WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, SP
(Brasil)
A constante proteção divina
“Nunca te
deixarei, nem te
desampararei.”
(Paulo, Hebreus
13:5)
Vivemos num
mundo de
expiações e
provas, onde o
mal ainda é
maior que o bem,
e isso,
obviamente, não
é novidade para
ninguém, no
entanto, não
podemos esquecer
que cada
criatura está no
estágio
evolutivo que
construiu,
contando sempre
com a constante
proteção divina.
Quando Paulo de
Tarso
sentenciou:
“Nunca te
deixarei, nem te
desampararei”,
estava
informando que
os recursos e
mecanismos
necessários para
a nossa
prosperidade
espiritual
sempre estiveram
e estão à nossa
inteira
disposição.
Utilizá-los com
mais ou menos
intensidade
sempre foi uma
deliberação
exclusivamente
nossa, dentro do
livre-arbítrio
de cada um.
Sendo criados
por Deus, na
simplicidade e
na ignorância,
mas com destino
à perfeição,
sempre tivemos a
estrada aberta à
nossa frente
esperando por
nossa vontade e
esforço em
trilhá-la na
direção da
felicidade, que
nos aguarda mais
adiante.
Somos hoje o que
fizemos de nós
ao longo do
tempo, mas temos
plenas condições
de ser melhores
se desejarmos,
então, por
certo, dentro da
lógica divina,
cada um receberá
de acordo com as
suas obras, no
contexto fiel da
lei do mérito.
O teor dos
sábios e
oportunos
ensinamentos
evangélicos nos
aponta para uma
vida atrelada
aos preceitos
morais, onde
todas as metas e
propostas
humanas devam se
dirigir para a
edificação do
bem-estar dos
homens, pois
Jesus Cristo, o
modelo e guia da
humanidade,
ensinou que
devemos “Amar a
Deus sobre todas
as coisas e ao
próximo como a
nós mesmos”.
(Marcos 12:33).
Qualquer outra
direção que
deliberarmos
seguir será, sem
dúvida, a
contramão do bom
senso.
E, diante do
quadro aflitivo
e desolador em
que está
mergulhada a
humanidade, não
é difícil
compreender que
ainda não
entendemos a
verdadeira
mensagem cristã,
mesmo estando
ela clara e
evidente diante
dos nossos olhos
e raciocínios.
O egoísmo e o
orgulho
continuam sendo
nossos
companheiros no
quotidiano,
quando nos
achamos no
direito de ter
mais que os
outros e que
somos melhores
do que aqueles
que caminham
conosco. Essas
terríveis e
nefastas chagas
que enraizaram
nos corações
humanos têm
impedido que
vejamos no
próximo um irmão
de jornada, que
também tem
sonhos e aspira
pela paz.
E não
conseguindo
ainda ou não
querendo plantar
a alegria e a
felicidade nos
corações
alheios, pela
lei de causa e
efeito, também
não temos tais
benesses em
nossos corações,
daí, portanto,
decorrer o nosso
sofrimento e as
nossas
decepções.
“Ama o seu
próximo como a
si mesmo” – por
que não amamos?
“Faça ao seu
irmão o que
deseja para você
mesmo” – por
que, então, não
fazemos? “Perdoe
não sete vezes,
mas setenta
vezes sete
vezes” – por que
não perdoamos?
“Se baterem de
um lado da sua
face, oferece
também a outra”
– por que não
oferecemos? “Se
pedirem sua
capa, dê também
sua túnica” –
por que não
damos? “Se
alguém te pedir
que caminhes mil
passos com ele,
caminha dois
mil” – por que
não caminhamos?
“Se alguém quer
ser o primeiro,
seja o último de
todos e o
servidor de
todos” – por que
não somos?
A chave que tem
plenas condições
de abrir a porta
para que
encontremos o
equilíbrio,
serenidade e
estabilidade
moral está nas
mãos de Jesus.
Procurá-la em
outras direções
será retardar o
nosso progresso
espiritual e
adiar o momento
do nosso triunfo
sobre a
inferioridade
que ainda nos
domina.
Não existem
culpados pelo
que ainda somos.
Ninguém tem o
poder de impedir
a nossa ascensão
espiritual. Tudo
depende
exclusivamente
da nossa
perseverança e
determinação em
superar
obstáculos e
barreiras para
seguir em busca
dos nossos
ideais de
progresso e
prosperidade.
A providência
divina está à
nossa inteira
disposição, com
todo o seu
cabedal de
dispositivos.
Usá-la com mais
ou menos
proveito é
atribuição
própria de cada
um.
Reflitamos...