O Encontro
Fraterno com
Divaldo foi um
sucesso
Participaram do
evento 779
pessoas oriundas
de 103
cidades
brasileiras e
representantes
do Paraguai,
da
Áustria
e da Suíça
O Encontro
Fraterno com
Divaldo Franco
2012 foi
realizado no
período de 11 a
14 de outubro,
nas instalações
do Hotel
Iberostar Bahia,
a 75 km de
Salvador, na
Rodovia 099, Km
57 – Praia do
Forte/BA
(fotos).
Divaldo Franco,
anfitrião
exímio,
recepcionou
pessoalmente,
com carinho e
gratidão, os 779
participantes
que vieram de
vários Estados
do Brasil, de
diversas cidades
da Bahia e
também do
Exterior. Era
perceptível a
alegria dos
participantes.
Alguns se
reencontravam,
outros
estabeleciam
pela primeira
vez vínculos de
amizade, de
fraternidade. A
abertura do
evento foi
realizada
através de
momento de
preces
proferidas por
pessoas
selecionadas,
nos idiomas
Português,
Espanhol,
Guarani, Alemão
e Inglês,
proporcionando
momento
inusitado,
especial.
O início das
atividades foi
destinado a uma
homenagem que o
Ministério das
Comunicações e a
Empresa
Brasileira de
Correios e
Telégrafos
prestou, por
meio da
Diretoria
Regional da
Bahia, lançando,
em 11 de outubro
de 2012, um Selo
Personalizado e
um Carimbo
Comemorativo
assinalando os
60 anos da
Mansão do
Caminho,
completados em
15 de agosto
passado. A
cerimônia foi
dirigida pelo
Diretor Regional
Adjunto da EBCT,
o Sr. Marcelo
Schwab
Rodrigues,
representando o
Diretor Regional
dos Correios na
Bahia, Sr.
Claudio Moras
Garcia.
Para efetivação
do lançamento, o
carimbo
comemorativo
alusivo aos 60
anos da Mansão
do Caminho, foi
aplicado sobre
um selo
personalizado,
criado
especialmente
para este
evento,
|
|
composto
por duas
imagens
distintas
separadas
pelo
picote:
o selo
postal e
a
vinheta.
O selo
postal
apresenta
elementos
significativos
dos
símbolos
nacionais:
o mapa
do
Brasil,
preenchido
por um
ipê
florido,
e a
Bandeira
Nacional
tremulando
sob o
céu
azul.
|
A vinheta
é composta à
direita pela
bela imagem de
Joanna de
Ângelis, Mentora
Espiritual e
idealizadora do
projeto da
Mansão do
Caminho, à
esquerda a
imagem de São
Francisco de
Assis que deu a
ela o aval para
realizar o
projeto e ao
centro a imagem
do 1º prédio da
Mansão do
Caminho. Abaixo
está a inscrição
60 anos
1952-2012.
|
|
Para o ato de
aplicação do
carimbo e
assinatura da
cartela de
lançamento,
Marcelo Schwab
Rodrigues,
Diretor Regional
Adjunto,
convidou o
Professor
Divaldo Franco,
Médium, Orador
Espírita
Brasileiro e
fundador da
Mansão do
Caminho. |
Para esse ato,
também foram
convidados para
a aplicação do
carimbo e
assinatura da
cartela de
lançamento,
Nilson de Souza
Pereira,
fundador da
Mansão do
Caminho; Telma
Sarraf Barreto,
coordenadora do
setor de eventos
da Mansão do
Caminho; João
Rabelo,
representante da
Federação
Espírita
Brasileira; Ana
Maria Veronese
Beira,
representando os
benfeitores da
Mansão do
Caminho; e Jonas
Pinheiro Leitão
que representou
os colaboradores
da instituição
homenageada.
A fala inicial
de Divaldo
Franco
Após as palavras
de Marcelo
Rodrigues
enaltecendo o
trabalho
realizado pela
Mansão do
Caminho, Divaldo
Franco,
reconhecido e
agradecido,
historiou
brevemente a
trajetória da
Mansão do
Caminho, seu
perfil
operacional e
suas
transformações
sucessivas
ao longo dessas
seis décadas de
enobrecedoras
obras
assistenciais.
Marcelo Schwab
Rodrigues
entregou ao
Professor
Divaldo Franco
uma réplica
contendo o
Carimbo e o selo
recém lançados.
As peças
carimbadas e
assinadas pelas
autoridades
convidadas
passarão a fazer
parte do acervo
filatélico dos
Correios e
servirão como
fonte de
pesquisa e
registro de tão
importante
acontecimento no
contexto
histórico e
sociocultural.
Foi uma
belíssima
cerimônia com
alto significado
para o movimento
espírita
nacional e
internacional.
Engalanando o
ato foi entoado
o Hino nacional.
Após pequeno
intervalo, foi
realizado o
culto do
Evangelho. O
tema foi o
estudo das
Bem-Aventuranças
apresentadas
pelo Mestre
Nazareno.
Divaldo convidou
algumas pessoas
para explanarem,
em breves
minutos, as
mensagens
redentoras do
Cristo. Disse
Divaldo que o
Evangelho é todo
ele uma mensagem
de alegria, de
bênçãos. O
arauto do
Evangelho
frisou que esse
Encontro
Fraterno, tendo
por temática o
Amanhecer de
uma nova era,
deve se
constituir, para
cada
participante, um
demarcador, um
limite entre o
ontem e o
amanhã, onde
cada um deverá,
ao final do
evento,
posicionar-se em
patamares morais
mais elevados,
rompendo com o
passado,
estabelecendo
uma nova era
para si e para a
humanidade.
Amanhecer de uma
nova era
é o título da
mais recente
obra de Manoel
Philomeno de
Miranda,
psicografada por
Divaldo Franco.
É uma obra que
oferece um
desdobramento,
uma continuação
do livro
Transição
Planetária,
do mesmo autor e
psicógrafo. No
livro
Amanhecer de uma
nova era o
autor espiritual
esclarece que
Espíritos
evoluídos
procedentes de
outras dimensões
estão
reencarnando na
Terra, atendendo
ao apelo de
Jesus, a fim de
contribuírem com
a humanidade
terrestre.
As atividades da
sexta-feira, 12
As atividades do
dia imediato, 12
de outubro,
corroboraram os
aspectos
grandiosos dos
primeiros
momentos
vivenciados na
noite anterior.
Sentindo, todos,
as dúlcidas
inspirações para
alcançar
patamares mais
elevados,
almejavam
estabelecer
mudanças
íntimas, tão
necessárias na
vida dos que
realmente
começaram a
despertar para
os novos ares
que se fazem
presentes na
face do Planeta.
Sobre os Maias e
seu calendário,
Divaldo
apresentou as
conclusões a que
chegou o Dr.
Orlando Casares,
antropólogo do
Museu da Cidade
do México,
considerado a
maior autoridade
da cultura
Maia. O Dr.
Orlando informa,
com base em seus
estudos e
pesquisas, que
os maias não
tinham qualquer
conhecimento
sobre o fim do
mundo. Os Maias
começaram a
elaborar o seu
calendário 3.111
anos a/C.
Possuíam um
calendário civil
e outro
religioso. Eles
dividiam o tempo
em anos, esses
formavam as eras
curtas, cada uma
com 5.125 dias.
As eras curtas
faziam parte das
eras largas, com
144.000 dias,
chamada de baktun.
As eras largas
formavam os
ciclos. Segundo
esses estudos,
13 baktunes
formam um ciclo.
É um desses
ciclos que está
se encerrando no
próximo mês de
dezembro de
2012, de acordo
com o calendário
maia.
O que fascina,
salientou o
nobre expositor,
é a exatidão
desse
calendário,
comparado ao
nosso atual, são
somente 6 horas
de diferença,
adindo que a
proposta maia
para as
transformações
do Planeta Terra
foram
referendadas por
Jesus em Seu
Sermão
Profético. A Era
nova deverá ser
da
solidariedade,
do amor, da
fraternidade.
Pela Lei cósmica
do Amor, a Terra
passará a
experimentar as
características
de um mundo
regenerador, uma
nova era para a
humanidade
praticar as Leis
Morais com maior
acuidade.
A atual fase é
caracterizada
pela chegada de
entidades
oriundas de
outras dimensões
mais evoluídas.
Sábios, da
antiguidade e
modernos, estão
se reencarnando,
renascem,
igualmente, os
grandes gênios,
os pensadores,
todos
contribuindo
para que o
Planeta Terra
alcance novo
estágio mais
elevado. Os
avanços do
conhecimento
científico, as
crianças
prodigiosas que
estão renascendo
em todas as
latitudes do
Planeta
comprovam, com
seus saberes e
habilidades
precoces, que
realmente são os
seres da nova
era,
participando de
um novo período.
Várias
informações
apresentadas
pelo nobre autor
espiritual
Manoel Philomeno
de Miranda e que
se acham
contidas no
livro
Amanhecer de uma
nova era,
psicografado por
Divaldo Pereira
Franco, foram
objeto de
estudo, como
essa citação: a
criatura humana,
acossada pelos
padecimentos
contínuos ao
longo dos
milênios, outra
alternativa não
encontra, senão
a da
autoiluminação,
como caminho
seguro para a
mudança da faixa
evolutiva pela
qual vem
transitando.
O Planeta Terra
se depura nos
aspectos
geológicos,
sociológicos e
morais. Os
velhos hábitos
devem ceder
lugar às novas
injunções do
progresso,
informa o
benfeitor Manoel
Philomeno de
Miranda. Não
há outra
alternativa para
a humanidade, a
não ser eleger a
sua própria
plenitude,
saindo da faixa
das sensações
para a das
emoções. O
chamado fim do
mundo é, na
realidade, o fim
do mundo moral
inferior, onde
os velhos
hábitos devem
ceder lugar às
novas injunções
do progresso,
em uma síntese
da palavra
lúcida de Manoel
Philomeno de
Miranda.
Divaldo Franco,
o Semeador de
Estrelas,
apresentou
diversas
informações de
Joanna de
Ângelis e que
estão contidas
em suas obras,
ampliando o
conhecimento e
estimulando os
participantes a
empreender novas
atitudes,
reformulando-se
intimamente,
colaborando
efetivamente com
Jesus ao se
melhorar
moralmente,
espiritualmente.
O sofrimento,
disse o Paulo
de Tarso dos
dias atuais,
é o efeito que
as criaturas
humanas
experimentam por
violentar as
Leis de Deus. O
sofrimento é uma
lei da vida,
encarregado do
processo da
evolução. Os
fenômenos
degenerativos
produzem
sofrimento, não
é o sofrimento.
As angústias
morais, as
ansiedades
afetivas são uma
forma de
sofrimento. Há,
disse Divaldo, o
sofrimento que é
o resultado da
ação do bem ao
inverso, e o
sofrimento que é
o
desenvolvimento
dos valores da
vida no caminho
da perfeição. É
o sofrimento
natural da
evolução
orgânica,
material, das
manifestações da
vida,
esclareceu.
Há o sofrimento
resultante da má
aplicação dos
valores do bem
durante a vida,
contudo, nem
todo o
sofrimento é
sempre uma
expressão de
resgate, de
reajustamento.
Sendo o
sofrimento um
instrumento
através do qual
se expressa o
amor, pode-se
compreender o
experimentado
por Jesus,
Francisco de
Assis e outros.
Assim, nem todo
o sofrimento é
cármico. É o
sofrimento de
amor para deixar
um legado de
coragem e de fé.
Do ponto de
vista filosófico
e psicológico, o
sofrimento no
ser humano
possui suas
raízes nas
heranças
ancestrais. Ele
conduz, no
inconsciente
coletivo, a
presença dos
mitos que são os
arquétipos mais
antigos dos
processos
antropológico,
sociológico e
psicológico da
evolução.
Na rica
mitologia grega
encontra-se a
demonstração
disso através do
Mito de
Quiron. O
mito, amplamente
apresentado e
analisado, sob a
ótica
psicológica, por
Divaldo, foi o
pano de fundo
utilizado para
elucidar as
questões do
sofrimento, do
poder, do
instinto. O mito
de Quiron
pretende
demonstrar como
o sofrimento tem
as suas
peculiaridades,
possuindo um
significado
muito grande.
Divaldo
interpretou as
várias
personalidades
mitológicas
deste conto,
oportunizando
que cada um, se
possível, se
identificasse e
trabalhasse a
sua cura,
mesmo que isto
custe a
mortalidade – do
poder temporal,
por exemplo -,
para lograr a
imortalidade,
renunciando aos
prazeres
mentirosos da
vida física. A
existência da
criatura humana
na face da terra
é a de conseguir
dominar os
instintos, o
primitivismo,
desenvolvendo os
ideais de amor,
os sentimentos
elevados.
É necessário que
o self,
antes de atender
as paixões do
ego, acautele-se
com as ações que
irá desencadear.
A razão, assim
como a
criatividade e o
senso pela
beleza presente
nas artes, a
disciplina, a
vontade, a
perseverança são
os atributos
essenciais para
o
desenvolvimento.
É todo um
trabalho de
autocontrole de
autoconquista,
informou o
Professor
Divaldo.
As
circunstâncias
adversas que se
apresentam na
vida são formas
de desenvolver
aspectos
positivos ou
promover a
libertação da
personalidade
maior. A dor é
uma forma de
desenvolver a
personalidade, o
desafio é para
ensejar o
crescimento.
Sofrer é um
processo natural
da evolução
antropológica. O
sofrimento neste
belo mito de
Quiron, como
arquétipo dentro
do ser humano,
encontra dentro
do espiritismo a
presença do bem,
a presença do
mal, cabendo a
cada um diluir o
mal com todo o
bem que lhe
esteja ao
alcance.
