OSWALDO
COUTINHO
cafocoutinho@hotmail.com
Serrinha,
BA
(Brasil)
Consciência
mediúnica
“Dai de
graça o
que de
graça
recebestes”,
disse
Jesus
aos
discípulos,
recomendando-lhes,
dessa
forma,
que não
aceitassem
pagamentos
pela
dispensa
dos
bens,
cuja
obtenção
nada
lhes
houvesse
custado,
isto é,
que nada
cobrassem
dos
outros
por
aquilo
que não
pagaram.
O que
eles
receberam,
gratuitamente,
foi a
faculdade
de curar
doentes
e
expulsar
os
demônios,
ou seja,
os maus
Espíritos.
Esse dom
lhes
fora
dado de
graça,
para que
aliviassem
os que
sofriam
e
ajudassem
a
propagação
da fé e,
por
isso,
lhes
prescrevera
o Mestre
que não
o
transformassem
em
artigo
de
comércio
ou de
especulação
e, muito
menos,
em meio
de vida.
(Mateus
XXIII,
14)
A
mediunidade
é um
atributo
divino
existente
em todos
os
períodos
da
humanidade,
é a
oportunidade
feliz
que o
homem
hodierno
tem de
conhecer
os
mecanismos
espirituais,
participando
da vida
espiritual
através
da
faculdade
mediúnica,
onde o
Espírito
encarnado
tem
condições
psíquicas
de
entrar
em
contato
com os
dois
planos
da vida.
A
mediunidade
é fonte
de
ensinamentos
sublimes,
que nós,
seres
ainda
imperfeitos
e
ignorantes,
temos a
oportunidade
de
ascensão
e de
crescimento
espiritual
através
das suas
lições
nobres
em
relação
ao mundo
espiritual
e sua
relação
com o
mundo
corpóreo.
A
mediunidade,
bem
dirigida
e
direcionada,
é um
manancial
de luz e
felicidade
para
aqueles
que a
seguem
conforme
o nosso
senhor
Jesus
Cristo
nos
ensinou,
dando de
graça o
que de
graça
recebemos.
O médium
com
Jesus é
aquele
que se
esforça
plenamente
para
vencer
os seus
vícios,
muitas
vezes
milenares,
pois a
faculdade
mediúnica
é um dom
de Deus
em
beneficio
do homem
ainda
muito
grosseiro
e
animalizado
em
relação
às
coisas
espirituais.
Por
isso,
nós
espíritas,
que
convivemos
diariamente
com esta
faculdade,
temos
responsabilidades
específicas
em
relação
ao
fenômeno
mediúnico,
do que
estamos
fazendo
com a
mediunidade,
que
direcionamento
estamos
dando a
este
fenômeno.
Temos
que
lutar
dia a
dia,
hora a
hora,
minuto a
minuto,
para
romper
as
barreiras
psíquicas
que nos
distanciam
dos
Espíritos
nobres e
bondosos
que
estão, a
todo
momento,
nos
convidando
para a
nossa
reforma
moral.
Fiquemos
atentos
para o
chamado
do alto
que
muitas
vezes
não
queremos
ouvir
por
conveniência,
para não
termos
que
largar
as
posições
acomodatícias
em
relação
à
“renúncia”
que a
mediunidade
impõe a
todos
aqueles
que
queiram
seguir
nos
padrões
éticos e
morais
que
Jesus
nos
ensinou,
através
dos seus
exemplos.
Quando,
muitas
vezes,
curava
os
doentes
da alma,
mais os
concitava
a não
retornarem
ao erro,
para que
não lhes
acontecesse
algo
pior;
sempre
beneficiava
vítima e
algoz,
demonstrando
um
profundo
amor por
ambos,
que ele,
o
Mestre,
reconhecia-os
como
criancinhas
espirituais
necessitando
de
compreensão
e
compaixão.
Mas
aqueles
que
vilipendiam
a
mediunidade
e que a
têm como
meio de
enriquecimento
próprio
muitas
vezes
cobrando
daquilo
que não
lhes
pertence,
estarão
derrapando
para as
companhias
de
Espíritos
inferiores,
que irão
levá-lo
a dores
atrozes
por
estarem
comercializando
algo que
é divino
e que
deveria
ser
usando
gratuitamente.
Assim
constituindo-se
um
pronto
socorro
do céu
na Terra
para os
que
sofrem,
as
injunções
perturbadoras
das
obsessões,
das
esquizofrenias,
das
síndromes
em
geral,
dignifiquemos,
a
mediunidade
com
Jesus
para que
a nossa
existência
seja
coroada
de
felicidade
e paz.
Na
certeza
de que
cada vez
mais
façamos
brilhar
a nossa
luz.