JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
MG
(Brasil)
Um fenômeno
mediúnico
luminoso chamado
de
Estrela de Belém
Os Espíritos ao
se manifestarem
recorrem muito
às formas de
luz, fogo,
relâmpago,
clarão, tocha
etc. E creio que
grande número de
autoridades
religiosas
judaico-cristãs
tem conhecimento
desses fenômenos
mediúnicos
luminosos, pois
a Bíblia está
cheia deles, só
que eles não
podem falar e
mantêm este
conhecimento “in
pectore” (no
coração). Esse
assunto é, como
se diz, um arroz
com feijão para
os espíritas,
como eu mostro
em meus livros,
nesta coluna,
palestras,
seminários, DVDs,
e programas de
rádio e TV.
O Vaticano tem
um museu de
manifestações de
Espíritos a
católicos,
inclusive a
autoridades da
Igreja. No
passado, só os
bispos, alguns
padres e leigos
indicados por
eles podiam
entrar nesse
museu,
denominado de
“Museu das
Almas”. Agora
está mais fácil
visitá-lo. São
cerca de 270
registros desses
fenômenos
provocados,
mediúnicos,
inclusive alguns
com marcas de
queimaduras
feitas por mãos
em fogo, em
livros e papéis.
E eis alguns
exemplos desses
fenômenos,
chamados de
espirituais por
São Paulo, de
manifestações de
Espíritos
através de luz,
fogo, relâmpago,
tocha etc.: “...
os seus olhos
eram como tochas
de fogo...”
(Daniel, 10:6);
“...
apareceu-lhe o
Anjo (Espírito)
do Senhor numa
chama de fogo do
meio de uma
sarça; Moisés
olhou, e eis que
a sarça ardia no
fogo, e a sarça
não se consumia”
(Êxodo, 3: 2). A
sarça não se
consumia, porque
o fogo era
apenas a forma
usada pelo
Espírito, e não
um fogo
verdadeiro. A
expressão “O
Anjo do Senhor”
está com as
iniciais
maiúsculas e o
artigo definido,
porque o
tradutor,
erradamente,
entendeu que se
tratasse do
Espírito do
próprio Deus.
Em forma de
fumaça ou nuvem
(ectoplasma) é
outro meio que
os Espíritos
usam para se
manifestar. “De
dia a nuvem do
Senhor repousava
sobre o
tabernáculo e,
de noite, havia
fogo nele...”.
(Êxodo, 40: 38).
E termino essas
citações com
este: “Do trono
saem relâmpagos,
vozes e trovões,
e diante do
trono ardem sete
tochas de fogo,
que são os sete
Espíritos de
Deus”
(Apocalipse, 4:
5).
E não é por
acaso que os
povos antigos
adoravam o fogo,
e os orientais
têm a palavra em
sânscrito
deva, que
tem a raiz dos
vocábulos Deus e
divino, o que
nos lembra da
palavra latina
“dies” (dia),
que é uma
consequência da
luz solar. E é
comum dizermos
também que Deus,
o Espírito
Número Um, é
Luz. Temos ainda
as línguas de
fogo de
Pentecostes, que
representam
vários Espíritos
falando em
várias línguas
através dos
apóstolos
médiuns de
xenoglossia
(fenômeno que
consiste em o
médium, que está
em transe,
êxtase ou outros
estados
alterados de
consciência,
falar em línguas
estrangeiras
desconhecidas
por ele).
E parabéns ao
astrônomo
Ronaldo Rogério
de Freitas
Mourão, pelo seu
artigo em
Opinião, de O
TEMPO, em
24-12-2011: “A
Estrela de Belém
foi um sinal
astronômico ou
sinal divino?”.
Ele afirma que é
mais lógico
pensar num sinal
divino e não
astronômico.
Apenas eu
interpreto o
termo divino
como espiritual
ou mediúnico,
pois mago
significa também
médium. E, no
fundo, pode ter
havido no
fenômeno
luminoso
influência de
Deus sobre o
Espírito
manifestante que
guiou os reis
magos e os
pastores, e que
eles pensaram,
por ignorância
da época, que se
tratasse duma
estrela, “A
Estrela de
Belém”!