ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil) |
A
Personalidade Humana
Fredrich
Myers
(Parte 8)
Damos
sequência ao estudo
metódico e sequencial do
livro A Personalidade
Humana, de Fredrich
W. H. Myers, cujo título
no original inglês é Human
Personality and
Its Survival of Bodily
Death.
Questões preliminares
A. Qual é o sentido da
palavra normal aplicada
ao homem?
|
Segundo Myers, na
linguagem comum a
palavra normal significa
duas coisas,
frequentemente bem
diferenciadas:
conformidade com um
modelo, posição
intermediária entre dois
extremos. Com frequência
esta posição
intermediária constitui
precisamente a
conformidade com seu
modelo, como quando se
diz que um gás apresenta
uma densidade normal.
Mas quando se trata de
organismos vivos, entra
em jogo um novo fator.
Vida significa mudança;
todo organismo vivo
muda; cada geração é
diferente da anterior.
Atribuir uma norma fixa
a uma espécie que está
em estado de constante
mudança é como atirar
num pássaro voando.
(A Personalidade Humana. Capítulo III – O gênio.)
B. Dentre todas as
criaturas, ao longo da
evolução, quem fez os
maiores progressos?
Para Myers, foi o homem
que fez os maiores
progressos, tanto do
ponto de vista da
diferenciação quanto da
integração. Depois de
haver ativado o maior
número de faculdades que
o gérmen primitivo
virtualmente encerrava,
estabeleceu sobre elas
um domínio central dos
mais severos, e esse
processo continua
sempre. Essa evolução só
pode continuar no
sentido de uma extensão
e uma intensidade
maiores, e o homem de
gênio é quem está mais
perto desse ideal.
(Obra citada. Capítulo III – O gênio.)
C. Que é que caracteriza
o homem de gênio?
O que o caracteriza é
que nele os elementos
subliminares aumentam a
intensidade do espectro
da consciência e
projetam um pouco de luz
sobre suas partes
obscuras. O gênio
representa uma seleção
restrita entre uma
multidão de outros
fenômenos semelhantes,
dentre os numerosos
elementos subliminares
que emergem nos limites
do espectro da
consciência ou fora de
tais limites. (Obra citada. Capítulo III – O gênio.)
Texto para leitura
162. O dogma da
perfectibilidade humana
engendrou muito
entusiasmo e sugeriu
numerosos projetos de
sociedades utópicas que
postulavam, para os
homens e as mulheres do
futuro, um acréscimo
indefinido de saúde e de
vigor físico e moral. É
verdade que, de uma
forma geral, a seleção
natural, a seleção
sexual e os progressos
da Ciência contribuíram
em muito para
aperfeiçoamentos desse
gênero. Mas é também
verdade que essas
tendências, em
comparação com os nossos
desejos e aspirações,
são lentas e incertas, e
poderemos supor que o
progresso aparente de
nossa espécie seja um
produto da melhora de
nosso meio material
através das nossas
conquistas científicas e
não um aperfeiçoamento
real do caráter e das
faculdades do homem
durante o decorrer do
período histórico.
163. Mas como não temos
nenhuma possibilidade de
saber até que ponto
chega, para uma espécie
determinada, a
virtualidade interna do
aperfeiçoamento, os
pessimistas poderiam
afirmar, com alguma
aparência de razão, que
a espécie humana já
atingiu o limite de sua
evolução. É possível a
domesticação de algumas
espécies de animais
selvagens (e talvez de
algumas tribos de homens
selvagens) sem deter ao
mesmo tempo a sua
potência de reprodução.
Também naqueles animais
que são mais fáceis de
domesticar e que se
prestam mais à
mestiçagem com
variedades já
domesticadas, como a
pomba, é impossível
levar o desenvolvimento
de certos órgãos para
além de certos limites,
sem determinar uma
fragilidade de
constituição que
provocará, mais tarde, a
extinção da espécie.
164. Certas conhecidas
diatribes foram
inspiradas por temores
desse gênero. Max Nordau,
por exemplo, escreveu
uma obra para protestar
contra a estafa e o
esgotamento nervoso de
nossa época. Reduzindo
essa vaga discussão a
exemplos concretos,
Lombroso e outros
antropólogos analisaram
o homem de gênio e
chegaram à conclusão de
que o gênio não
representa o ponto mais
alto da espécie, sendo
apenas, pelo contrário,
uma manifestação
anormal, uma aberração
semelhante à do
criminoso ou do
psicopata; que os homens
de gênio sofrem falta de
equilíbrio e apresentam
uma organização
incompleta, com
desenvolvimento
exagerado de uma parte
de sua natureza que,
dependendo da ocasião,
pode ser útil ou daninha
para os outros.
165. Para mim o gênio é,
pelo contrário, uma
potência que permite,
aos que o possuem,
utilizar em medida maior
que o resto dos mortais
suas faculdades inatas e
submeter os resultados
do processo mental
subliminar à corrente
supraliminar do
pensamento. A inspiração
genial é, para mim,
apenas um aparecimento,
no domínio das ideias
conscientes, de outras
ideias em cuja
elaboração a consciência
não participou, mas que
se formaram sozinhas,
isto é,
independentemente da
vontade, nas regiões
profundas de nosso ser.
Não há ali nenhum desvio
do estado normal, ou
pelo menos nenhuma
anomalia, nenhuma
expressão de
degenerescência, mas um
aperfeiçoamento do
estado normal, um estado
supranormal, uma fase
nova, superior, que se
manifesta no decurso da
evolução.
166. Não se pense, por
isso, que estou
afirmando a
superioridade intrínseca
do subliminar sobre o
supraliminar; o que eu
quero dizer é que o
homem de gênio constitui
o tipo acabado do homem
normal pela sua
possibilidade de
utilizar mais elementos
de sua personalidade do
que as pessoas comuns. A
distinção entre o
subliminar e o
supraliminar é,
portanto, puramente
psicológica e visa à
descoberta das relações
existentes entre duas
categorias de percepções
e de faculdades humanas.
Acreditamos apenas que o
que se processa por
baixo do limiar da
consciência e fora dos
limites da porção de
nosso campo de
consciência adaptado às
necessidades da vida
ordinária é, ao mesmo
tempo, mais extenso e
complexo do que aquilo
que se contém nos
referidos limites.
Achamos em um dos
extremos da escala
subliminar os sonhos, um
produto subliminar
normal, porém menos útil
do que qualquer produto
supraliminar; na outra
extremidade achamos os
conhecimentos mais raros
e preciosos que nos
proporcionam a
telepatia, a telestesia,
o êxtase. Entre esses
dois pontos extremos
encontramos uma multidão
de produtos
intermediários cuja
origem é a mesma, mas de
importância
eminentemente variável.
167. Hoje distinguimos,
na região supraliminar,
os centros superiores
que presidem aos nossos
pensamentos mais
complexos e à nossa
vontade, os centros
intermediários, cuja
atividade determina o
movimento dos músculos
voluntários, e
finalmente os centros
inferiores (que, na
minha opinião, são
puramente subliminares),
dos quais dependem
nossas funções
automáticas, como a
respiração e a
circulação, que se
realizam fora da
consciência, mas que são
indispensáveis à vida. É
relativamente fácil
saber se certo ato foi
determinado pelos
centros superiores ou se
foi realizado fora do
controle destes centros,
devido apenas à
atividade dos centros
intermediários. Assim
sendo, a palavra e a
escrita ordinárias
dependem dos centros
superiores. Mas quando
esses centros ficam
esgotados em
consequência de uma
descarga epiléptica de
energia nervosa, os
centros intermediários
funcionam sem controle e
determinam os movimentos
convulsivos dos braços e
das pernas,
característicos do
ataque. E quando também
os centros
intermediários ficam
esgotados, os centros
inferiores funcionam
sozinhos e o doente
entra em estado de coma,
embora continue
respirando regularmente.
168. No domínio
subliminar assistimos a
uma subdivisão
semelhante. Parece-nos,
realmente, que nossas
percepções e faculdades
subliminares convergem
para um único fim, que
formam um verdadeiro eu
coordenado em alguma
harmoniosa inspiração
genial ou em alguma
transformação profunda e
razoável, como o sono
hipnótico ou na
realização paranormal de
alguma visão
clarividente, ou,
finalmente, em uma
projeção de toda a
personalidade num mundo
espiritual. Os elementos
subliminares que entram
em jogo nos casos deste
gênero correspondem aos
centros superiores da
vida supraliminar. Mas
esse grau de clareza e
de coesão não pode durar
muito tempo.
169. As faculdades e
percepções subliminares
agem, frequentemente, de
maneira menos coerente e
coordenada. Na maioria
dos casos nos
encontramos na presença
de produtos que, embora
apresentando indícios de
uma faculdade fora do
nosso alcance, não
parecem menos acidentais
e irracionais do que as
convulsões dos braços e
das pernas nos ataques
epilépticos. Trata-se da
série de fenômenos que
designamos pelo nome de
sonhos e que podemos
considerar dependentes
dos centros
intermediários do eu
subliminar. Quando esses
centros intermediários
subliminares, que
escapam ao controle dos
centros superiores,
manifestam sua atividade
no homem de gênio, já
não provocam o
surgimento da
obra-prima, mas de uma
obra estranha,
atormentada.
170. Avançando mais
ainda, chegaremos a
esses estados hipnóticos
em que as pessoas
aspiram deleitadas o
cheiro do amoníaco e
comem com prazer velas
de sebo, ou aos
movimentos automáticos
confusos e incoerentes
que são atribuídos à
inspiração do diabo, e
assim até que os centros
intermediários ficam
também esgotados e são
visíveis apenas as
manifestações psíquicas
ainda compatíveis com a
circulação cerebral,
como no ataque de
epilepsia, quando a
falta de coordenação dos
movimentos das pernas
provoca, com o
esgotamento dos centros
intermediários, a
respiração estertorosa
do estado de coma.
171. É esse o
paralelismo aparente que
existe entre nossa
região supraliminar e a
região subliminar. Nós
homens, clausi tenebris
et carcere caeco,
podemos alargar ou
limitar nossa visão da
realidade das coisas. Na
mania e na epilepsia
perdemos o controle dos
centros supraliminares
superiores, dos quais
depende a nossa vida
racional terrestre. Mas
no automatismo, no
êxtase ou nos estados
semelhantes desviamos
para nossa vida
supraliminar uma parte
da corrente subliminar.
Quando os centros
subliminares que influem
em nosso estado de
vigília pertencem ao
nível intermediário,
fazem nascer em nós
apenas o erro e a
confusão; quando,
inversamente, eles fazem
parte do nível superior,
são capazes de
revelar-nos verdades
insuspeitas.
172. A obra em cuja
elaboração participam
esses elementos
subliminares constitui
precisamente o que se
chama obra genial. Essa
obra deve preencher duas
condições. Deve implicar
qualquer coisa de
original, de espontâneo,
não aprendido,
inesperado, e deve
despertar também a
admiração da Humanidade.
Mas, psicologicamente
falando, enquanto a
primeira dessas duas
condições supõe um fato
real, a segunda é
puramente acidental. O
que o poeta sente ao
escrever um poema
constitui um fato
psicológico de sua
história; o que seus
amigos sentem lendo o
mesmo poema pode
constituir um fato
psicológico da história
deles.
