WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual Edições Anteriores Adicione aos Favoritos Defina como página inicial

Indique para um amigo


O Evangelho com
busca aleatória

Capa desta edição
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 273 - 12 de Agosto de 2012

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)

 

Os verdadeiros seguidores
de Jesus

 

Quando Jesus disse: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” e "todo aquele que fizer a vontade de Deus,  esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”  (Marcos, 3: 20-21 e 31 a 35; Mateus, 12:46 a 50), é evidente que ele não renegou a sua mãe e seus familiares, mas mostrou que quem tiver afinidade com os seus ensinamentos, sejam seus familiares ou não, são seu irmão,  sua irmã e sua mãe.


Essa afinidade que o discípulo precisa ter, Jesus deixou claro àquele que lhe pediu licença para enterrar o pai, que havia morrido, quando lhe respondeu: “Deixa  aos mortos o cuidado de enterrar seus mortos: quanto a ti, vai anunciar o Reino de Deus.” (Lucas, 9:59 a 60).


Em outras oportunidades, Jesus deixa claro quem pode, efetivamente, ser seu discípulo:


“Se alguém vem a mim e não odeia a seu pai e a sua   mãe, a sua mulher e a seus  filhos, irmãos e  irmãs, mesmo a sua  própria vida, não pode ser meu discípulo. – E quem não carregue a sua cruz e me siga,  não pode ser meu discípulo. -  Assim, aquele dentre vós que não renunciar a tudo o que tem não pode ser meu discípulo.” (Lucas, 14: 26 a 27 e 33).


“Aquele que ama a seu pai ou a sua mãe, mais do que a mim, de mim não é digno:  aquele que ama a seu filho ou a sua filha, mais do que a mim, de mim não é digno.” (Mateus, 10:37).


Ou seja, para ser verdadeiramente discípulo de Jesus e seguir as suas pegadas, há que ter desprendimento total das coisas materiais. No entanto, não se atinge este estágio da noite para o dia, ou de uma hora para a outra. O item 8 do capítulo XI: Amar ao próximo como a si mesmo – de O Evangelho Segundo o Espiritismo (A Lei de Amor), diz: “Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos”.


Esse é o estágio em que estamos. Cabe-nos, portanto, sermos como o trigo da Parábola do Joio e do Trigo. (Mateus, 13:24 a 30). Na vida, estamos em meio às pessoas boas, que representam o trigo e em meio aos maus, que representam o joio. Não há como vivermos separados. O que vai distinguir uns dos outros é o comportamento e as ações de cada um.


Lembremo-nos do ensinamento de Jesus:


“A lâmpada do corpo é  o teu olho. Se teu olho estiver são, todo o teu corpo também ficará iluminado; mas se ele for mau, teu corpo também ficará escuro”. (Lucas, 11: 34); ou: “A lâmpada do corpo é o olho. Portanto, se teu olho estiver são, todo teu corpo ficará iluminado; mas se teu olho estiver doente, todo teu corpo ficará escuro. Pois se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão as trevas!” (Mateus, 6:22 a 23).


E ainda: “Vós sois o sal da terra...” “Vós sois a luz do mundo...” (Mateus, 5:13 a 14). Como o sal, que é importantíssimo no tempero dos alimentos e é também incorruptível (misturado a outras substâncias, o gosto que fica é o do sal), não devemos nos corromper, ante as facilidades do mundo. E temos uma luz dentro de nós, que não deve ficar escondida, mas dever ser levada a todos os semelhantes.


Os bem-aventurados entram sempre pela porta estreita, que conduz aos bons caminhos. Outros tantos entram pela porta larga, que conduz aos caminhos maus, insípidos, ruins. Ela é larga porque são inúmeras as paixões más. A porta da salvação é estreita porque ao transpô-la, o homem está sempre fazendo esforços para vencer as más tendências.


Como se vê na Parábola do Festim das Bodas (Mateus, 22:1 a 14); (Lucas, 14: 15 a 24), os que não reformularem sua conduta e não se esforçarem para vencer os vícios e defeitos, substituindo-os por virtudes, terão reencarnações dolorosas. É o que se entende do ensinamento de Jesus, quando disse que “muitos serão lançados nas trevas exteriores, onde haverá choro e ranger de dentes.”



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita