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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 246 - 5 de Fevereiro de 2012

FRANCISCO CASTRO DE SOUSA
castroadv@bol.com.br
Fortaleza, CE (Brasil)


Ciência convencional x ciência espírita – um ponto de vista


Vez por outra encontramos espíritas estudiosos com a ideia de que é preciso fazer uma revisão na Codificação Kardeciana, que Kardec está ultrapassado, e de que é preciso adequar a Doutrina Espírita aos novos avanços da ciência.  

Perguntamos: a ciência convencional estará habilitada para esse mister? Os espíritas, por mais estudiosos que sejam, terão essa competência? Calma, é preciso muita calma! Vejamos a questão pelo ângulo da Ciência. Na introdução de “O Livro dos Espíritos”, Allan Kardec faz um paralelo entre a ciência convencional e a ciência espírita, concluindo com muita propriedade: “A ciência propriamente dita é, pois, como ciência, incompetente para se pronunciar na questão do Espiritismo: não tem que se ocupar com isso e qualquer que seja o seu julgamento, favorável ou não, nenhum peso poderá ter”.  

Pode parecer arrogante essa afirmação de Kardec, mas, se refletirmos bem, ela é absolutamente verdadeira. A ciência convencional e a ciência espírita se ocupam de objetos diferentes, a primeira cuida da matéria e a outra do espírito. Podemos perguntar: haverá um ponto comum entre as duas? Na questão nº. 22, de “O Livro dos Espíritos”, em resposta à pergunta de Kardec sobre como se poderia definir a matéria, os Espíritos assim se pronunciam: “A matéria é o laço que prende o Espírito; é o instrumento de que este se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação”, o que nos leva a concluir que o objeto da ciência espírita exerce grande influência sobre o objeto da ciência convencional - esse é o ponto comum entre as duas. Portanto, à ciência convencional, que cuida da matéria, será de grande valia os conhecimentos que possa adquirir sobre o Espírito, objeto da ciência espírita.  

Para reforçar essa conclusão, o Mednesp-2005 trouxe uma excelente contribuição, conforme publicado no Jornal Correio Fraterno – edição julho/agosto de 2005, citando o Presidente da AME – Santos, Dr. Décio Iandoli: “enquanto o número de pesquisas em uma das bases de dados científicas mais importantes na área médica – National Library of Medicine – aumentou em quatro vezes no período de 1999 a 2003, as buscas focadas no novo paradigma espiritualista cresceram 20 vezes no mesmo período, o que evidencia os novos rumos da ciência.  

Como se vê, é a ciência convencional que se aproxima da ciência espírita e não o contrário! Vejamos agora a questão pelo ângulo dos espíritas que se arvoram no papel de revisores. No livro “A Gênese”, Cap. I, item nº. 13, ed. FEB, Allan Kardec diz o seguinte: “(...) o que caracteriza a revelação espírita é o ser divina a sua origem e da iniciativa dos Espíritos, sendo a sua elaboração fruto do trabalho do homem”.

Perguntamos o que levaria alguém a supor que, em uma hipotética necessidade de revisão da Doutrina, os Espíritos Superiores, que dirigiram a sua elaboração, passariam essa iniciativa aos Espíritos encarnados que habitam esse planeta de expiações e provas? Não é muita pretensão conceber tal inversão? Reflitamos nisso! O Espírito Joanna de Ângelis teria se enganado quando disse que a Codificação Kardeciana permanece “insuperável e de profunda momentaneidade”? Bezerra de Menezes, Espírito, estaria enganado quando afirmou no cenáculo da FEB, em mensagem psicofônica através do médium Divaldo Pereira Franco, que a Codificação “É O ALFABETO DA NOVA ERA?” Será que essa Nova Era já passou? Pergunta que deixo para nossa reflexão.  



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita