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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 281 - 7 de Outubro de 2012

AYLTON GUIDO COIMBRA PAIVA
paiva.aylton@terra.com.br
Lins, São Paulo (Brasil)
 

Entre a Terra e o Céu


Sem dúvida, entre a Terra e o Céu ocorrem muitas coisas, e somente ao longo dos anos é que as verdades vão se destacando das histórias, dos mitos e das ilusões.

A interação entre essas duas esferas de vida é muito intensa e significativa.

Constantemente milhares de pessoas nascem para a Terra e milhares de pessoas partem para o Céu, no amplo sentido de vida espiritual.

Nessa inter-relação, os seres encarnados ajudam os seres espirituais e, por sua vez, estes amparam os que permanecem estagiários no mundo físico.

Para todos vigem as Leis do amor e da evolução.

No prosseguimento de suas tarefas, no mundo espiritual, André Luiz, habitante da cidade espiritual de Nosso Lar (1), relata as ações entre uns e outros em entrelaçamento de vidas através dos elos da paixão, do ódio, do amor, da dominação e do altruísmo no caminho do aprimoramento de seres e de sentimentos, no relatório intitulado: Entre a Terra e o Céu. (2)

Analisando os fatos e as ações, comenta Emmanuel: “Desta história, recolhida por André Luiz ente a Terra e o Céu, destacam-se os impositivos do respeito que nos cabe consagrar ao corpo físico e o culto incessante de serviço ao bem, para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens à vida imperecível...

... Aqui, os quadros fundamentais da narrativa nos são intimamente familiares...

O coração aflito em prece.

A mente paralisada na ilusão e na dor.

O lar varrido de provações.

A senda fustigada de lutas.

O desvario do ciúme.

Embates do pensamento.

Conflitos da emoção.

E sobre a contextura dos fatos puros e simples paira, por ensinamento central, a necessidade de valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestruturação do nosso destino.

Em muitas ocasiões somos induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho terrestre, a fim de entender o passado a que nosso presente deve a sua origem.

Neste livro, somos forçados a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio à jornada redentora, no rumo do porvir.

Dele surge a voz inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras:

– A Lei é viva e a justiça não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!...

Ajuda aos que te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não para, e, se agora encontrastes o teu “ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!... (pág. 7 e 8)

Na história relatada vamos encontrar um grupo de almas que se aproximam pelo amor ou se repelem pelo ciúme, no enredo de paixões desequilibrantes.

Reencontram-se, no presente, para os necessários reajustes de condutas infelizes à época da Guerra do Paraguai, daí a afirmação de Emmanuel: “O tempo não para, e, se agora encontras o teu ‘ontem’, não olvides que o teu ‘hoje’ será a luz ou a treva do teu ‘amanhã’”.

E ao final, quando o grupo de almas está mais reajustado, assim ora o Mentor Espiritual Clarêncio:

- “...Faze-nos compreender, no campo que lutamos, a rica sementeira de renovação e fraternidade em que a todos nos cabe aprender. Que possamos, enfim, ser mais irmãos uns dos outros, no cultivo da paz, pelo esforço no bem...”. (pág. 262)


Bibliografia:

1. Nosso Lar – André Luiz/F. C. Xavier. – Ed. FEB;

2. Entre a Terra e o Céu – André Luiz/F. C. Xavier. – Ed. FEB.




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita