Nesta obra,
Herculano
denuncia um
triste incidente
ocorrido no meio
espírita
brasileiro: a
adulteração de
uma das obras
básicas da
doutrina
espírita, O
Evangelho
segundo o
Espiritismo,
levada a efeito
pela Federação
Espírita de São
Paulo em julho
de 1974. Na
edição
adulterada, que
vendeu cerca de
30.000
exemplares, o
Departamento do
Livro da FEESP
pôs em prática
aquilo que
denominou “um
plano de
completa e total
revisão de toda
a Codificação
Doutrinária de
Allan Kardec”
(como se
houvesse, na
atualidade,
algum ser humano
capaz de
“revisar” ou
“atualizar” as
obras básicas da
Codificação).
Chega um momento
em que temos de
dar testemunho
da nossa
convicção, da
nossa fidelidade
aos princípios
que esposamos.
Se não formos
capazes de
defendê-los,
damos uma prova
de insegurança
moral e traímos
a nós mesmos. A
traição aos
nossos
princípios é um
insulto à nossa
dignidade
pessoal, que se
revela
inconsistente.
Os que assim
procedem só têm
um meio de
reabilitação: a
retratação
pública e a
renúncia aos
cargos que
exercem no plano
doutrinário que
traíram. Chico
Xavier e
Herculano Pires
somaram esforços
para fazer,
deste livro, um
volume vigoroso
em defesa da
Doutrina.
Leitura
obrigatória para
os espíritas.
Previne-os
contra a
estagnação
simplória na
crença e a
aceitação de
“mentores” deste
e do outro mundo
que, por meios
tipicamente
farisaicos,
atrelam
facilmente os
ingênuos e os
vaidosos ao
carro fantasioso
das suas
pretensões.
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