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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 257 - 22 de Abril de 2012

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

O que fazer com a culpa


Adalberto tivera um desentendimento com a esposa e, no diálogo, que se transformará em discussão árida e agressiva, dissera coisas que, depois, com a “cabeça mais fria” arrependera-se.

Estava com o peso da culpa remoendo seus pensamentos e sentimentos.

Ao início de nossa reunião de estudos de autoeducação expressara o seu estado emocional negativo.

O coordenador João disse-lhe:

- Veja que interessante: por coincidência ou não, trouxe este texto para ajudar-nos nessa reflexão sobre a culpa.

- Então o leia. Quem sabe ajudar-me-á neste estado emocional em que me encontro.

- Sim - respondeu João –, por certo, a todos nós. Leio, então: Como tratamos a culpa.

“Todos nós desejamos estar em estado emocional de harmonia; é uma meta para o bem-estar, porém nem sempre isso é possível.

Um estado que desestrutura o nosso emocional é a culpa.

Para sentirmos a culpa, precisamos ter um padrão de comportamento que nós respeitamos e que é aceito e mesmo exigido pelo grupo social a que pertencemos e pela cultura social que nos envolve.

Desta forma as infrações às normas morais, sociais e mesmo legais são variáveis no tempo, no espaço e entre as culturas.

Tais normas têm muita variação na cultura cristã, na islâmica e na dos nossos indígenas, por exemplo.

Embora essa diversidade, há, porém, conceitos gerais sobre a culpa quando, por exemplo, praticamos atos que atentam contra o direito do próximo. Fere a sua integridade física, psicológica ou espiritual.

No entanto, certos condicionamentos vêm desde a formação familiar e podem, sutilmente, despertar sentimento de culpa quando não atendemos a interesses e mesmo exigências de familiares e, por consequência, de outras pessoas além do reduto doméstico.

A pessoa que facilmente coloca o fardo da culpa sobre os próprios ombros tem baixa autoestima, portanto, não se valoriza.

Quando praticamos um ato, pronunciamos uma palavra que depois de realizados nos arrependemos deles e sentimos culpa, a nossa reação, em seguida, é de:

a) sentirmos que, como pessoa, não temos valor;

b) justificarmos, a qualquer custo, o nosso comportamento;

c) ser por demais doloroso e difícil examinarmos o comportamento tido como inadequado.

Quando praticamos atos deveremos sempre ter em mente se eles foram nocivos ou não, se foram prejudiciais ou não; se agimos deliberadamente desejando fazer o mal ou, em nossa ignorância e imperfeição, agimos de tal maneira sem a deliberação de lesar ou agredir o nosso próximo.

A culpa deve ser um estado emocional e mesmo sentimental que nos proporcione a avaliação daquilo que fizemos, de forma sincera e honesta.

Com essa clareza de visão deveremos, então, agir no sentido da reparação do que não foi bem feito e, aí, cada caso é um caso.

Assim pensando e agindo, concluiremos que:

a) todos nós temos valor, independentemente dos possíveis atos inadequados que praticamos, pois somos Espíritos em evolução;

b) deveremos aceitar o nosso comportamento e, mesmo se agimos por impulso, reconhecê-lo com sinceridade e honestidade;

c) por mais doloroso que seja, somente nos reequilibraremos emocional e sentimentalmente se admitirmos a prática daquele ato.

Consequentemente, deveremos estar preparados para a reparação que a culpa nos indica.”

O amigo João terminou a leitura e vagueou o olhar sobre os elementos do grupo de estudo.

Adalberto adiantou-se:

- Puxa! Que lição para mim!

Os outros comentaram, como se fosse um jogral:

- Para todos nós!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita