Na semana passada,
comentamos sobre o profundo
carinho que a apresentadora
Hebe Camargo dispensava ao
nosso querido Chico, diante
das câmeras da TV e ao vivo,
amenizando, assim, tantas
agressões que o médium
recebia daqueles que, por
não compreenderem a
importância do Espiritismo
para nosso mundo, o ofendiam
gratuitamente.
Por isso, nossa coluna desta
semana não visa apenas
mostrar a grandeza de Chico,
mas, também, a atenção
especial que a apresentadora
lhe dispensava, o que nos
leva a crer que, muito
provavelmente, o próprio
Chico teria ido abraçar e
confortar Hebe no seu novo
amanhecer.
Vejamos uma das perguntas
que estão registradas no
livro: “Jesus em nós”,
editado pela GEEM.
Hebe:
Alguém já falou que, ao seu
lado, a gente tem a sensação
de estar em contato com
Jesus? Eu gostaria que você
transmitisse essa sensação
aos nossos telespectadores,
porque você é exatamente a
conexão da Terra com o Mundo
onde estão nossos entes
queridos que já partiram...
Chico:
Você é sempre maravilhosa,
porque a sua bondade
transparece de todas as suas
palavras. Eu não posso ter a
presunção de um laço íntimo
com Nosso Senhor Jesus
Cristo; eu tenho a fé que o
cristão procura e deve
cultivar naquele que
realmente é a luz dos nossos
caminhos.
Logo depois do nascimento de
Jesus, houve, existiu uma
figura que sempre me
impressionou muito; ela é
descrita no versículo 25 do
capítulo 2 do Evangelho do
Apóstolo São Lucas. É a
figura de Simeão que viveu
talvez mais de 80 anos
esperando Jesus. Quando
soube que uma criança tinha
sido levada ao templo para
ser registrada, Simeão foi
ao templo verificar e quando
contemplou os olhos de
Jesus, ele, então, disse:
“Senhor, agora despede em
paz o teu servo, segundo a
tua palavra, porque os meus
olhos viram a salvação”.
Esse homem se chamava Simeão
e era um grande varão do
templo apostólico e que
passou para a vida
espiritual logo depois de
fixar os olhos em Jesus,
Jesus recém-nascido.
Então, eu penso como teriam
sido felizes aqueles que
realmente viram os olhos de
Jesus, porque, por mais que
eu busque no Evangelho
alguém que tenha visto
diretamente os olhos de
Nosso Senhor Jesus Cristo
recém-nato, eu não encontro
ninguém, além do grande
Simeão, que já numa velhice
muito avançada contemplou os
olhos do menino e disse: -
“Senhor, despede em paz o
teu servo, porque os meus
olhos já viram a salvação”.
Eu imagino a beleza e a
iluminação dos olhos de
Nosso Senhor Jesus Cristo,
mesmo recém-nato, iluminando
os nossos caminhos, porque o
próprio Simeão, na saudação
que pronunciou, disse: “Eis
que Ele veio para alumiar os
nossos caminhos”.
E a gente nota que todas as
comunidades, todos os grupos
sociais que se afastam de
Jesus, como que entram numa
certa perturbação
(parece-nos, mas este verbo
não é bem próprio).
A gente compreende que sem
Jesus a nossa vida não tem
significação, a significação
exata que deveria ter e nós
nos perdemos, nos
tresmalhamos, porque estamos
sem aquela bússola que nos
indica o caminho.