No rumo da paz
André Luiz
Se você retirar
a sombra da
tristeza que lhe
cobre o olhar,
observará que o
Sol e o tempo
renasceram hoje
a fim de que
você possa
refazer-se e
recomeçar.
Não se sabe de
ninguém que
houvesse
conseguido a
restauração ou o
êxito em clima
de desabafo.
Sorrir atraindo
dedicações e
possibilidades
ou mostrar a
face agoniada da
irritação,
suscitando
adversários ou
problemas,
dependerá sempre
de você mesmo.
Ódio e medo,
inveja ou ciúme,
desespero ou
ressentimento
desajustam a
mente, e a mente
desequilibrada
envenena o
corpo.
Procure ver o
melhor dos
outros e dê aos
outros o melhor
de você, porque
o pessimismo
jamais edifica.
Você receberá
auxílio e
assistência na
medida exata das
suas prestações
de serviço ao
próximo,
recebendo,
ainda, por
acréscimo,
valiosas
bonificações da
Providência
Divina.
Recordemos que
situar-nos nas
dificuldades dos
outros, de modo
a senti-las como
se fossem
nossas, para
auxiliar aos
outros, sem
exigência ou
compensação, é a
maneira mais
justa de
garantir a paz.
Lembremo-nos
sempre de que a
criatura humana,
seja qual for a
condição em que
se encontre,
conquanto as
imperfeições ou
fraquezas que
ainda carregue,
é um anjo em
formação, caindo
às vezes para
levantar-se e
aprender as
lições do bem
com mais
segurança. E,
segundo as leis
da evolução,
toda criatura, a
fim de
burilar-se, é
chamada a
esforço máximo,
no qual a
dificuldade e o
sofrimento estão
incluídos por
ingredientes de
progresso e
sublimação.
Por isto mesmo,
em quaisquer
ocasiões, seja
de alegria ou
inquietação,
fracasso ou
refazimento, se
aspiramos a
seguir para as
vanguardas de
elevação e
felicidade, amor
e luz, só nos
resta uma
solução:
trabalhar.
Do cap. 9 do
livro
Astronautas do
Além, de
autoria de
Francisco
Cândido Xavier,
J. Herculano
Pires e
Espíritos
Diversos.