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Elucidações de Emmanuel

Ano 5 - N° 253 - 25 de Março de 2012

 

 

Melhor assim


Terá soado o momento de tua cooperação, no amparo a outrem, e efetivamente estimarias entregar o máximo de ti, segundo as circunstâncias, mas se não podes dar, na medida dos teus desejos, cede a migalha que possuis, de vez que será melhor ofertar o mínimo de que dispões que te recusares ao benefício, cerrando as portas do amor aos semelhantes.

O desafio à humildade terá surgido à frente e decerto surpreenderias razão para grande prazer com a capacidade de revelar compreensão angélica, diante daqueles que te examinam a evolução espiritual; no entanto, se não consegues fazer isso, não escondas esse ou aquele pequenino gesto de tolerância, porque será mais justo articular apagado impulso de entendimento que desertar do concurso fraterno, dando pasto à agressividade exagerada, perante ofensas e pedradas que, no fundo, não passam de manifestações de enfermidade ou desequilíbrio no comportamento alheio.

Caso não desfrutes a oportunidade de empenhar um dia de serviço aos irmãos mais necessitados do que nós mesmos, quando se te faça possível, oferece uma hora em favor deles, porquanto será mais proveitoso mobilizar alguns minutos na execução das boas obras que te omitires, junto delas, gelando a confiança e o ideal do bem nos irmãos de experiência e caminho.

Na ocasião em que não te vejas capaz de testemunhar alegria, nos instantes de crise, sem outro recurso senão aquele de exteriorizar um sorriso pobre, em auxílio de teu ambiente pessoal, será mais valioso esse pobre sorriso que qualquer palavra menos feliz tendente ao mergulho no desespero, agravando os problemas dos que te cercam, a esmolarem apoio e compreensão.

Ampara o bem dos outros, na garantia do teu próprio bem.

E quando não possas entregar o máximo qual desejas e tanto quanto se espera de ti, oferece o mínimo ao teu alcance, porquanto a ausência do melhor que se possa realizar é uma brecha ao pior talvez por surgir; e, por isto mesmo, o mínimo de bem será sempre uma luz dissipando as trevas que se adensam constantemente onde não há bem nenhum.
 

Do cap. 10 do livro Diálogo dos Vivos, obra de autoria de Francisco Cândido Xavier, J. Herculano Pires e Espíritos Diversos.

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita