WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP (Brasil)
O bem está ao
alcance
de todos
“E tendo chegado
uma pobre viúva,
lançou duas
pequenas moedas,
que importavam
um real. E,
convocando seus
discípulos, lhes
disse: Na
verdade vos digo
que mais deitou
esta pobre viúva
do que todos os
outros que
deitaram no
gazofilácio.
Porque todos os
outros deitaram
do que tinham na
sua abundância;
porém esta
deitou da sua
mesma
indulgência tudo
o que tinha, e
tudo o que lhe
restava para seu
sustento.”
(Marcos, XII:
41-44)
É um grande
equívoco
acreditar que
temos
necessidade de
recursos
financeiros e
materiais para a
feitura do bem,
como também é um
grande engano
pensar que para
desenvolvermos a
solidariedade se
tornam
indispensáveis
as posturas de
fama, prestígio,
influência
social e poder.
A fraternidade é
um notável
sentimento que
reside na mente
das criaturas
virtuosas e que
tem o seu
tempero definido
na intimidade
dos corações
altruístas, que
conseguem amar,
respeitar e se
sensibilizar por
todos os irmãos
de jornada,
distribuindo
bondade,
indistintamente.
O bem não é
medido pelo
tamanho ou
influência da
ação que se
pratica, mas sim
pelo resultado
positivo que
produz. Pequenos
ou grandes
gestos de
solidariedade
contribuem, da
mesma forma,
para a
implantação da
paz e da
felicidade entre
os homens.
Ricos e pobres,
fortes e fracos,
poderosos e
humildes,
famosos e
desconhecidos,
todos somos
convidados, pela
Providência
Divina, a fazer
o máximo de bem
possível, pois
que nenhuma
criatura em sã
consciência e
total lucidez de
raciocínio
desejará viver
fora dos
princípios da
verdadeira
fraternidade.
Dessa forma, não
será nada
difícil
compreendermos
que todas as
nossas ações,
atitudes e
comportamentos
deverão ter como
meta a
concretização do
bem geral.
Quotidianamente,
ao nosso redor,
surge uma
quantidade
imensa de
valiosas
oportunidades de
sermos úteis, de
semearmos
gentilezas,
compreensão,
tolerância,
respeito,
paciência e
ternura.
Crianças
carentes
estendem suas
mãos, no
silêncio,
implorando
carinho e
atenção que
sirvam de
estímulos para
suas jornadas
iniciantes;
Adolescentes e
jovens, ante
seus momentos de
conflitos e
indecisões,
próprios da
idade, esperam
pelos exemplos
de dignidade que
precisam nascer
das atitudes
conscientes e
maduras dos
adultos.
Pais
desesperados
ante a carência
material em que
vivem, por não
conseguirem
atender
convenientemente
às necessidades
dos filhinhos,
acreditam na
sensibilidade
daqueles que
podem ajudá-los
a superar os
momentos
tormentosos.
Idosos
desprovidos de
um lar que possa
abrigá-los
convenientemente,
no estágio
avançado de suas
vidas, anseiam
por corações
amigos que
venham em suas
direções para
diminuir suas
incertezas e
padecimentos.
Doentes sem
recursos
financeiros,
acomodados em
leitos de dor,
experimentam
atrozes
desventuras, na
ânsia de receber
o amparo
daqueles que
conseguem
entender os seus
dramas íntimos.
Desventurados de
toda ordem
enxameiam o meio
social em que
mourejamos,
esperando que o
sol da bondade
venha
aquecer-lhes os
corações
machucados,
apontando-lhes
novos caminhos
de esperança e
realizações.
Como vemos, a
necessidade do
bem surge em
todos os
quadrantes da
nossa vida
social, e,
obviamente,
jamais podemos
pensar em manter
os nossos braços
cruzados. É
indispensável
agir com
urgência.
Saiamos,
portanto, do
nosso casulo e
nos empenhemos
em ajudar a
construir uma
sociedade mais
justa, fraterna
e humana, não
importando em
qual posição
estejamos,
vivendo no
âmbito da
fraternidade e
da
solidariedade,
virtudes que
conseguirão, no
tempo, implantar
o reino de paz e
felicidade no
coração dos
homens.
Reflitamos...