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Questões Vernáculas
Ano 6 - N° 285 - 4 de Novembro de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
BLOG
ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 

 

Veja se existe algum erro no diálogo abaixo:

– Porque você não veio?

– Não vim porque não quis; esta a razão porque não vim.

– É como minha avó dizia: às vezes não sabemos o porque das coisas.

O leitor atento verá que há, sim, mais de um erro, todos eles relacionados com o emprego da palavra porque.

Depois de corrigido, eis como ficou o diálogo:

Por que você não veio?

– Não vim porque não quis; esta a razão por que não vim.

– É como minha avó dizia: às vezes não sabemos o porquê das coisas.

*

Fizemos uma pesquisa com algumas senhoras de instrução bem singela, assim que um amigo explanou, em nosso grupo, a Parábola do Filho Pródigo. A pergunta foi: Qual o significado das palavras pródigo e cevado usadas na conhecida narrativa? Ninguém, dentre os ouvintes, soube responder.

Pródigo [do lat. prodigu.], no exemplo citado por Jesus, significa aquele que despende com excesso, dissipador, esbanjador, mas a palavra aplica-se também a quem é generoso, liberal, que distribui, que faz ou emprega profusamente e sem dificuldade.

Cevado é o mesmo que engordado, nutrido, farto, cheio. Bezerro cevado é, pois, aquele que está pronto para ser abatido e servir de alimento.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita