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Questões Vernáculas
Ano 5 - N° 253 - 25 de Março de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

 

Uma das dificuldades no uso correto de nosso idioma está relacionada com a regência, que é a parte da Gramática que trata das relações entre os termos de uma oração.

Se o termo regente é um nome, dizemos que se trata de regência nominal.

Exemplos:

·                   Maria estava certa de seu amor por Carlos.

·                   Carlos andava alheio a tudo.

Quando o termo regente é um verbo, estamos lidando com regência verbal.

Exemplos:

1.                Maria ama Carlos.

2.                Carlos gosta de Maria.

No primeiro exemplo, nota-se que o verbo amar, na acepção mencionada, pede complemento sem preposição. No segundo exemplo, vê-se que o verbo gostar, na acepção indicada, pede a preposição “de” antes do complemento.

Diz-se então que o verbo amar, no caso exemplificado, é transitivo direto e que o verbo gostar, na hipótese mencionada, é transitivo indireto.

A dificuldade a que inicialmente nos referimos decorre do fato de que um verbo pode, conforme a acepção em que for usado, apresentar regências diferentes.

Veja o caso do verbo amar:

I. Amar será transitivo direto quando tiver estes significados: 1. Ter amor a; querer muito bem a; sentir ternura ou paixão por.  2. Ter afeição, dedicação ou devoção a; prezar. 3.  Sentir prazer em; apreciar muito, gostar de. 4. Praticar, realizar o amor físico com; possuir. 5. Desejar, querer. 6. Preferir, escolher.

Exemplos: Amo a vida. Ela ama o filho. É preciso amar o próximo. João ama o que faz.

II. Amar será intransitivo, ou seja, não pedirá complemento algum quando significar: 1. Ter amor; estar enamorado. 2. Ser propenso ao amor ou capaz de amar. 3. Praticar o ato sexual.

Exemplos: Tenho ânsia de amar. Maria não é capaz de amar. Fernanda está amando.

III. Amar será pronominal nas seguintes acepções: 1. Experimentar (duas ou mais pessoas) um sentimento mútuo de amor, ternura, paixão. 2. Praticar (duas pessoas ou animais) o ato sexual. 3. Votar amor a si mesmo.

Exemplos: Jamais foi proibido amarem-se duas pessoas. Amemo-nos não somente agora, mas sempre. Antônio não se ama, pois a tristeza não lhe permite amar-se.

*

Um amigo nosso, articulista desta revista, pede-nos que lhe indiquemos uma obra que trate em profundidade do tema regência verbal.

A melhor obra que conhecemos, a propósito do assunto, é "Dicionário de Verbos e Regimes", de Francisco Fernandes, publicado pela editora Globo, que também publicou – com respeito ao tema regência nominal – a obra "Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos", do mesmo autor.

As dúvidas que o leitor possa ter com relação a regência serão facilmente resolvidas à vista dos livros citados.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita