GEBALDO JOSÉ DE
SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás
(Brasil)
Os sãos não
precisam
de
médico
Em belíssimo
Seminário
Lítero-Musical
– registrado em
DVD –, o
conferencista
espírita Dr.
Haroldo Dutra
Dias, de Belo
Horizonte (MG),
estuda o livro
A Caminho da
Luz, de
Emmanuel,
Espírito,
psicografado
pelo médium
Francisco C.
Xavier e editado
pela FEB.
Nele, o autor
salienta que
Jesus veio à
Terra em meio
aos judeus, por
serem eles –
dentre os quatro
povos exilados
de um dos orbes
da estrela
Capela:
Egípcios,
Indianos; Judeus
e Arianos – o
grupo mais
rebelde, mais
endividado, mais
orgulhoso.
Todos os
exilados aqui
reencarnaram
“(...) no seio
das raças
ignorantes e
primitivas
(descendentes
dos primatas), a
lembrarem o
paraíso perdido
nos firmamentos
distantes.” É
desse paraíso
perdido que nos
fala a Bíblia.
Deram origem às
raças brancas,
eis que aqui já
se encontravam
as raças negra
(África) e
amarela (Ásia).
No livro,
diz-nos
Emmanuel:
“Aqueles seres
decaídos (...)
reuniram-se em
quatro grandes
grupos (...)
obedecendo às
afinidades
sentimentais e
linguísticas que
os associavam na
constelação do
Cocheiro (...)
formaram desse
modo o grupo dos
árias, a
civilização do
Egito, o povo de
Israel e as
castas da
Índia.”
Os egípcios
possuíam menos
débitos diante
da Justiça
Divina e foram
os primeiros
(todos eles –
afirma Emmanuel)
a retornarem à
pátria de
origem.
Na Índia,
fixaram-se os
arianos e, ainda
que hajam
antecedido de
muito os
israelitas
“(...) o povo
hindu, embora as
suas tradições
de
espiritualidade,
deixou crescer
no coração o
espinho do
orgulho que,
aliás, dera
motivo ao seu
exílio na
Terra.”
Após
conquistarem as
planícies
hindus,
expandiram-se
para as terras
da futura
Europa,
formando, entre
outros, os
gregos, os
italianos, os
franceses e os
germânicos.
“Enquanto os
semitas e hindus
se perderam na
cristalização do
orgulho
religioso, as
famílias arianas
da Europa,
embora
revoltadas e
endurecidas,
confraternizaram
com o selvagem e
nisso reside a
sua maior
virtude.”
O fato de Jesus
vir ao mundo no
seio da raça
judia comprova
que o Mestre
realmente veio
para os doentes,
como assinala o
título deste
artigo.
Não só por
comprovar o fato
de que Jesus
vivencia o que
ensina, o
Seminário deve
ser visto e
revisto, e lido
e estudado o
livro que o
inspirou, eis
que conta a
História da
Humanidade, à
luz da Doutrina
Espírita.
Podem-se ver
excertos do
Seminário acima
indicado no You
Tube.
*
Nos Estados
Unidos, há bela
obra, iniciada
em 1917, pelo
sacerdote
irlandês Edward
Joseph Flanagan.
O filme “Boys
Town” (De braços
abertos), de
1938, inspirado
em suas ações,
retrata a vida
desse homem que
amparou tantas
crianças.
Na juventude,
assistimos ao
filme e jamais
nos esquecemos
daquele eminente
educador; e
recentemente
adquirimos DVD
do filme. No
papel de
Flanagan atuou o
extraordinário
ator Spencer
Tracy.
Eis sua sinopse:
“O padre Edward
Flanagan, ouve o
desabafo de um
condenado, a
menos de uma
hora de sua
execução. Este
assume que
errou, mas que
isso foi
consequência de
uma vida muito
dura desde
garoto; e que
agora o Estado,
que nunca o
amparou, irá lhe
tirar a vida.
Flanagan sempre
acreditou que
nenhuma criança
nasce má e, com
essa filosofia,
resolve assumir
a guarda de
alguns garotos
que seriam
mandados para
instituições que
os deixariam
mais criminosos,
em vez de lhes
dar amor e
educação.
(...)
Inicialmente
eram poucas
crianças, mas o
grupo cresce e
logo ele
concretiza o
sonho: fazer uma
grande
comunidade em
Omaha, Nebraska,
onde os meninos
elegeriam dentre
eles, um
prefeito, que
seria
responsável pelo
cumprimento das
normas da
comunidade.”
Colhemos na
Internet algumas
informações,
aqui resumidas,
sobre as
atividades desse
notável cristão:
Edward Joseph
Flanagan
(13.07.1886 –
15.05.1948)
nasceu em
Roscommon,
Irlanda. Em 1904
emigrou para os
Estados Unidos,
onde foi
ordenado padre,
em 1912.
Sempre se
preocupou em
melhorar as
condições de
vida dos
inadaptados à
sociedade.
Percebeu que a
forma ideal de
reformá-la era
redimir os mais
rebeldes.
Iniciou suas
atividades com
cinco jovens sem
lar,
encaminhados
pelos tribunais
tutelares ou
recolhidos pelas
ruas.
Ampliou suas
atividades, ao
comprar uma
granja próxima à
cidade de Omaha
e mudou-se para
lá, passando a
chamá-la ‘Cidade
dos Meninos’
(Boys Town).
Entendia que a
readaptação dos
jovens à
sociedade só se
daria se
conseguisse
inocular neles o
espírito de
responsabilidade.
E ali implantou
o sistema de
autogoverno,
onde os próprios
adolescentes
elegiam seus
líderes,
elaboravam as
leis e se
incumbiam de
cumpri-las.
O Padre Flanagan
só intervinha
nos casos de
maior gravidade.
Obteve muitos
êxitos
educativos na
Cidade dos
Meninos. Grande
número de jovens
ali recuperados
destacou-se na
sociedade
americana. Em
1938 a cidade
foi divulgada
mundialmente,
através do filme
a que nos
referimos.
Em 1935 o
governo dos
Estados Unidos
reconheceu a
Cidade dos
Meninos como
Município
autônomo,
sujeito ao
ordenamento
jurídico daquele
país.
Padre Flanagan
trabalhou
incansavelmente
no acolhimento e
educação de
crianças
rebeldes, até
sua morte, em
1948. A Cidade
dos Meninos (The
Boys Town), como
é conhecida sua
instituição nos
Estados Unidos,
desenvolveu-se e
hoje, em todo o
país, é a maior
instituição
religiosa
dedicada ao
cuidado de
crianças e
famílias através
do tratamento de
problemas
comportamentais,
emocionais e
físicos.
Como vimos, o
inspiradíssimo
Padre Flanagan
também priorizou
o atendimento
aos doentes, com
extraordinários
resultados.
Fez-se amado
pelas crianças,
às quais devotou
boa parte de sua
vida, de suas
energias,
legando-nos
exemplos vivos
de real
fraternidade!