Em carta publicada nesta
mesma edição, o leitor
Alessandro Martins,
do Rio de Janeiro-RJ, indaga
por que nos centros
espíritas não existem grupos
como os Alcoólicos Anônimos
e os Narcóticos Anônimos,
tendo em vista que são
muitas as pessoas
necessitadas de tratamento
contra o álcool e as
chamadas drogas ilícitas.
No tocante à necessidade de
que as casas espíritas se
dediquem mais aos
problemas citados, o leitor
tem inteira razão. Mas, a
bem da verdade, é preciso
que se diga que, embora
sejam raros, existem, sim,
no meio espírita
instituições que atuam em
ambos os casos.
De fato, os recursos
espíritas seriam de grande
valia para as pessoas que
desejam livrar-se do álcool
ou da dependência química;
no entanto, não podemos
ignorar que, no caso dos
dependentes químicos em
geral, é também necessário e
fundamental o concurso dos
profissionais da área de
saúde – médicos,
enfermeiros, psicólogos e
terapeutas ocupacionais – e,
além disso, em grande parte
dos casos, a existência de
um ambiente adequado onde as
atividades e as diversas
etapas do tratamento possam
ser desenvolvidas, condições
que os centros espíritas
normalmente não apresentam.
Com relação aos dependentes
do álcool, muitos centros
espíritas promovem, em suas
próprias dependências,
atividades parecidas com as
realizadas pelos Alcoólicos
Anônimos, cuja metodologia
é, como se sabe, tida por
vários especialistas como a
melhor que existe em todo o
mundo, no que diz respeito
ao tratamento do alcoolismo.
Em determinada cidade de
Minas Gerais surgiu, tempos
atrás, um problema na
execução desse tipo de
atividade, motivado pelo
fato de que existem
alcoólatras que são também
fumantes e alguns deles,
durante as sessões do grupo,
costumavam fumar, um
procedimento que não é
possível admitir dentro do
centro espírita.
Lembramos esse fato no
sentido de que, caso algum
centro espírita decida
realizar algo parecido, é
importante que certos
cuidados sejam tomados,
alertando os interessados
para a necessidade de se
respeitar o ambiente do
centro. A abstenção do
cigarro, no decurso da
atividade, faz parte disso.
Na edição 38, de 13 de
janeiro de 2008, desta
revista, publicamos o texto
intitulado Alcoolismo e
obsessão, no qual é
apresentada uma sugestão de
como o tratamento do
alcoolismo poderia ser
desenvolvido dentro de um
centro espírita. Eis o link
que remete o interessado ao
artigo:
http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html
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