EDUARDO AUGUSTO
LOURENÇO
eduardoalourenco@hotmail.com
Americana, SP (Brasil)
Células-tronco
embrionárias:
Há
Espíritos nesses
embriões
congelados?
Há uma acalorada
discussão entre
religião e
ciência nas
experiências
realizadas com
células-tronco
embrionárias.
Sabe-se por
intermédio do
Espírito de
Verdade que a
vida começa na
concepção, o
Espírito se liga
ao corpo desde o
ato em si e o
aborto causado
em qualquer fase
de gestação é
considerado uma
transgressão as
leis divinas.
A visão que tem
a religião sobre
este fato é
diferente da
ciência, não
podemos querer
que esta mesma
ciência tenha a
visão igual à da
religião. Deus
vê a intenção e
não o fato em
si; se a
ciência, no
intuito de
salvar vidas,
faz experimentos
que aos olhos da
religião são
condenáveis,
devemos analisar
como
observadores
atentos qual é a
verdadeira
intenção, para
não cairmos nas
malhas do
preconceito
implacável.
O grande mestre,
Allan Kardec,
sempre
preocupado com a
veracidade dos
fatos, não
hesitou em
estudar,
questionar e
pesquisar, pondo
em prática a
razão sobre os
acontecimentos
ocorridos,
dizendo: "Que a
ciência e o
Espiritismo se
completam e
necessitam um do
outro", "A
ciência e a
religião são
duas alavancas
da inteligência
humana". O
Espírito
Emmanuel diz que
"Os laboratórios
são templos em
que a
inteligência é
concedida ao
serviço de
Deus", já André
Luiz comenta que
"o laborioso
esforço da
ciência é tão
sagrado quanto o
heroísmo da fé".
A grande
pergunta que
todos nos
fazemos é se
existe Espírito
nestes embriões
fecundados em
laboratório. E
se tem, quais os
danos causados
por estas
experiências com
células-tronco
embrionárias? O
que dizem os
médiuns,
oradores e
alguns
escritores de
renome sobre
este caso?
Para o escritor
e orador José
Raul Teixeira
"estes embriões
que se encontram
em tal situação
são ligados a
Espíritos
comprometidos
com a lei de
Causa e Efeito.
Evitam renascer
para longos
períodos de
sofrimento,
aceitando a
punição de total
mutismo". Embora
saibamos que
eles estejam
ligados a estas
condições, nada
impede que eles
mantenham um
certo grau de
lucidez,
incluindo a
mobilidade e a
comunicação; a
inconsciência só
se dará com o
avanço da
gestação pelo
encurtamento dos
laços
perispirituais.
Outros Espíritos
disseram que
tanto neste caso
como nos demais
de fertilização
em laboratório,
os Espíritos são
ligados aos
embriões somente
quando do
implante ou
fixação dos
mesmos no útero,
embora o momento
exato seja
variável. Isto
evitaria
perturbações e
frustrações
inúteis em
muitos
candidatos à
reencarnação,
pelo grande
número de
descartes, e a
perda de tempo
dos operadores
espirituais. Em
apoio a esta
tese conta-se
com as opiniões
do escritor
Richard
Simonetti e do
cientista e
pesquisador
Henrique
Rodrigues. O
médium Divaldo
diz que "a
ciência vai
descobrir que
essa vida
embrionária não
é de
espontaneidade
da matéria, mas
sim da presença
do Espírito. Ao
destruí-los se
interrompe uma
futura
existência, com
menos
consequências
negativas,
porque os
Espíritos que
ali se encontram
imantados estão
também cumprindo
um período de
provas e essa
própria prova é
uma maneira de
resgatar débitos
do passado".
Todas estas
questões
conduzem-nos à
possibilidade de
que Deus, ao
permitir a
descoberta de
tais técnicas,
das quais pode
sobrevir algum
bem, também
poderia estar
aplicando a Lei
de Causa e
Efeito para
muitos Espíritos
devedores. Estes
Espíritos em
fase da
reencarnação
inicial poderiam
ser convidados a
participar das
experiências
para contribuir
com o progresso
humano e ao
mesmo tempo
tendo a vida
material
bloqueada,
quitando com
isso suas
dívidas
conscienciais
contraídas em
outras
existências,
obtendo
vantagens
espirituais dos
dois lados; com
o possível
resgate e com o
mérito dos
futuros
benefícios
alcançados por
pacientes
curados através
do processo.
Podemos comparar
com as cobaias
humanas que se
sujeitam por
livre
espontaneidade a
testes para
novas terapias
genéticas e
novos
medicamentos
criados.
Um grupo de
pesquisadores
nos EUA
conseguiu obter
células-tronco a
partir de
embriões mais
jovens do que o
usual, num
avanço que pode
no futuro levar
à eliminação do
dilema ético
envolvido na
obtenção dessas
células, e
conseguiu obter
linhagens
viáveis a partir
de
mórulas-estágio
anteriores ao
desenvolvimento
embrionário, com
três a quatro
dias de vida.
Nos esforços
empregados na
identificação de
possíveis
doenças
genéticas em
embriões, são
extraídas para
testes uma a
duas células da
mórula. Esse
procedimento não
prejudica o
futuro
desenvolvimento
do indivíduo.
"Como podemos
biopsiar de uma
a duas células
da mórula sem
‘matar’ aquele
embrião, surge a
perspectiva de
podermos vir a
estabelecer as
linhagens de
células-tronco
embrionárias a
partir das
células
biopsiadas", diz
Lygia da Veiga
Pereira,
pesquisadora do
Centro de
Estudos do
Genoma Humano do
Instituto de
Biociências da
USP
(Universidade de
São Paulo).
"Isso acabaria
em definitivo
com a polêmica
das
células-tronco
embrionárias".
Muitos homens
estudiosos
aliaram a fé com
a ciência, sendo
que esta
ferramenta, que
comprova e
descobre,
oferece ao ser
humano o
conhecimento das
leis da natureza
concreta. Ao
contrário, a fé
transporta o
homem à
transcendência
do mundo
invisível.
A ciência gera a
investigação
metodológica do
mundo visível, a
fé se desenvolve
na confiança e
na esperança do
nosso Criador
chamado "Deus".
A ciência
precisa de
provas e
pesquisas, a fé
requer
compreensão e
benevolência; a
ciência exige
estudo e
prática, a fé
exige
contemplação,
entendimento e
movimento.
Há um ponto
sutil entre a
ciência e a fé;
aonde termina o
limite estreito
da ciência,
começa o espaço
infindável da
fé. O homem da
ciência estuda
para entender, o
homem da fé
pratica a
caridade para
desabrochar este
sentimento.
Ambas se
completam e se
auxiliam
mutuamente.