A leitora Ana Paula, em
carta publicada na edição da
semana passada desta
revista, apresenta-nos três
perguntas, a saber:
1. O que o Espiritismo diz
sobre o divórcio e
casamentos posteriores a
este? Com qual dos cônjuges
há o resgate, uma vez que o
cônjuge separado no decorrer
de sua vida contrai vários
matrimônios?
2. Em uma sessão mediúnica,
o Espírito comunicante
afirmou que não se
recomendam os trabalhos
práticos em dias de chuvas
com relâmpagos e trovões,
vez que pode acontecer dos
médiuns ficarem vulneráveis
a ações da natureza, por
exemplo: uma descarga
elétrica. Essa informação
procede?
3. Nos dias de sessão
mediúnica, não raras vezes,
tenho muito sono e cansaço,
e uma das vezes apoiei minha
cabeça sobre os braços e os
braços sobre a mesa, o qual
foi motivo de uma entidade
chamar minha atenção,
alegando que eu estava
quebrando a corrente
fluídica entre os médiuns. O
que vocês dizem sobre esse
fato?
Eis, de forma resumida, as
respostas:
1. O tema divórcio foi
objeto nesta revista de uma
série de matérias. Dentre
elas chamamos a atenção da
leitora para o Especial da
edição 79, cuja leitura irá
ajudá-la, sem dúvida. Eis o
link:
http://www.oconsolador.com.br/.
No caso em que o divórcio
tenha interrompido a
programação que os cônjuges
fizeram antes de reencarnar,
é certo que os compromissos
não solvidos persistirão,
motivo pelo qual André Luiz
conceituou o divórcio como
“realização adiada, resto a
pagar no balanço do espírito
devedor”. Entendemos, à
vista disso, que a fuga ao
compromisso não é capaz de
liberar o devedor da
responsabilidade assumida.
Este, o motivo pelo qual os
instrutores espirituais
aceitam o divórcio mas não o
incentivam, embora seja
evidente que há situações em
que ele se apresente como a
única opção possível,
adiando-se então a
realização, que será
retomada oportunamente,
quando isso se tornar
possível.
A leitora não perguntou, mas
é bom esclarecer que, depois
da desencarnação, é a lei de
afinidade que determinará a
aproximação ou não daqueles
que na Terra estiveram
unidos pelos laços do
casamento. Ernesto Bozzano e
outros autores já trataram
com clareza do assunto.
2. Relâmpagos e trovões não
são motivos válidos para que
se suspenda a sessão
mediúnica. A informação
citada pela leitora não tem,
segundo o que pensamos,
fundamento nenhum.
3. Apoiar a cabeça sobre os
braços e estes sobre a mesa
não é, de fato, uma atitude
que deva repetir-se. Mas o
motivo é um pouco diferente
do que foi dito à leitora.
André Luiz reporta-se ao
assunto no cap. 49 do livro
Desobsessão, obra
mediúnica psicografada pelos
médiuns Waldo Vieira e Chico
Xavier.
Eis como André trata do
assunto:
“Os médiuns psicofônicos
evitem a todo custo, em
qualquer período da reunião,
vergar a cabeça sobre os
braços. Essa atitude
favorece o sono, desarticula
a cooperação mental e
propicia ensejo a fácil
hipnose por parte de
enfermos desencarnados.”
*
Quanto à ideia pertinente à
preparação de uma palestra
sobre o livro Vida e Sexo,
de Emmanuel, lembramos à
leitora que apresentamos no
site desta revista – no
tópico Estudos Espíritas –
um texto consolidado do
livro citado, que a leitora
pode ver e baixar clicando
em
http://www.oconsolador.com.br/.
O texto poderá ajudá-la
sobremaneira na organização
da palestra.
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