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Crônicas e Artigos

Ano 6 - N° 284 - 28 de Outubro de 2012

WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, SP (Brasil)
 


Valores morais


Vive-se uma época repleta de transformação e, naturalmente, mudanças. Aliás,  duas certezas da vida: a morte e as mudanças. “Verdades” são derrubadas, como castelos de areia que desmoronam ao contato com a água, enquanto novos paradigmas surgem ao mesmo tempo em que a Vida prossegue em seu ritmo de evolução e progresso. E dentro deste contexto caminha a sociedade e com ela os Espíritos imortais encarnados neste planeta. E no compasso da evolução, com a chegada e partida dos Espíritos obedecendo aos ditames das leis inexoráveis, alguns valores são questionados, outros desprezados e alguns ainda “inventados”.

Eis, portanto, que aparecem algumas reflexões pertinentes:

Será que regredimos em termos de moralidade ao nos esquecermos pelo caminho do tempo alguns valores? E, mais ainda, será que esses valores foram, de fato, esquecidos?

Obviamente que não se esgota tema tão complexo em pequeno artigo, no entanto, para que se levante a “poeira” e o assunto venha à baila para estudo, se faz necessário abordá-lo, mesmo que em poucas palavras.

A Terra, como planeta de provas e expiações, recebe Espíritos dos mais diversos graus evolutivos. Alguns mais experientes já despertaram para as realidades imortais e, por isso, procedem de maneira coerente perante as leis que regem a vida. Ou seja, respeitam, colaboram, servem, amam...

Outros, porém, ainda não internalizaram alguns valores morais e, por isso, embora tenham atingido um certo desenvolvimento intelectual, portam-se de forma inadequada, desrespeitando os mais basilares direitos do semelhante. Percebe-se, então, que os valores que a sociedade traz em seu bojo são a somatória dos valores individuais que possui cada ser humano. E esses valores individuais variam de acordo com o grau evolutivo alcançado pelo Espírito. Compreende-se, portanto, que a educação dos Espíritos é fator fundamental para que os valores morais dos habitantes de nosso planeta elevem-se.

E como fazer com que esses valores morais sejam adquiridos pelos Espíritos que caminham por aqui? A Doutrina dos Espíritos ensina que o período da infância é o mais propício para transmitir os valores morais, porquanto a criança está mais receptiva às informações que lhe são passadas pelos pais e educadores. Logo, fácil entender que investir na criança é o meio mais eficaz para que valores morais e éticos não sejam deturpados, esquecidos ou desprezados. Os pais e educadores, portanto, têm grande responsabilidade neste quesito. Devem, necessariamente, desde tenra idade, dialogar e criar mecanismos para que o lar e a escola sejam locais onde os pequeninos possam se desenvolver moralmente.

É justamente como ensina Allan Kardec na questão 685 a de O Livro dos Espíritos: “Há um elemento que não se ponderou bastante, e sem o qual a ciência econômica não passa de teoria: a educação. Não a educação intelectual, mas a moral, e nem ainda a educação moral pelos livros, mas a que consiste na arte de formar os caracteres, aquela que cria os hábitos adquiridos”.

A fantástica colocação do pedagogo francês mostra a relevância de empreender frenético trabalho para que os valores morais sejam adquiridos pelos Espíritos que transitam por aqui, tornando, assim, a Terra um local onde o respeito e o amor prevalecem como valores centrais que jamais devem ser desprezados. Eis, pois, um trabalho nosso e intransferível: a educação, seja no lar ou na escola! 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita