ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
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Mediunidade
também na mídia
Os temas
apresentados
pelo Espiritismo
vivem agora a
época de
explosão na
mídia. Antes
eram
ridicularizados,
expostos até com
agressão ou
ironia, e agora
surgem marcantes
no cotidiano
humano. É que,
pela
naturalidade da
ideia espírita –
não inventada,
nem imaginada,
mas lei natural
–, os princípios
que estruturam o
Espiritismo
estão
gradativamente
sendo absorvidos
e assimilados
pela cultura,
pelos formadores
de opinião e
pelo público em
geral,
exatamente como
fruto do
amadurecimento
da mentalidade
humana.
Não é de se
admirar, mas de
se alegrar com
os novos tempos.
É muito natural
que isso ocorra,
é inevitável,
pois que o
Espiritismo está
nas próprias
leis naturais.
Faltava apenas o
amadurecimento
trazido pela Lei
de Progresso,
como igualmente
exposta em O
Livro dos
Espíritos.
Filmes, novelas,
documentários,
peças teatrais e
músicas,
entrevistas e
variados
programas de
rádio e TV já
trazem o cunho
espiritualista e
com facilidade
migram para os
temas estudados
pela Doutrina
Espírita. A
reencarnação e a
mediunidade,
antes
contestadas e
com grande
resistência,
hoje são
tratadas com
naturalidade,
especialmente
fora do
movimento
espírita.
No caso
específico da
mediunidade,
especialmente
com as
facilidades
apresentadas
pela internet,
os filmes,
entrevistas e
documentários –
nacionais ou não
– já trazem
expressiva dose
de
esclarecimento,
apesar de
pequenas
distorções e
faltando ainda a
clareza de O
Livro dos
Médiuns como
aporte para o
correto
proceder.
Isso faz pensar
no cuidado que
expositores,
articulistas e
escritores,
médiuns,
dirigentes e
instituições
devemos ter no
trato com essa
extraordinária
faculdade humana
que é a
mediunidade, não
exclusiva do
Espiritismo, mas
por ele
orientada.
Agora que há
mais busca pelo
conhecimento
espírita, nas
instituições,
motivada pelas
facilidades da
internet, o
compromisso se
agrava:
seriedade com a
temática deve
ser tratada,
priorizando o
esclarecimento
genuíno trazido
pela
Codificação.
Prevenindo-nos
de fanatismo,
endeusamento de
médiuns ou
palestrantes,
dirigentes ou
aplicadores dos
recursos do
passe, todos
somos
responsáveis
pelo
encadeamento que
dermos à prática
mediúnica em
nome do
Espiritismo.
Na recepção das
pessoas ou no
atendimento
fraterno, na
organização do
programa de
atividades nas
instituições, há
de se superar
condicionamentos,
posturas
arcaicas ou
autoritarismo e
ameaças de
qualquer
espécie,
partindo para um
correto
direcionamento,
a fim de que a
pessoa estude e
conheça o
Espiritismo,
para não se
equivocar na
prática
mediúnica que, a
cada dia, se
torna mais comum
nos diferentes
estágios de
vivência humana,
independente de
crença, sexo,
condição social
e outros fatores
que poderiam ser
citados.
Para isso é
insuperável o
monumental “O
Livro dos
Médiuns” que,
diga-se de
passagem, não
pode ser
esquecido,
inclusive pelos
veteranos.
Devemos todos
estudar a obra
continuamente
para oferecer
orientação
segura a tanta
gente que chega.
E aqueles que
estão
diretamente
envolvidos com a
prática
mediúnica nunca
devem se
declarar
sabedores da
obra porque são
espíritas há
décadas ou desde
o nascimento.
Como diz um
velho amigo, se
não abrimos há
uma semana
qualquer dos
livros da
Codificação,
estamos já
desatualizados
por uma semana,
tamanho o
conteúdo
didático das
obras que cresce
aos nossos
olhos, conforme
avança a lei
inevitável do
progresso que
amadurece as
criaturas
humanas e, por
consequência, a
sociedade em seu
todo.
Por tudo isso,
podemos ver a
atualidade e a
grandeza da
Codificação
Espírita.