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Um minuto com Chico Xavier

Ano 6 - N° 285 - 4 de Novembro de 2012

JOSÉ ANTÔNIO VIEIRA DE PAULA
depaulajoseantonio@gmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 

 

Na semana passada, comentamos sobre o profundo carinho que a apresentadora Hebe Camargo dispensava ao nosso querido Chico, diante das câmeras da TV e ao vivo, amenizando, assim, tantas agressões que o médium recebia daqueles que, por não compreenderem a importância do Espiritismo para nosso mundo, o ofendiam gratuitamente.

Por isso, nossa coluna desta semana não visa apenas mostrar a grandeza de Chico, mas, também, a atenção especial que a apresentadora lhe dispensava, o que nos leva a crer que, muito provavelmente, o próprio Chico teria ido abraçar e confortar Hebe no seu novo amanhecer.

Vejamos uma das perguntas que estão registradas no livro:  “Jesus em nós”, editado pela GEEM.

Hebe: Alguém já falou que, ao seu lado, a gente tem a sensação de estar em contato com Jesus? Eu gostaria que você transmitisse essa sensação aos nossos telespectadores, porque você é exatamente a conexão da Terra com o Mundo onde estão nossos entes queridos que já partiram...

Chico: Você é sempre maravilhosa, porque a sua bondade transparece de todas as suas palavras. Eu não posso ter a presunção de um laço íntimo com Nosso Senhor Jesus Cristo; eu tenho a fé que o cristão procura e deve cultivar naquele que realmente é a luz dos nossos caminhos.

Logo depois do nascimento de Jesus, houve, existiu uma figura que sempre me impressionou muito; ela é descrita no versículo 25 do capítulo 2 do Evangelho do Apóstolo São Lucas. É a figura de Simeão que viveu talvez mais de 80 anos esperando Jesus. Quando soube que uma criança tinha sido levada ao templo para ser registrada, Simeão foi ao templo verificar e quando contemplou os olhos de Jesus, ele, então, disse: “Senhor, agora despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque os meus olhos viram a salvação”. Esse homem se chamava Simeão e era um grande varão do templo apostólico e que passou para a vida espiritual logo depois de fixar os olhos em Jesus, Jesus recém-nascido.

Então, eu penso como teriam sido felizes aqueles que realmente viram os olhos de Jesus, porque, por mais que eu busque no Evangelho alguém que tenha visto diretamente os olhos de Nosso Senhor Jesus Cristo recém-nato, eu não encontro ninguém, além do grande Simeão, que já numa velhice muito avançada contemplou os olhos do menino e disse: - “Senhor, despede em paz o teu servo, porque os meus olhos já viram a salvação”.

Eu imagino a beleza e a iluminação dos olhos de Nosso Senhor Jesus Cristo, mesmo recém-nato, iluminando os nossos caminhos, porque o próprio Simeão, na saudação que pronunciou, disse: “Eis que Ele veio para alumiar os nossos caminhos”.

E a gente nota que todas as comunidades, todos os grupos sociais que se afastam de Jesus, como que entram numa certa perturbação (parece-nos, mas este verbo não é bem próprio).

A gente compreende que sem Jesus a nossa vida não tem significação, a significação exata que deveria ter e nós nos perdemos, nos tresmalhamos, porque estamos sem aquela bússola que nos indica o caminho. 



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita