MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Evolução em Dois Mundos
André Luiz
(Parte
11)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Evolução em Dois Mundos,
de André Luiz,
psicografada pelos médiuns
Waldo Vieira e
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1959 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. De que modo a parte
não material das
espécies inferiores
consegue sobreviver à
morte corpórea dessas
mesmas espécies?
O processo é semelhante
ao que ocorre por
ocasião da morte
corpórea do homem, em
que a alma, desligada do
corpo físico, continua a
viver. A alma humana, ou
Espírito, muda de plano.
As crisálidas de
consciência dos reinos
inferiores, mergulhadas
em campo vibratório
diferente pelo fenômeno
da morte, justapõem-se
às células renascentes
que continuam a
servi-las, colhendo
elementos de
transmutação para a
volta à esfera física,
pela reencarnação
compulsória, sob a
orientação das
Inteligências Sublimes
que nos sustentam a
romagem.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pág. 52.)
B. Pode-se saber quanto
tempo gastou o princípio
inteligente até poder
lançar as primeiras
emissões de pensamento
contínuo?
Sim. Com a Supervisão
Celeste, o princípio
inteligente gastou,
desde o vírus e as
bactérias das primeiras
horas do protoplasma na
Terra, mais ou menos
quinze milhões de
séculos, a fim de que
pudesse, como ser
pensante, embora em fase
embrionária da razão,
lançar as suas primeiras
emissões de pensamento
contínuo para os Espaços
Cósmicos.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 52 e 53.)
C. Nessa trajetória
evolutiva do princípio
inteligente, os fatos se
passaram de forma
automática?
É evidente que não, pois
só a inteligência
consegue traçar linhas
inteligentes. Por isso,
atendendo-se aos
objetivos finalistas do
Universo, não é possível
esquecer o Plano Divino,
quando se trate de
qualquer imersão mais
profunda na Genética,
ainda mesmo que isso
repugne aos cultores da
ciência materialista,
que não imaginam que
nesse processo houve e
há uma participação
decisiva dos Arquitetos
Espirituais, entrosados
à Supervisão Celeste.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VII, pp. 54 e 55.)
Texto para leitura
41. Descendência e
seleção - André
Luiz diz que os
trabalhos gradativos da
descendência e da
seleção, que
encontrariam em Lamarck
e Darwin expositores dos
mais valiosos,
operavam-se em dois
planos. As crisálidas de
consciência dos reinos
inferiores, mergulhadas
em campo vibratório
diferente pelo fenômeno
da morte, justapunham-se
às células renascentes
que continuavam a
servi-las, colhendo
elementos de
transmutação para a
volta à esfera física,
pela reencarnação
compulsória, sob a
orientação das
Inteligências Sublimes
que nos sustentam a
romagem, circunstância
que nos compele a
considerar que o
transformismo das
espécies, como também a
constituição de espécies
novas, em se ajustando a
funções fisiológicas,
expansão e herança,
baseiam-se no mecanismo
e na química do núcleo e
do citoplasma, em que as
energias
fisiopsicossomáticas se
reúnem. (Evolução em
dois Mundos, Primeira
Parte, cap. VI, pág.
52.)
42. Genealogia do
Espírito - Os
naturalistas situados no
chão do mundo, desde os
sacerdotes egípcios até
os mais eminentes
biólogos modernos,
atreitos à
unilateralidade de
observação,
compreensivelmente não
conseguirão suprir as
lacunas existentes no
quadro da evolução, não
obstante Cuvier, com a
Anatomia Comparada,
tenha traçado forma
básica à sistemática da
Paleontologia. Em
verdade, as leis da
reprodução animal,
orientadas pelos
Instrutores Divinos,
desde o casulo
ferruginoso do leptótrix,
através da retração e
expansão da energia nas
ocorrências do
nascimento e morte da
forma, recapitulam ainda
hoje, na organização de
qualquer veículo humano,
na fase embriogênica, a
evolução filogenética de
todo o reino animal,
demonstrando que além da
ciência que estuda a
gênese das formas há
também uma genealogia do
espírito. Com a
Supervisão Celeste, o
princípio inteligente
gastou, desde o vírus e
as bactérias das
primeiras horas do
protoplasma na Terra,
mais ou menos quinze
milhões de séculos, a
fim de que pudesse, como
ser pensante, embora em
fase embrionária da
razão, lançar as suas
primeiras emissões de
pensamento contínuo para
os Espaços Cósmicos.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VI, pp. 52 e 53.)
43. Princípio
inteligente e
hereditariedade
- Da mesma maneira que a
Geometria é a ciência
que estuda as
propriedades do espaço
limitado, a
hereditariedade é a lei
que define a vida,
circunscrita à forma em
que se externa. Só a
inteligência consegue
traçar linhas
inteligentes. Por isso,
atendendo-se aos
objetivos finalistas do
Universo, não é possível
esquecer o Plano Divino,
quando se trate de
qualquer imersão mais
profunda na Genética,
ainda mesmo que isso
repugne aos cultores da
ciência materialista.
Como se estruturaram os
cromatídeos nos
cromossomos é problema
que ainda escapa aos
nossos sentidos, mas
sabemos que os
Arquitetos Espirituais,
entrosados à Supervisão
Celeste, gastaram longos
séculos preparando as
células que serviriam de
base ao reino vegetal,
combinando
nucleoproteínas a
glúcides e a outros
elementos primordiais, a
fim de que se
estabelecesse um nível
seguro de forças
constantes, entre a
bagagem do núcleo e do
citoplasma. Com
semelhante realização, o
princípio inteligente
começa a desenvolver-se
do ponto de vista
fisiopsicossomático. Não
apenas a forma física do
futuro promete então
revelar-se, mas também a
forma espiritual.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VII, pp. 54 e 55.)
44. Fatores da
hereditariedade
- Na intimidade dos
corpúsculos simples que
evoluiriam para a feição
de máquinas
microscópicas, formadas
de protoplasma e
paraplasma, fixam-se,
vagarosamente, sob
influenciação magnética,
os fragmentos de
cromatina,
organizando-se os
cromossomos em que
seriam condensadas as
fórmulas vitais da
reprodução. Processos
múltiplos de divisão
passam a ser
experimentados. A
divisão direta ou
amitose é largamente
usada para, em seguida,
surgir a mitose ou
divisão indireta, em que
as alterações naturais
da mônada celeste se
refletem no núcleo,
prenunciando sempre
maiores transformações.
Lentamente os
cromossomos adquirem a
sua apresentação
peculiar, em forma de
ponto-alça-bastonete-bengala,
e a evolução que lhes
diz respeito na
cariocinese, desde a
prófase à telófase,
merece a melhor atenção
dos Construtores
Divinos, que, através do
centro celular, mantêm a
junção das forças
físicas e espirituais,
ponto esse em que se
verifica o impulso
mental, de natureza
eletromagnética, pelo
qual se opera o
movimento dos
cromossomos, na direção
do equador para os polos
da célula, cunhando as
leis de hereditariedade
e da afinidade que se
vão exercer, dispondo
nos cromatídeos, em
forma de granulações
perfeitamente
identificáveis entre o
leptotênio e o
paquitênio, os genes ou
fatores da
hereditariedade, que, no
transcurso dos séculos,
são fixados em número e
valores diferentes para
cada espécie.
(Evolução em dois
Mundos, Primeira Parte,
cap. VII, pág. 55.)
(Continua no próximo
número.)
Glossário:
Cromatídeo:
cada metade de um
cromossomo, resultante
do processo de divisão
celular (mitose).
Cromatina:
substância facilmente
corável encontrada no
núcleo das células, e
que é o elemento
principal dos
cromossomos.
Cromossomo:
cada um dos corpúsculos
de cromatina (substância
corável) que aparecem no
núcleo da célula durante
a divisão celular
(mitose), os quais
contêm os genes ou
fatores hereditários.
Núcleo da célula:
é a parte essencial da
célula, que contém os
cromossomos, portadores
dos genes.
Citoplasma:
o protoplasma, massa
formadora da célula,
excluído o núcleo.
Paraplasma:
parte do conteúdo da
célula, que consiste de
materiais inertes, como
certos carboidratos
(açúcares).
Protoplasma:
substância gelatinosa
que constitui a massa
celular, sendo a base
das funções vitais.
Nota:
Muitos termos técnicos
usados na obra em estudo
não se encontram nos
dicionários que
comumente consultamos.
Clicando no link
abaixo, o leitor terá
acesso ao
texto integral do livro
Elucidário de
Evolução em Dois Mundos,
elaborado e publicado
com esse propósito:
http://www.OCONSOLADOR\linkfixo\estudosespiritas\andreluiz\Elucidario.pdf