A companheirada da
teologia dogmática pôs
viseiras
na Bíblia
A companheirada da
teologia dogmática fez
como que um tsunami na
Bíblia. Realmente, com
as decisões dos
concílios ecumênicos de
Niceia (325),
Constantinopla I (381),
Éfeso (431), Calcedônia
(451) e Constantinopla
II (553), os teólogos
viraram a Bíblia às
avessas, com acréscimos
nela, eliminação de
textos e,
principalmente, passaram
a interpretá-la à sua
moda, alterando o rumo
do Cristianismo.
Os teólogos contrários a
essas arbitrariedades
foram tachados de
hereges, perseguidos e
até eliminados, como
aconteceu com os
gnósticos, pela ala
ortodoxa do
Cristianismo, que contou
com o apoio do poder
civil. Mas a verdade
deve ser dita. Esse
apoio, por um lado, foi
bom, pois poderia ter
acontecido o pior, isto
é, a destruição do
Cristianismo pelo
paganismo. “Deus sabe
tirar do mal o bem.”
Para a palavra
geração na Bíblia,
os teólogos deram apenas
uma interpretação
simples, isto é, aquela
consanguínea comum,
quando ela tem também o
significado de
reencarnação coletiva, e
outros de acordo com a
palavra grega que lhe
corresponde. Assim “gennémata”:
geração com o sentido de
raça. “Geração (raça) de
víboras...” (Mateus 3:7;
e 12:34). “Genémata”,
com apenas um ‘n’:
geração de produto
vegetal. “Não beberei da
geração da videira até
que...” (Lucas 22:18). “Genealogoúmenos”:
geração de filhos. “Essa
geração não é enumerada
entre eles” (Hebreus
7:6). “Genétheis”:
geração de Deus. “Quem é
da geração de Deus...”
(1 João 5:18).
Mas a palavra geração
mais comum na Bíblia, e
que tem também o
significado de
reencarnação coletiva de
muitos Espíritos ao
mesmo tempo, e que se
repete, é “Geneá”: “A
sua misericórdia se
estende de geração em
geração”. (Lucas
1:48-50). Vamos ver, com
as citações de textos
evangélicos, que Jesus
condena a geração
(reencarnação coletiva)
incrédula de seu tempo,
que, segundo Ele, é a
mesma do Velho
Testamento que vem
derramando o sangue de
inocentes e de profetas,
desde Abel até Zacarias.
Veremos também que essas
duas gerações do passado
e do tempo de Jesus (com
os mesmos Espíritos) se
levantarão
(reencarnarão)
juntamente com a Rainha
do Sul (de Sabá) e os
ninivitas, nos últimos
dias do juízo final, os
quais, reencarnados,
condenarão as citadas
duas gerações de
assassinos do Velho
Testamento e de
incrédulos
contemporâneos de Jesus,
que são reencarnações
das gerações assassinas
do passado. “A rainha do
Sul se levantará com os
homens desta geração
(contemporânea de Jesus,
a mesma assassina do V.
T.), e os condenará...”
(Lucas 11:31; Mateus 12:
38-42). “Ninivitas se
levantarão no juízo com
esta geração, e a
condenarão...” (Lucas
11:32).
Vejamos que o “castigo”
virá sobre aquela
geração incrédula do
tempo de Jesus, que,
como vimos, é a mesma do
passado e a mesma do
futuro que será julgada
pela rainha do Sul e os
ninivitas. “Por isso é
que vos envio profetas
sábios e escribas: a uns
matareis... de tal forma
que venha sobre vós todo
o sangue justo que se
derrama sobre a terra,
desde o sangue de Abel,
o justo, até o sangue de
Zacarias... Em verdade
vos digo que tudo isso
virá sobre esta geração”
(Mateus 23: 34-36).
Essas questões se tornam
ainda mais claras quando
sabemos que descendentes
não pagam pecados de
antepassados. (Ezequiel
18:20).
Quem não enxergar nesses
fatos bíblicos – a
reencarnação – é mesmo
porque não a quer ver.
“E o pior cego é aquele
que não quer ver”!