173. Repito: como
psicólogos, devemos
basear nossa definição
do gênio em um critério
estritamente psicológico
e não nos sinais
exteriores que nos guiam
como artistas ou
literatos e que apenas
exprimem o grau de
prazer que nos
proporciona uma outra
obra. O artista falará
do gênio artístico de
Rafael, não do de Haydn,
do gênio dramático de
Corneille, não do de
Voltaire. Mas a
autobiografia de Haydn,
de uma intensidade
trágica que acabou no
suicídio, mostra que as
figuras contorcidas de
sua Ressurreição de
Lázaro lhe
apareceram com o intenso
sentimento de uma
inspiração direta.
Voltaire, em certa
oportunidade, escrevia
ao presidente Henault
sobre a sua ilegível
tragédia Catilina.
174. Seria completamente
absurdo classificar A
Ressurreição de Lázaro
na mesma categoria
artística da Madonna
Sixtina.
(1)
Mas essas duas obras pertencem
incontestavelmente à
mesma categoria
psicológica. Não
obstante a diferença de
gênero, os dois pintores
experimentaram o mesmo
processo interior, a
mesma invasão de seu ser
por uma corrente
subliminar, essa
concentração mental que
atrai à consciência
imediata produtos e
elementos ocultos até
então no fundo do eu.
175. Falamos até aqui de
faculdades paranormais.
Antes de começar a
análise não seria inútil
estabelecer o sentido
exato da palavra normal
aplicada ao homem. Na
linguagem comum a
palavra normal significa
duas coisas,
frequentemente bem
diferenciadas:
conformidade com um
modelo, posição
intermediária entre dois
extremos. Com frequência
esta posição
intermediária constitui
precisamente a
conformidade com seu
modelo, como quando se
diz que um gás apresenta
uma densidade normal.
Mas quando se trata de
organismos vivos, entra
em jogo um novo fator.
Vida significa mudança;
todo organismo vivo
muda; cada geração é
diferente da anterior.
Atribuir uma norma fixa
a uma espécie que está
em estado de constante
mudança é como atirar
num pássaro voando. Em
nenhum momento o estado
intermediário
corresponde ao modelo
ideal. A última fase da
evolução atualmente
realizada terá a
tendência, se o meio
permanecer estável, de
converter-se no estado
intermediário do futuro.
176. A evolução humana
não é tão simples nem
tão aparente quanto a
evolução de uma espécie
de pombas. Mas seria
ousado afirmar que ela
não é mais rápida do que
a que sofrem os animais
domésticos. Apenas cem
gerações nos separam do
começo da História; cem
gerações separam também
o vencedor moderno do
Derby do corcel de
Gustavo Adolfo; e certas
espécies de micróbios
atravessam em apenas um
mês o mesmo número de
gerações.
177. Do ponto de vista
físico, as mudanças
sofridas pelo homem são
menos acentuadas que as
sofridas pelo cavalo,
provavelmente porque o
homem não foi educado
para o mesmo fim, nem
com as mesmas intenções;
mas, levando em conta o
poder de adaptação ao
meio, o homem descreveu
nesses trinta séculos
uma curva de evolução
infinitamente mais vasta
do que qualquer espécie
cavalar desde o hippos.
Se formos até às origens
primitivas, vemos que os
antepassados do homem
variaram muito mais do
que os dos animais, pois
percorreram no mesmo
lapso de tempo um
trajeto muito mais
longo. Variaram ainda em
direções mais numerosas
e integraram em maior
número as infinitas
faculdades que se
achavam latentes em um
punhado de matéria.
178. Entre todas as
criaturas, foi o homem
que fez os maiores
progressos, tanto do
ponto de vista da
diferenciação quanto da
integração; depois de
haver ativado o maior
número de faculdades que
o gérmen primitivo
virtualmente encerrava,
estabeleceu sobre elas
um domínio central dos
mais severos. O processo
continua sempre. Essa
evolução só pode
continuar no sentido de
uma extensão e uma
intensidade maiores. E
eu afirmo que o homem de
gênio é quem está mais
perto desse ideal.
179. O que caracteriza o
gênio é que nele os
elementos subliminares
aumentam a intensidade
do espectro da
consciência e projetam
um pouco de luz sobre
suas partes obscuras.
Mas é possível, ao mesmo
tempo, colocar na mesma
categoria do gênio
certos automatismos
motores e sensoriais
que, à primeira vista,
parecem não estar
relacionados com ele. O
gênio representa uma
seleção restrita entre
uma multidão de outros
fenômenos semelhantes,
dentre os numerosos
elementos subliminares
que emergem nos limites
do espectro da
consciência ou fora de
tais limites.
180. Examinaremos mais
tarde os casos de
automatismo motor e
sensorial e veremos que
não existe uma percepção
que não seja capaz de
emergir das capas
inferiores da
consciência, sob uma
forma muito
intensificada, com a
mesma rapidez de
impressão e de ação que
as inspirações mais
altas do gênio. Veremos,
por exemplo, que o homem
pode ter uma inspiração
como a que teve
Virgílio, da segunda
metade de um hexâmetro
difícil.
181. Ao fim de algum
tempo o público das
grandes cidades teve
frequentemente ocasião
de se divertir e de ser
surpreendido pelo que se
chama de jovens
calculadores, os
prodígios aritméticos,
jovens geralmente
capazes de resolver
mentalmente e quase
instantaneamente
problemas que a maior
parte de nós teria que
resolver com o lápis na
mão e durante um tempo
muito maior, sem estar
sempre seguros de
acertar.
182. A vantagem especial
que apresenta o estudo
desses prodígios é que
neles a impressão
subjetiva coincide quase
exatamente com o
resultado objetivo. O
calculador subliminar
sente que o resultado é
exato, e com efeito o é,
o que nem sempre sucede
com as verdadeiras
inspirações do gênio. Um
psicólogo americano e um
francês reuniram algumas
explicações dadas por
esses prodígios ao seu
método de trabalho. Mas
o resultado foi muito
pequeno, ainda que os
dados que possuímos
bastem para demonstrar
que, na realidade, o
trabalho havia começado
por ser subliminar e o
esforço consciente ou
supraliminar está
completo e absolutamente
ausente ou não entrava
em jogo, até que a
capacidade em questão
houvesse sofrido um
prolongado exercício,
até o ponto de facilitar
as comunicações entre as
duas camadas.
183. O prodígio, ao
chegar à idade adulta e
ao reconhecer os
artifícios aritméticos a
que recorrera
inconscientemente quando
jovem, assemelha-se a um
sujeito hipnotizável
exercitado através da
sugestão para lembrar
durante a vigília os
acontecimentos que
tiveram lugar durante o
sono hipnótico. Sob
todos os pontos de vista
é possível a comparação:
achamos que o dom de
cálculo se parece às
outras manifestações da
faculdade subliminar,
mais que os resultados
de um esforço
francamente supraliminar
como a faculdade de
análise lógica.
184. Em primeiro lugar,
essa capacidade, apesar
de seu aparente
relacionamento com a
aptidão genérica pelas
matemáticas, observa-se
indiferentemente, quer
entre as pessoas que não
possuem dotes
matemáticos e que,
inclusive, não são
inteligentes, quer entre
os verdadeiros
matemáticos. Em segundo
lugar, manifesta-se com
maior intensidade
durante a infância e com
os anos atenua-se, até
desaparecer totalmente,
assemelhando-se nisto à
capacidade visionária em
geral, à de evocar as
visões alucinatórias em
particular, cujas
faculdades, de acordo
com os resultados de
Galton e os nossos, são
mais frequentes durante
a infância e a juventude
do que na idade adulta.
(Continua no próximo
número.)
(1)
A Madonna
Sixtina é
um quadro do
artista renascentista italiano Rafael, pintado
aproximadamente entre
1513 e 1514.