WELLINGTON BALBO
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Bauru, SP (Brasil) |
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Valores morais
Vive-se uma
época repleta de
transformação e,
naturalmente,
mudanças.
Aliás, duas
certezas da
vida: a morte e
as mudanças.
“Verdades” são
derrubadas, como
castelos de
areia que
desmoronam ao
contato com a
água, enquanto
novos paradigmas
surgem ao mesmo
tempo em que a
Vida prossegue
em seu ritmo de
evolução e
progresso. E
dentro deste
contexto caminha
a sociedade e
com ela os
Espíritos
imortais
encarnados neste
planeta. E no
compasso da
evolução, com a
chegada e
partida dos
Espíritos
obedecendo aos
ditames das leis
inexoráveis,
alguns valores
são
questionados,
outros
desprezados e
alguns ainda
“inventados”.
Eis, portanto,
que aparecem
algumas
reflexões
pertinentes:
Será que
regredimos em
termos de
moralidade ao
nos esquecermos
pelo caminho do
tempo alguns
valores? E, mais
ainda, será que
esses valores
foram, de fato,
esquecidos?
Obviamente que
não se esgota
tema tão
complexo em
pequeno artigo,
no entanto, para
que se levante a
“poeira” e o
assunto venha à
baila para
estudo, se faz
necessário
abordá-lo, mesmo
que em poucas
palavras.
A Terra, como
planeta de
provas e
expiações,
recebe Espíritos
dos mais
diversos graus
evolutivos.
Alguns mais
experientes já
despertaram para
as realidades
imortais e, por
isso, procedem
de maneira
coerente perante
as leis que
regem a vida. Ou
seja, respeitam,
colaboram,
servem, amam...
Outros, porém,
ainda não
internalizaram
alguns valores
morais e, por
isso, embora
tenham atingido
um certo
desenvolvimento
intelectual,
portam-se de
forma
inadequada,
desrespeitando
os mais
basilares
direitos do
semelhante.
Percebe-se,
então, que os
valores que a
sociedade traz
em seu bojo são
a somatória dos
valores
individuais que
possui cada ser
humano. E esses
valores
individuais
variam de acordo
com o grau
evolutivo
alcançado pelo
Espírito.
Compreende-se,
portanto, que a
educação dos
Espíritos é
fator
fundamental para
que os valores
morais dos
habitantes de
nosso planeta
elevem-se.
E como fazer com
que esses
valores morais
sejam adquiridos
pelos Espíritos
que caminham por
aqui? A Doutrina
dos Espíritos
ensina que o
período da
infância é o
mais propício
para transmitir
os valores
morais,
porquanto a
criança está
mais receptiva
às informações
que lhe são
passadas pelos
pais e
educadores.
Logo, fácil
entender que
investir na
criança é o meio
mais eficaz para
que valores
morais e éticos
não sejam
deturpados,
esquecidos ou
desprezados. Os
pais e
educadores,
portanto, têm
grande
responsabilidade
neste quesito.
Devem,
necessariamente,
desde tenra
idade, dialogar
e criar
mecanismos para
que o lar e a
escola sejam
locais onde os
pequeninos
possam se
desenvolver
moralmente.
É justamente
como ensina
Allan Kardec na
questão 685 a de
O Livro dos
Espíritos: “Há
um elemento que
não se ponderou
bastante, e sem
o qual a ciência
econômica não
passa de teoria:
a educação. Não
a educação
intelectual, mas
a moral, e nem
ainda a educação
moral pelos
livros, mas a
que consiste na
arte de formar
os caracteres,
aquela que cria
os hábitos
adquiridos”.
A fantástica
colocação do
pedagogo francês
mostra a
relevância de
empreender
frenético
trabalho para
que os valores
morais sejam
adquiridos pelos
Espíritos que
transitam por
aqui, tornando,
assim, a Terra
um local onde o
respeito e o
amor prevalecem
como valores
centrais que
jamais devem ser
desprezados.
Eis, pois, um
trabalho nosso e
intransferível:
a educação, seja
no lar ou na
escola!