Orador por
excelência,
Divaldo cativa
seus ouvintes,
leva-os a
refletir
profundamente
sobre os
conteúdos
expostos,
estimula-os
sutilmente a
interiorizarem-se
para que possam
ouvir o
chamado íntimo
por mudanças
salutares,
preparando dias
de plenitude.
Nas reflexões
noturnas,
Divaldo iniciou
apresentando a
resposta de
Aldous Huxley,
escritor inglês,
a seguinte
indagação que
lhe formulavam
frequentemente:
Qual é a
fórmula para uma
vida tranquila?
Já um tanto
exausto pela
insistência na
pergunta,
respondia com
ternura que essa
fórmula é a
gentileza.
As pessoas
gentis, já
assinalava Buda
540 anos antes
de Jesus, são
mais saudáveis.
Assevera a
moderna ciência
que as pessoas
gentis, produzem
quantidade maior
de
imunoglobulina,
encontrada na
saliva, e que
defende o
organismo da
ação
bacteriológica
destrutiva.
Como símbolo de
superação,
Divaldo Franco,
o peregrino
do Cristo da
atualidade
apresentou, com
sua eloquência
habitual, a
história do
maestro
George Frideric
Handel que
após
recuperar-se de
diversas
dificuldades,
inclusive de
saúde, recobrou
a autoestima, o
destaque.
Handel, um dos
maiores
compositores de
todos os tempos,
compôs
febrilmente
durante 24 dias
ininterruptos o
oratório
Messias, uma
obra sobre o
Mestre Nazareno,
cujo ponto
culminante se
encontra em O
Aleluia.
Esta ópera foi
apresentada pela
primeira vez em
Dublin, no dia
13 de abril de
1742, quando
Handel, após
ensaiar um coro
de 200 vozes,
reconquistou sua
fama, sua
glória.
George Frideric
Handel
apresentou este
mesmo oratório
no Royal
Albert Hall,
em Londres,
Inglaterra, em
uma sexta-feira
da paixão,
quando a realeza
e o público
novamente o
aplaudiram de
pé,
demoradamente.
Após esse feito,
anualmente na
sexta-feira da
paixão, essa
colossal obra é
apresentada no
Royal Albert
Hall. Handel
transferiu os
direitos
autorais para um
lar de crianças
órfãs em
Dublin/Irlanda.
Com seu verbo
catalisador,
capaz de
proporcionar a
exteriorização
de emoções aos
mais
introspectivos e
céticos, Divaldo
narrou a
comovente
história do
menino Francesco
Leonardo Beira,
nascido em 27 de
dezembro de
2000, cujo
Aleluia é
também uma doce
canção para uma
trajetória de um
anjo, de
superação e
sublimação.
Recebeu o
diagnostico de
ser portador de
um câncer na
região que une o
cerebelo ao
cérebro, quando
contava somente
com um ano e
cinco meses de
idade. Toda a
sua existência
foi essa jornada
composta por
seis cirurgias
cerebrais e
vários
tratamentos
quimioterápicos.
Jamais se
queixou, apesar
do sofrimento
que
experimentava.
Alegre,
esforçado,
enfrentava a
vida com
galhardia, um
verdadeiro
testemunho que
só os Espíritos
mais preparados
podem oferecer.
Durante nove
anos, somente em
seis meses não
necessitou de
quimioterapia.
Nenhuma
reclamação
pronunciava. Era
um anjo de
ternura.
Desencarnou em
13 de fevereiro
de 2011. Foi uma
trajetória que
crucificou toda
uma família, mas
também foi a
trajetória da
grande
libertação,
apontando à
família o
caminho da
sublimação pelo
seu exemplo.
Todos os que o
conheceram,
amaram-no. Todos
os recursos que
o amor pode dar
foram-lhe
oferecidos. Vale
a pena viver em
qualquer
circunstância,
salientou o
nobre
conferencista.
A lembrança
terna, amorosa e
corajosa de
Francesco deu
ensejo para que
a sua família
construísse na
zona oeste de
São Paulo,
Capital, perto
de um grande
hospital, um lar
para abrigar as
crianças em
tratamento
vindas do
interior,
acolhendo,
também, os
acompanhantes
familiares.
O terno pai de
Francesco,
acompanhado de
perto por sua
dedicada esposa,
presentes no
evento, numa
rara e singela
homenagem
comovedora,
entoou
suavemente a
canção
Emoções de
Roberto Carlos.
Ao finalizar,
emocionando a
todos, recebeu a
participação do
público, que
unidos em coro,
compartilhou
ativamente da
justa homenagem
ao menino-herói,
anjo
reencarnado, que
nunca se deixou
abater, sempre
sorridente,
otimista,
cativando o
afeto de todos.
Encerrando o
profícuo dia de
intensas
atividades e
recheado de
grandes emoções,
Divaldo liderou
uma experiência
de visualização
terapêutica.
Momento
especialíssimo
em que, cada um
interiorizando-se,
buscou
harmonizar-se
verdadeiramente.
A vida, disse o
incansável
orador, é um
poema, metade
são testemunhos,
metade são
bênçãos, uma
face são os
tropeços, a
outra são
alegrias, mas
quando converge
para o amor a
primeira metade
é amor e a outra
é amor, também.
As atividades do
sábado, dia 13
Que ninguém
duvide da
excelência do
bem, disse
Divaldo,
iniciando as
atividades do
dia narrando,
com sentida
emoção, o
encontro de
Jesus com seus
discípulos,
estando Ele em
Jerusalém pela
última vez,
apresentando-lhes
suas últimas
instruções, bem
como o
holocausto
iminente a que
seria submetido.
O Messias
dominado por
infinita
compaixão,
produzida por
misericórdia e
amor, anunciou
que outro
consolador
estaria entre os
homens,
relembrando suas
mensagens e
ensinando outras
que não eram
possíveis
naquela
oportunidade. Ao
longo do tempo,
próximo ou
recuado àquela
época, suas
predições foram
se
concretizando.
Naquele momento
de despedida,
Ele dá as
últimas
instruções, em
um entardecer de
fogo na
Galileia, diante
de quinhentas
testemunhas, que
se irão
reencarnando
através da
história para
repetir as Suas
lições que nunca
foram
esquecidas.
Mesmo no período
do holocausto
esse consolador
inspira os
mártires, e na
noite medieval,
apresentam-se
como estrelas de
grandeza
específica, pelo
belo, pelo
nobre, nas
personalidades
incomparáveis de
Francisco de
Assis, de Clara,
de Antônio de
Pádua, de Teresa
D’Ávila, de São
João da Cruz e
de muitos outros
que não
permitiram que
se apagasse a
chama sublime do
Evangelho.
Onde quer que o
homem se
encontre, é
incontestável
que o bem
predomine. É
natural, disse o
conferencista,
que nesse
período de ocaso
de uma época de
sombras, o homem
se encontre, em
muitos setores
do conhecimento,
envolvido na
ignorância, na
violência, na
agressividade,
na impetuosidade
malsã, na
herança das
velhas jornadas
que esculpiram
no inconsciente
individual
profundo, nas
marcas terríveis
do egotismo que
a pouco e pouco
vai se
libertando. É a
consequência
natural do
demorado período
em que se
permitiu ficar
retido na
retaguarda,
desenvolvendo
mais o
sentimento do
instinto, do que
a experiência da
emoção.
A narrativa
sobre as ações
libertadoras a
favor do rabino
Eliachim ben
Sadoc, entidade
infeliz que se
tornou
adversário de
Jesus, desde o
fim do século
XV, foi
simplesmente
impressionante,
tal como o
atendimento a
Martina,
envolvida no
processo de
reajuste. Em
ambos os casos o
amor de suas
respectivas
mães, com o
concurso dos
Benfeitores,
logrou
contribuir para
o
esclarecimento,
consolo e
reajuste. Essas
narrativas, em
todas as suas
cores e matizes,
estão no livro
Amanhecer de
uma nova era,
de Manoel
Philomeno de
Miranda/Divaldo
Franco, uma obra
de grande
relevância para
as reflexões em
torno do amor
acendrado do
Messias, e seus
fies emissários
benfeitores, em
favor da
humanidade que
ainda se
encontra
envolvida nas
lutas acerbas
entre o bem e o
mal.
Nesses
processos, onde
estão envolvidos
personagens que
se encontram em
planos
vibratórios
diferentes -
material-espiritual
-, observa-se a
excelência das
atividades de
divulgação
doutrinária, dos
passes, do
atendimento
fraterno que
devem ser
executados com
qualidade nas
instituições
espíritas. O
amor é de
essência divina
e não isenta o
amado de suas
responsabilidades,
a vitória do bem
é ilimitada e
nunca a criatura
encontra-se a
sós, pois que o
amor de Deus
permeia tudo e
todos, destacou
o expositor.
A agressividade
foi estudada
segundo dois
parâmetros: a
destrutiva e a
construtiva.
Todos a possui.
O assunto é
entendido, de um
modo geral, como
produtor de
ações
destrutivas. O
psicoterapeuta
italiano Piero
Ferrucci, em uma
análise
profunda, faz
destaque sobre a
agressividade
construtiva.
Divaldo fez
algumas
considerações
sobre esse
assunto conforme
o entendimento
de Roberto
Assagioli,
criador da
psicossíntese e
mestre de
Ferrucci. Diz
Assagioli: A
agressividade
é um impulso
sério de
autoafirmação e
de expressão de
todos os
elementos do
próprio ser, sem
qualquer
discriminação e
escolha, sem
qualquer
consideração
pelas
consequências,
sem qualquer
consideração
pelos outros.
Com base nos
estudos de
Ferrucci,
Divaldo abordou,
primeiramente, a
questão relativa
aos aspectos
destrutivos,
tais como:
autodestruição,
sarcasmo e
irritação;
crueldade,
ressentimento e
frustração;
mania de
criticar,
belicosidade e
zombaria;
sabotagem
passiva,
queixumes;
malevolência e
fanatismo;
raiva, rancor,
mau-humor e
hostilidade;
despeito e
vingança.
Como exemplos de
agressividade
construtiva, o
nobre
conferencista
citou o
grandioso e belo
trabalho
executado pelos
artistas,
escultores,
compositores. As
belíssimas
esculturas de
Michelangelo
exemplificam
muito bem o que
seja essa
agressividade
construtiva. Ele
as retirava dos
blocos brutos de
mármore a golpes
fortes de suas
ferramentas, uma
agressividade
positiva para
produzir a
beleza, a arte.
Diversas obras
da mentora
espiritual
Joanna de
Ângelis formaram
uma base sólida
onde Divaldo se
apoiou para
falar sobre os
procedimentos
libertadores,
tais como esse
que se acha
estampado no
cap. 3 do livro
Encontro com a
paz e a saúde:
O processo de
desenvolvimento
emocional, de
amadurecimento
psicológico,
inegavelmente,
apresenta-se no
ser humano,
quando este
adquire hábitos
saudáveis de
conduta
comportamental,
resultado da
superação das
suas tendências
primárias que
cedem lugar às
aspirações da
beleza, da
saúde, do
bem-estar.
O lúcido Manoel
Philomeno de
Miranda, em sua
novel obra, aqui
citada, afirma:
Diluem-se as
sombras da
ignorância,
embora persistam
alguns desmandos
do vandalismo de
breve duração. A
vitória do bem e
do amor torna-se
incontestável e,
em triunfo
instala-se o
amanhecer de uma
nova era.
O anfitrião do
Encontro
Fraterno, tal
qual um pai
amoroso, foi
deitando nos
corações
esperançosos que
o escutavam as
lições
imorredouras da
vida. Em
continuidade aos
estudos
doutrinários,
apresentou e
analisou com
acurada visão
psicológica cada
personagem e
situações que
compõe o mito
de Sísifo,
onde são
trabalhadas as
questões do ego
e do self,
da astúcia e
da realidade, do
subterfúgio e da
verdade, do
tempo - de
ansiedade, do
poder, dos
excessos, etc.
-, e o tempo da
alma, - da busca
da plenitude, do
contato com
Deus, da viagem
interior. O
self deve
sempre
predominar,
disse,
presidindo os
atos que a
criatura
amadurecida
psicologicamente
executa. O ego,
por sua vez, faz
com que a
criatura
iluda-se
pensando ter
resolvido o
problema, quando
na verdade, só
posterga,
agravando e
dificultando a
solução.
O sofrimento,
destacou
Divaldo, tem o
propósito de
despertar a
consciência de
sono, de
libertar os
valores e
possibilidades
que se encontram
na sombra. A
culpa possui uma
função nobre no
psiquismo, o de
colocar o ego em
contato com a
consciência
superior. É
necessário o
constante
desenvolvimento
do processo de
autoconhecimento.
Para que a
transformação
psíquica ocorra
é fundamental
que se aceite as
próprias faltas,
por menores que
sejam quando
comparadas com
as do próximo.
Não basta
somente
reconhecer,
intelectualmente,
que se é
portador de
fraquezas, é
necessário
buscar a
autoiluminação.
Tornemo-nos
bem-aventurados
e penetremos no
reino da
plenitude,
destacou o
peregrino de
Jesus,
Divaldo Franco.
É necessário que
o homem aprenda
a domesticar os
pensamentos e os
instintos, não
atendendo aos
seus
impositivos.
Quando o homem
psicológico
sobrepujar o
homem
fisiológico, já
estará na nova
era. No novo
período, os
dramas
obsessivos
desaparecerão
por não mais
encontrar clima
psíquico para
tal. Nesse
intercâmbio
planetário,
Espíritos de
maior
envergadura
moral,
intelectual e
detentores de
sensibilidade
mais apurada,
oriundos de
esferas mais
elevadas,
estarão lado a
lado com a
humanidade
terrestre,
construindo a
trajetória
luminífera do
amor.
Inúmeras
perguntas muito
bem elaboradas
foram
realizadas,
ensejando ao
conferencista,
aglutinador de
multidões,
prestar mais
alguns
esclarecimentos
sobre os
diversos
assuntos
abordados
relativos à
temática
proposta do
amanhecer de uma
nova era.
Concluído o
período das
respostas,
passou Divaldo a
conduzir os
participantes em
mais um
excelente
exercício de
visualização,
com alto grau de
aproveitamento.
As atividades do
domingo, dia do
encerramento
O domingo
amanheceu
radiante. O
amanhecer, que
se faz presente
sempre muito
cedo na Bahia,
recepcionava,
por assim dizer,
as criaturas
ávidas de
bênçãos divinas,
dando-lhes a
sustentação
necessária para
empreender as
lutas de
autoiluminação.
Para os
participantes do
encontro
iniciava-se a
conclusão de um
trabalho repleto
de conceitos,
experiências,
convívio e,
naturalmente,
provocava
lembranças e
reflexões sobre
os conteúdos
expostos nos
dias
imediatamente
anteriores. A
expectativa do
encerramento,
das despedidas,
ensejava
oportunidades de
demonstrações de
gentileza,
gratidão,
fraternidade,
amizade, o que
efetivamente
ocorreu em
profusão.
Divaldo Franco,
incansável,
dinâmico,
alegre, atendia
a cada um que o
buscou para uma
palavra amiga.
Gestos simples
de gentileza,
mas plenos de
sentimentos
fraternais,
amorosos, de
gratidão pelo
muito que cada
um pôde absorver
nos conteúdos
iluminativos
expostos durante
esse encontro
fabuloso, eram
plenamente
perceptíveis.
Foram várias
horas de
aquisição de
conhecimentos de
alta
significação,
fomentadores de
mudanças, de
capacitação. A
transformação da
paisagem íntima,
para melhor, a
autoiluminação
serão
decorrências
naturais do
esforço de cada
um, tornando-se
mais apto, em
curto e longo
prazo, para
realizar a
integração
harmônica do
eixo ego-self.
Na conclusão do
Encontro
Fraterno 2012, o
arauto do
evangelho
enalteceu, uma
vez mais, as
virtudes da
gentileza.
Devotou sua
gratidão imensa
aos inúmeros
membros da
família Mansão
do Caminho que
se desdobraram
para bem atender
as suas tarefas,
bem como a todos
os participantes
pela convivência
fraterna, rica
de ternura, de
gentileza e
espiritualidade.
A alegria de
conviver, de
compartilhar, de
viver as
experiências da
era nova, desde
já, ficará
indelevelmente
gravada no
íntimo de cada
um que lá esteve
e naqueles
outros mais de
seis mil que
participaram, ao
vivo, assistindo
pela TVCEI.
Ao longo do
evento foi
disponibilizado
um mural onde
foram afixadas
frases, por quem
assim o
desejasse, e que
exprimissem
conceitos de
gentileza. O
mural da
gentileza, assim
denominado,
revelou, nas dez
frases
aleatoriamente
escolhidas, o
grau de
sensibilidade,
de compreensão,
de erudição, de
emoções
elevadas. A cada
uma dessas dez
frases Divaldo
fez uma análise
psicológica,
traçando um
perfil de seu
autor não
identificado.
Gentileza, disse
Divaldo, é
estarmos
programando a
nossa vida com a
certeza absoluta
de que Deus está
conosco
inspirando-nos
na conquista do
Universo.
O orador por
excelência e
lídimo
trabalhador do
Cristo, Divaldo
Franco
apresentou as
doze propostas
da psicossíntese
propostas pelo
notável Piero
Ferrucci,
psicoterapeuta e
filósofo
italiano,
discípulo de
Roberto
Assagioli, o
fundador da
psicossíntese.
São elas:
dedique,
diariamente,
algum tempo para
o autoencontro;
exercita o
silêncio;
harmonize-se com
o corpo e suas
sensações; entre
em paz com suas
emoções; observe
e recicle seus
pensamentos;
desidentifique-se
dos desejos e
falsas
necessidades;
conheça,
harmonize e
integre suas
subpersonalidades;
contempla a
beleza da vida
ao teu redor;
utilize sua
imaginação
frente aos
conflitos;
busque o
aprendizado nas
situações
adversas da
vida; atue com
vontade,
disciplina e
persistência; e
estabeleça
diálogos
constantes com o
self.
Para cada uma
dessas propostas
Divaldo
apresentou as
interpretações
de Joanna de
Ângelis, de
Deepak Chopra e
do próprio
Ferrucci.
Autoconhecendo-se,
o ser humano irá
alcançar a
alegria de
viver, uma
satisfação
incontida pela
bênção da vida,
passando a
valorizar
quaisquer
circunstâncias
nas quais se
encontre. A
função da vida é
enriquecer o
homem de
alegria, de
liberdade, de
evolução,
sintetizou o
Professor
Divaldo.
Cada
participante,
nas palavras de
Divaldo, chegou
buscando e
estudando as
Bem-aventuranças
e saiu
bem-aventurado
pelo
conhecimento,
pelo despertar
da
autoconsciência,
pela presença
divina
conscientemente
identificada em
si, pelo ensejo
que teve para
dar-se conta de
que é muito mais
feliz do que
desafortunado.
Desejando
bênçãos, rogou a
Deus que torne
bem-aventurado a
cada um. Divaldo
encerrou esse
encontro de
fraternidade, de
esperanças, de
estímulos e
confiança onde
cada um é
possuidor de um
potencial
imensurável para
construir, já,
dentro de si, a
nova era.
O Encontro
Fraterno 2012 em
números
Foram 779
participantes
oriundos de 103
cidades de 23
Estados e do
Distrito
Federal, bem
como das
representações
da Áustria (2),
provenientes de
duas cidades; da
Suíça (2),
também de duas
cidades; e do
Paraguai, vindos
de Assunção (2).
As cidades com
maior número de
inscritos foram:
Salvador - 170;
Recife - 66;
Cuiabá - 59;
Curitiba - 59; e
São Paulo - 38.
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Para fazer o
transporte até o
Hotel Iberostar
– ida e volta -
foram utilizados
13 ônibus, com
saídas do
aeroporto, do
Shopping Center
Iguatemi e da
Mansão do
Caminho. |
O Encontro foi
um sucesso
absoluto. Nos
comentários que
se ouviam era
perceptível o
desejo de
exercer a
vontade para
aplicar, no
cotidiano, os
conceitos e
propostas de
renovação
íntima,
preparando-se
para a ação,
agora e em um
mundo
regenerador.
Muitíssimo
obrigado,
Divaldo, que
continues
semeando o
conhecimento e a
esperança nos
corações aflitos
de todos nós,
lecionando as
mensagens
imorredouras do
Mestre Nazareno,
a quem rogamos
te abençoar e
proteger. Penso
traduzir, assim,
modestamente,
como gesto de
gentileza, o
sentimento de
cada
participante.
Em todos os
momentos
iniciais de cada
atividade o
público foi
mimoseado com
excelentes e
variadas
interpretações
musicais
executadas por
exímios músicos
e cantores. Foi
uma verdadeira
terapia,
produzindo
enlevo,
preparando as
mentes e
corações. A boa
música, informou
Divaldo, é capaz
de tornar-se
terapêutica.
Divaldo Franco
motivado pelo
amor,
alimenta-se do
trabalho de
divulgação das
mensagens
imortais do
Messias,
doando-se por
completo ao seu
próximo.
No dia 17, nova
viagem para
novas tarefas no
exterior
Tendo concluído
esse excelente
trabalho
realizado em
quatro fecundos
dias, o
Embaixador da
Paz no Mundo,
empreendeu nova
viagem
internacional
para atender
seus
compromissos
doutrinários na
Ásia e Oceania.
No último dia 17
de outubro
Divaldo Franco
se encontrou em
São Paulo com o
casal Jorge e
Lúcia Moehlecke,
do Rio Grande do
Sul, que o
acompanham nesta
viagem, rumando
a Londres. Após
11 horas de voo,
permaneceram no
aeroporto
Heathrow por
mais 13 horas,
aguardando o voo
com destino a
Singapura. Foram
mais 12h50min de
viagem aérea,
chegando à bela
cidade asiática
no dia 19 Out
12, ao
entardecer,
totalizando 38
horas de viagem
desde
Salvador/BA,
enfrentando as
dificuldades
naturais de um
fuso horário de
11 horas a mais.
Em Singapura
foram dois dias
de profícuos
encontros, dias
20 e 21 de
outubro.
A sequência
dessa viagem
empreendida pelo
Paulo de
Tarso dos Dias
Atuais assim
se apresenta:
Dias 22 e 23 Out
- Auckland/Nova
Zelândia; 24 e
25 Out –
Adelaide/Austrália;
e 26 a 30 Out -
Sydney
/Austrália.
Somente o amor
acendrado que
Divaldo nutre
pelos seus
semelhantes é
capaz de
explicar a sua
saga em prol da
humanidade, do
amor, da
divulgação da
Doutrina
Espírita, da
paz, da
caridade. Esses
objetivos nobres
sustentam-no,
desde sempre, e
mais agora
quando já se
encontra com 85
anos de idade.
Que homem é esse?
De onde ele
retira a energia
para tantas e
diversificadas
viagens e
atividades que
envolvem
aspectos
singulares onde
quer que vá,
senão do amor em
seu significado
maior e do
compromisso com
o Messias.
Nota do Autor:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke.
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