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O Espiritismo responde
Ano 6 - N° 289 - 2 de Dezembro de 2012
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
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ESPIRITISMO SÉCULO XXI
 



Em carta publicada nesta mesma edição, o leitor Alessandro Martins, do Rio de Janeiro-RJ, indaga por que nos centros espíritas não existem grupos como os Alcoólicos Anônimos e os Narcóticos Anônimos, tendo em vista que são muitas as pessoas necessitadas de tratamento contra o álcool e as chamadas drogas ilícitas.

No tocante à necessidade de que as casas espíritas se dediquem mais aos problemas citados, o leitor tem inteira razão. Mas, a bem da verdade, é preciso que se diga que, embora sejam raros, existem, sim, no meio espírita instituições que atuam em ambos os casos.

De fato, os recursos espíritas seriam de grande valia para as pessoas que desejam livrar-se do álcool ou da dependência química; no entanto, não podemos ignorar que, no caso dos dependentes químicos em geral, é também necessário e fundamental o concurso dos profissionais da área de saúde – médicos, enfermeiros, psicólogos e terapeutas ocupacionais – e, além disso, em grande parte dos casos, a existência de um ambiente adequado onde as atividades e as diversas etapas do tratamento possam ser desenvolvidas, condições que os centros espíritas normalmente não apresentam.

Com relação aos dependentes do álcool, muitos centros espíritas promovem, em suas próprias dependências, atividades parecidas com as realizadas pelos Alcoólicos Anônimos, cuja metodologia é, como se sabe, tida por vários especialistas como a melhor que existe em todo o mundo, no que diz respeito ao tratamento do alcoolismo.

Em determinada cidade de Minas Gerais surgiu, tempos atrás, um problema na execução desse tipo de atividade, motivado pelo fato de que existem alcoólatras que são também fumantes e alguns deles, durante as sessões do grupo, costumavam fumar, um procedimento que não é possível admitir dentro do centro espírita.

Lembramos esse fato no sentido de que, caso algum centro espírita decida realizar algo parecido, é importante que certos cuidados sejam tomados, alertando os interessados para a necessidade de se respeitar o ambiente do centro. A abstenção do cigarro, no decurso da atividade, faz parte disso.

Na edição 38, de 13 de janeiro de 2008, desta revista, publicamos o texto intitulado Alcoolismo e obsessão, no qual é apresentada uma sugestão de como o tratamento do alcoolismo poderia ser desenvolvido dentro de um centro espírita. Eis o link que remete o interessado ao artigo: http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html


 


 
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 Revista Semanal de Divulgação Espírita