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Estudando as obras de Manoel Philomeno de Miranda
Ano 5 - N° 241 - 1º de Janeiro de 2012

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br
 
Curitiba, Paraná (Brasil)
 

Grilhões Partidos

Manoel Philomeno de Miranda 

(Parte 16)

Continuamos a apresentar o estudo do livro Grilhões Partidos, de Manoel Philomeno de Miranda, obra psicografada por Divaldo P. Franco e publicada inicialmente no ano de 1974.

Questões preliminares

A. As tarefas de assistência a Ester limitavam-se à sessão mediúnica realizada?

Não. Além dos trabalhos de assistência espirituais realizados à noite durante o sono corporal, os pais de Ester se empenhavam com o objetivo de se reabilitarem do do­loroso drama. Havia em seu lar, agora bafejado pelas saturações da prece constante e sob o domínio das vibrações edificantes, decorrentes das leituras e dos comentários elevados, uma psicosfera superior, en­volvente, que produzia bem-estar. Além disso, Ester recebia regularmente os passes ministrados pelo irmão Melquíades desde o início da terapêutica desobsessiva. (Grilhões Partidos, cap. 20, pp. 179 e 180.) 

B. Qual é o equívoco que, segundo o autor desta obra, muitos profissionais da Medicina e da Enfermagem cometem? 

Muitos profissionais da Medicina e da Enfermagem supõem que não existe outra terapêutica, quando falham os recursos clássicos. Olvidam, como é sabido, a terapia do amor, a psicoterapia do entendi­mento e da atenção. Quando o Dr. Pinel foi cri­ticado por desejar li­bertar das correntes os loucos postos a seus cuidados, em Bicêtre, Paris, seus colegas lhe perguntaram, zombeteiros: "Se não os puderes curar, que farás com eles?" –  "Amá-los-ei", respondeu o Dr. Pinel. "Farei sentirem-se criaturas humanas outra vez. Dar-lhes-ei atenção." (Obra citada, cap. 20, pp. 181 a 183.) 

C. Que é que Philomeno quis dizer ao afirmar que “o homem é sempre o que pensa”?  

O homem é sempre o que pensa, porque da fonte mental fluem os rios das realizações. As matrizes mentais demoradamente fixadas por viciações ou desequilíbrios não po­dem, de inopino, ser removidas ou alteradas. Da mesma forma ocorre com as aspirações superiores que fomentam a dispersão das forças den­sas e grosseiras que decorrem do mergulho no magnetismo da Terra, en­sejando a sintonia com mais nobres ondas de emissão espiritual, suti­lizando o perispírito e liberando-o dos condicionamentos mais fortes do corpo físico que vitaliza e ao qual se vincula. (Obra citada, cap. 20, pp. 183 a 186.) 

Texto para leitura

97. Ester vai também à reunião - Na questão 872 d' O Livro dos Espíri­tos, que abre o capítulo, lê-se, a propósito do livre arbí­trio: "O ho­mem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram pre­viamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sen­tença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir". Após a reunião mediúnica, os pais de Ester estavam esperançosos e agradeciam a Deus a oportunidade que lhes fora dada, prometendo empenhar-se a fim de se reabilitarem do do­loroso drama. Havia em seu lar, agora bafejado pelas saturações da prece constante e sob o domínio das vibrações edificantes, decorrentes das leituras e dos comentários elevados, uma psicosfera superior, en­volvente, que produzia bem-estar. Antes de dormir, o casal leu opor­tuna página de excelente Obra que mantinha à cabeceira. Em seguida, adormeceu, sendo reconduzido por Manoel Philomeno, em desdobramento parcial, pelo sono, à sede da Sociedade Espírita, onde o Assistente o alojou em local adredemente reservado. Várias entidades amigas que cooperavam com Bezerra de Menezes ali estavam presentes. A pouco e pouco chegaram os demais participantes da tarefa. Chamou a atenção de Philomeno a facilidade com que se movimentava o médium Joel e a alta lucidez que o possuía, em incontida alegria com a esposa desencarnada. No momento oportuno, Bezerra convidou Melquíades e Philomeno a irem com ele à Casa de Saúde, a fim de trazerem Ester, cuja presença na reunião se fazia imprescindível. Graças às superiores possibili­dades do Benfeitor Espiritual, Ester foi prestamente desenovelada das densas malhas em que se enredava, nos fluidos orgânicos. (Cap. 20, pp. 179 e 180) 

98. Quando faltam os remédios, existe ainda o amor - Os passes minis­trados em Ester pelo irmão Mel­quíades, com regular frequência, desde o início da terapêutica desob­sessiva, com o afastamento de Matias, pro­duziram estimulantes resulta­dos. A agressividade e a apatia deram lu­gar à reflexão, com momentos de lucidez e discernimento, que consti­tuíam refrigério no tormento de­morado em que sucumbia. Ninguém, con­tudo, salvo Rosângela, percebera na Casa de Saúde os sinais de recuperação apresentados por Ester, tal o abandono e o descaso a que fora relegada. Muitos profissionais da Medicina e da Enfermagem supõem que não existe outra terapêutica, quando falham os recursos clássicos... Olvidam, como é sabido, a terapia do amor, a psicoterapia do entendi­mento e da atenção. Quando o Dr. Pinel foi cri­ticado por desejar li­bertar das correntes os loucos postos a seus cuidados, em Bicêtre, em Paris, seus colegas lhe perguntaram, zombeteiros: "Se não os puderes curar, que farás com eles?" –  "Amá-los-ei", respondeu o Dr. Pinel. "Farei sentirem-se criaturas humanas outra vez. Dar-lhes-ei atenção." No recinto da reunião espiritual, Ester foi colocada próxima aos pais; todos os três, porém, encontravam-se inconscientes, sob o amparo do sono salutar. Os preparativos da reunião iam adiantados. Aparelhagem especializada para a assepsia psíquica do ambiente fora posta em fun­cionamento, lembrando os aquecedores terres­tres à base de resistências elétricas, que produziam ondas especiais de calor, e, simultaneamente, lâmpadas de emissão infravermelha e ul­travioleta diluíam as construções mentais imperantes, vibriões resul­tantes das ideoplastias ha­bituais de alguns dos membros. Philomeno viu também no recinto deli­cada aparelhagem de som e imagem que era utili­zada nos dias de traba­lhos normais de socorro aos desencarnados, que se encarregava de pro­jetar os diálogos e as atividades fora dos muros de defesa da Casa, com o objetivo de despertar alguns transeuntes da rua em que se loca­lizava a Sociedade. À porta desta, atraídos pelo labor, reuniam-se perturbadores e enfermos desencarnados, alguns dos quais, apesar do barulho reinante, se sensibilizavam, passando a meditar e ensejando possibilidades de serem recolhidos ao recinto, para posterior trata­mento. (Cap. 20, pp. 181 e 182) 

99. Os Espíritos não sabem tudo - O aparelho receptor de imagem constituía também valioso recurso utilizado para a diagnose de muitas enfermidades dos candidatos que solicitavam orientações particulares para a saúde. Além disso, ensejava maior percepção da aura dos consulentes, de cujo estudo decorriam as orientações para o comportamento moral e as atividades mais compatíveis a desdobrar... Engrenagens que lembra­vam os secadores para cabelos eram aplicados em operações de hipnose mais profunda, criando condicionamentos subliminais com a fixação de imagens positivas no inconsciente atormentado dos comunicantes em so­frimento. Havia ali também pequenas caixas, umas para medir a intensi­dade vibratória dos Espíritos hospedados sob cuidados, outras para co­tejo de resultados, para registros e impressões de dados, num complexo e emaranhado mecanismo de precisão e utilidade incontestável. Os Espí­ritos em processo de evolução não são anjos detentores do conhecimento total e da total sabedoria. Eles evoluem adquirindo experiências que constituem conquistas que se incorporam ao patrimônio de que são de­tentores. Na Esfera Espiritual procede-se à criação de sutis, delica­das e mui complexas elaborações para os elevados fins de progresso, que muitos missionários da evolução trazem à Terra, transformando-as em utilidades para os impulsos da técnica da civilização e do desen­volvimento das criaturas humanas. (Cap. 20, pp. 182 e 183) 

100. O homem é sempre o que pensa - Chegado o momento aprazado, Bezerra de Menezes pediu aos seus colaboradores que ajudassem no despertamento dos membros do grupo ali reunidos, facultando a cada um a percepção ambiente relativa ao seu próprio estado psíquico e espiritual. Cada mente, na condição de fixador e seletor de aptidões, somente permite ao Espírito o que este cultiva e grava no perispírito, conseguindo li­geiras conquistas que decorrem da misericórdia do Pai, não se podendo permitir maiores incursões por ausência de conquistas psíquicas e de energias encarregadas de produzir-lhes o "peso específico" para movi­mentar-se ou permanecer nas diversas faixas vibratórias acima das den­sas correntes do corpo somático. Assim, o homem é sempre o que pensa, porquanto da fonte mental fluem os rios das realizações. As matrizes mentais demoradamente fixadas por viciações ou desequilíbrios não po­dem, de inopino, ser removidas ou alteradas... Da mesma forma ocorre com as aspirações superiores que fomentam a dispersão das forças den­sas e grosseiras que decorrem do mergulho no magnetismo da Terra, en­sejando a sintonia com mais nobres ondas de emissão espiritual, suti­lizando o perispírito e liberando-o dos condicionamentos mais fortes do corpo físico que vitaliza e ao qual se vincula... Por isso, as reações dos convidados eram as mais variadas. Matias continuava dor­mindo. Ester não dava sinais de lucidez. Os encarnados foram dispostos em forma de círculo, em cujas bordas se postou Bezerra de Menezes. So­breira ficou a seu lado e dava para notar a sua condição espiritual de destaque no grupo, inferior entre os encarnados apenas à de Joel.  (Cap. 20, pp. 183 a 186) (Continua no próximo número.)
 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita