Caminhos retos
“E ele lhes disse:
Lançai a rede para a
banda direita do barco
eachareis.” — (João,
capítulo 21, versículo
6.)
A vida deveria
constituir, por parte de
todos nós, rigorosa
observância dos sagrados
interesses de Deus.
Frequentemente, porém, a
criatura busca
sobrepor-se aos
desígnios divinos.
Estabelece-se, então, o
desequilíbrio, porque
ninguém enganará a
Divina Lei. E o homem
sofre, compulsoriamente,
na tarefa de reparação.
Alguns companheiros
desesperam-se no bom
combate pela perfeição
própria e lançam-se num
verdadeiro inferno de
sombras interiores.
Queixam-se do destino,
acusam a sabedoria
criadora, gesticulam nos
abismos da maldade,
esquecendo o capricho e
a imprevidência que os
fizeram cair.
Jesus, no entanto, há
quase vinte séculos,
exclamou: “Lançai a rede
para a banda direita do
barco e achareis”.
Figuradamente, o
Espírito humano é um
“pescador” dos valores
evolutivos, na escola
regeneradora da Terra. A
posição de cada qual é o
“barco”. Em cada novo
dia, o homem se levanta
com a sua “rede” de
interesses.
Estaremos lançando a
nossa “rede” para a
“banda direita”?
Fundam-se nossos
pensamentos e atos sobre
a verdadeira justiça?
Convém consultar a vida
interior, em esforço
diário, porque o Cristo,
nesse ensinamento,
recomendava, de modo
geral, aos seus
discípulos: “Dedicai
vossa atenção aos
caminhos retos e
achareis o necessário”.
Do cap. 21 do livro
Caminho, Verdade e Vida,
de Emmanuel,
psicografado pelo médium
Francisco Cândido
Xavier.