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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 277 - 9 de Setembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)

 
 

A certeza na continuidade da vida muito nos conforta e propõe-nos reflexões profundas acerca de nossas atitudes nos dias atuais. Mas, e se além dessa convicção, tivermos a oportunidade de recebermos o aceno da espiritualidade fazendo-nos, de forma espontânea, crer que estão ao nosso lado?

Passar um minuto ao lado de Chico proporciona esse tipo de encontro: subitamente ele nos dirige a palavra falando de alguém que está ao nosso lado e não há como duvidar pela forma como tudo ocorre.

Foi o que aconteceu com Francina, durante uma visita sua à Federação Espírita Brasileira, onde Chico se encontrava. Quem narra a história é Ranieri, no seu livro “O Prisioneiro de Cristo”, editado pela LAKE, de São Paulo.

Ouçamos a narrativa de Francina ao escritor:

- Bem, nessa época eu não conhecia Chico Xavier, embora abrigasse o sonho de vê-lo um dia. Para alegria minha, soube que viria receber o título de cidadão na Guanabara e que depois estaria na Federação Espírita Brasileira, autografando livros e conversando com o povo. Fui para lá. Súbito, porém, senti terrível dor no peito. Veio-me logo a ideia de um enfarte. A dor era terrível e intensa.

Aflita, entrei na Federação e encontrei o Chico. Ele olhou-me, eu não lhe disse nada, abraçou-me e tomou-me a mão direita que ficou segurando e disse:

- Aninha está com você.

- Aninha? – Não me lembrava, naquele momento, de ninguém com esse nome.

- Sim, Aninha, Ana Alves de Almeida. Está a seu lado e está dizendo que foi sua professora no  Grupo Lúcio dos Santos, no Bairro do Carlos Prates, no último ano letivo... E que morreu de um enfarte em 1954...

Sim, agora me recordava da antiga professora. Fiquei só um ano com ela, aquele citado pelo Chico. Minha mão adormeceu sob a pressão da sua, mas a dor do peito desapareceu.

Chico ainda falou com meu pai dizendo-lhe que ele, meu pai, havia sido um dos inconfidentes... Meu pai estremeceu porque muito tempo antes, através do médium Antonio Loreto Flores, um Espírito lhe dissera que ele fora Cláudio Manoel da Costa. Chico não dissera o nome do inconfidente, mas era muita coincidência!



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita