fogem à pesquisa dos naturalistas, por representarem estágios da consciência fragmentária fora do campo carnal propriamente dito, nas regiões extrafísicas em que essa mesma consciência incompleta prossegue elaborando o seu veículo sutil, então classificado como protoforma humana, correspondente ao grau evolutivo em que se encontra. (Evolução em dois Mundos, Primeira Parte, cap. III, pág. 35.) (Continua no próximo número.)

 

Notas:  

Muitos termos técnicos usados na obra em estudo não se encontram nos dicionários que comumente consultamos. Clicando no link abaixo, o leitor terá acesso ao texto integral do livro Elucidário de Evolução em Dois Mundos, elaborado e publicado com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita